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Ações socioambientais contribuem parao desenvolvimento sustentável no Oeste do Pará


Comunidades participam de iniciativas que incentivam a produção extrativista sustentável e o consciente descarte de resíduos nesta região.  

Iniciativas socioambientais na região do Rio Trombetas, Oeste do Pará, mostram como o aprendizado de novas práticas gera uma relação harmônica e agrega mais valor aos produtos extraídos da floresta. Neste Dia da Árvore (21/09) vamos conhecer duas experiências que estão trazendo benefícios para manter a floresta em pé e incentivando o descarte consciente de resíduos nesta região.  

O projeto Manejo de Copaíba envolve as comunidades quilombolas de Curuçá Mirim e Jamari, que são capacitadas para a extração sustentável do óleo e para a gestão administrativa e econômica adequada desta atividade. O propósito é incrementar a renda da comunidade por meio da extração sustentável do óleo de copaíba para garantir a conservação desta espécie.

O produto extraído é comercializado com o selo Origens Brasil, que certifica a origem orgânica rastreada e que a extração é feita com métodos e técnicas sustentáveis. Os clientes adquirem o óleo, negociando diretamente com a comunidade. “Estas iniciativas são desenvolvidas sempre com respeito à cultura, ao meio ambiente e às demandas locais”, comenta Genilda Cunha, Analista de Sustentabilidade da MRN.


Neste mês de setembro estão ocorrendo as ações da segunda campanha do  Manejo de Copaíba. Dezoito comunitários acompanham as atividades realizadas pela equipe técnica do projeto. Além da continuidade do inventário florestal da espécie Copaibeira (Copaifera sp.) e da extração de óleo, são realizadas palestras de educação ambiental, capacitações, produção de mudas de copaíba e boas práticas de manuseio do óleo de forma adequada e benéfica ao meio ambiente. Também foram feitas visitas técnicas aos viveiros de mudas e áreas de plantio de copaíba na comunidade Curuçá Mirim.

Juliney Adão, de Curuçá Mirim, que há mais de 10 anos trabalha com o óleo da copaíba, afirma que o projeto trouxe aprendizados e está melhorando a renda dele. “Melhorou porque, além de recebermos diária da empresa para a extração, o óleo que coletamos é todo nosso para comercializarmos para nossa renda. Com o projeto, ainda aprendemos a preparar mudas, que também comercializamos para a empresa fazer o replantio”, declara.


Nos próximos anos, serão aprimoradas a gestão e a organização da comunidade para formar uma cooperativa para a extração do óleo. Este projeto integra o Programa de Educação Socioambiental (PES) da Mineração Rio do Norte (MRN), executado em atendimento às condicionantes para o licenciamento ambiental, regulado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Educação Ambiental - A geração de resíduos sólidos não é exclusividade dos centros urbanos. Nas áreas rurais, ele também tem sido um problema, principalmente com relação à destinação. Para contribuir na superação desse desafio na região do Rio Trombetas, desde 2016, a MRN desenvolve o Projeto de Educação Ambiental (PEA), que envolve palestras de educação ambiental por meio das quais são abordados temas relacionados à água, à importância das árvores, animais silvestres e peçonhentos. Por meio do PEA, são repassados conceitos sobre a importância dos recursos naturais, os cuidados necessários e novas posturas que precisam ser adotadas para preservar um ambiente limpo e equilibrado para o bem-estar humano, da fauna e da flora.


Ao informar, sensibilizar e esclarecer sobre as consequências da má destinação, este projeto conscientiza e promove uma gradual mudança de comportamento da população desta área frente ao resíduo gerado por ela. As sensibilizações são desenvolvidas também com o suporte de ações lúdicas como jogos e brincadeiras associadas à palestra de educação ambiental como o jogo de tabuleiro dos animais silvestres, o jogo de tabuleiro caminho das águas e o jogo dos resíduos sólidos. “A troca de saberes, a conscientização ambiental, a aquisição e o compartilhamento do conhecimento técnico repassado, assim como a evolução socioeconômica das comunidades envolvidas nestes projetos, são os resultados positivos que mostram que estamos no caminho certo para contribuir com o desenvolvimento sustentável desta região”, avalia a Analista de Sustentabilidade da MRN Genilda Cunha.


Fonte: Temple Comunicação

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