Comerciantes da Praça Tiradentes serão remanejados
Trabalhadores serão retirados do local até domingo (30)
Decisão judicial obriga a Prefeitura a retirar os comerciantes do local. Secretaria de Infraestrutura informou que, a partir de segunda-feira (1º), o local passará por limpeza e revitalização.
Santarém - Os comerciantes que trabalham na Praça Tiradentes devem ser remanejados para o Mercadão 2000 e Mercado Municipal. A informação foi anunciada em reunião realizada na tarde desta sexta-feira (28), em Santarém, oeste do Pará, entre representantes da Prefeitura e 16 comerciantes.
Na manhã de quinta-feira (27), os comerciantes protestaram contra o mandado judicial que determina a saída deles, devido não terem outro local para trabalhar.
A Prefeitura vai cumprir a ordem judicial no próximo domingo (30). A ordem é para que na segunda-feira (1º), nenhuma barraca esteja no local.
Até este sábado (29), a Prefeitura vai ter todos os pontos definidos, uma vez que nem todos os comerciantes serão remanejados porque eles podem escolher receberem uma ajuda de custo da Prefeitura, com valor ainda não definido.
Na manhã de quinta-feira (27), os comerciantes protestaram contra a demora da Prefeitura em conseguir um local para eles trabalharem.
Para quem optar pela transferência, a Prefeitura terá o prazo de 15 dias para alocar os ambulantes. Assim que a praça for desocupada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) vai começar um trabalho de limpeza e revitalização do local.
Entenda
Vandalismo e consumo de bebidas alcoólicas são os principais problemas citados por moradores do bairro Aldeia e frequentadores da Praça Tiradentes. Essa foi a justificativa para que a Justiça determinasse a saída dos barraqueiros daquele local. A Prefeitura de Santarém foi notificada e comunicou os donos de barracas desde o mês de março para que desocupassem o espaço.
Os vendedores alegaram que não tinham outro local para trabalhar e que a falta de segurança e o vandalismo não são provenientes da atividade que eles desempenham.
Com a proximidade do encerramento do prazo que a Justiça havia dado à Prefeitura para desocupar a Praça e sem ter ainda um local definido para trabalhar, os comerciantes protestaram para cobrar atitude do poder público municipal sobre a situação.
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