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Empresa de Taiwan descobre que calor pode estender a vida útil de memórias flash


Companhia pretende desenvolver meio de aquecer os chips de maneira mais prática para aplicar tecnologia no mercado.


A memória flash, tipo de armazenamento encontrado comumente em celulares e pendrives, consegue ser rápida e estável na maioria dos casos, mas, como era de se esperar, tem um período de vida útil limitado. Conforme você realiza gravações, as apaga e grava outros dados por cima dos anteriores, a memória vai se desgastando até chegar ao ponto de ser inutilizada.
Agora, uma empresa de Taiwan descobriu uma maneira de estender um pouco mais esse tempo de uso de memórias flash. Segundo a empresa Macronix, a chave para uma memória flash que dure mais é a aplicação de calor nos chips. Quanto calor? 480 graus Fahrenheit (aproximadamente 249 graus Celsius).
Antes que você pense em colocar o seu pendrive no forno (não faça isso!), saiba que não funciona só aquecer a memória inteira, mas sim, partes específicas do chip. A Macronix já está estudando algumas maneiras de colocar aquecedores na placa dos chips, aquecendo só as partes necessárias.
A tecnologia ainda está longe de chegar ao mercado, mas deve ser apresentada durante a IEEE International Electron Devices Meeting, evento que acontecerá do dia 10 até 12 de dezembro.




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