Menino encontra na família o apoio no tratamento 'desafiador' do câncer
Wesley Silva, de 11 anos, está há um ano em busca da cura para a leucemia. Ele encontra na família o apoio nas fases mais ‘dolorosas’ do tratamento.
A luta contra o câncer é considerada pelos pacientes como uma “longa batalha pela vida”. Além do trágico diagnóstico da doença, milhares de pessoas precisam passar pelo longo período em tratamento, nada fácil. É na família que muitos pacientes encontram o apoio necessário para vencer o temido tratamento desafiador. É o caso do menino Wesley Silva, de 11 anos, que está há um ano em busca da cura para a leucemia.
Wesley encontra na família o apoio que precisa e nas fases mais ‘dolorosas’ do tratamento. Ele já passou por uma cirurgia, oito sessões de quimioterapia e ainda aguarda outras 21 sessões de radioterapia no Hospital Regional do Baixo Amazonas. A família é do município de Juruti e está em Santarém em uma casa de apoio, que acolhe crianças com câncer. Foi necessário abandonar tudo para vir ao município.
Além de Wesley, vieram também os dois irmãos, um menino e uma menina, também menores. A mãe, Elaine Marialva Silva, trouxe na bagagem a fé e a esperança em dias melhores para o filho. Todo seu tempo é de dedicação. Ela tem suas histórias e razões para estar aqui. “É muito dolorido, só mesmo Deus sabe como a gente passa ao descobrir que tem uma pessoa na família da gente com essa doença”, relata.
Além da mãe, a presença dos irmãos na casa de apoio também funciona como uma terapia para o menino Wesley. Eles brincam a vontade, como se a doença não existisse. Para especialistas, é muito importante ao paciente contar com o apoio da família e dos amigos, desde as pequenas tarefas do dia a dia até uma atividade de motivação, um passeio, um exercício. “Nessas horas precisamos da força da família”, completa Elaine.
Dia Mundial do Câncer
A data foi instituída em 2005 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC). As ações são para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Segundo a OMS, as mortes por câncer no Brasil aumentaram 31% nos últimos 15 anos e acontecem principalmente entre os mais pobres, entre aqueles que perdem a luta porque começam a batalha tarde demais.
Fonte: G1 Santarém
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