Primeira telha fotovoltaica de fibrocimento do Brasil, desenvolvida pela Eternit, recebe registro do Inmetro
Com certificação, Eternit Solar começará a ser instalada em projetos-piloto em casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina e em projetos na área agrícola e aviária.
A Eternit – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, e líder de mercado no segmento de coberturas – recebeu, no final de dezembro, o registro do Inmetro para a primeira telha fotovoltaica de fibrocimento do Brasil, batizada de Eternit Solar. Após testes executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP), o novo modelo agora está certificado sob o registro 008434/2021.
Além do IEE-USP, a Eternit Solar modelo ondulada F-140 também tem instalações na Universidade de Santa Catarina (UFSC) e na unidade fabril de Atibaia, onde já é produzida a telha de concreto Tégula Solar – primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa, desde de agosto de 2021.
“Trata-se de uma tecnologia revolucionária que é parte de nossa estratégia de democratizar o acesso à energia solar a partir de fontes renováveis. Nossa expectativa é de que o novo produto alcance o alto potencial de mercado pois tem compatibilidade com as telhas tradicionais de fibrocimento”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit.
Diferenciais
Desenvolvido desde 2020, o produto passou por um processo de adequação na geometria a fim de permitir a incorporação das células fotovoltaicas. “É importante ressaltar que o peso da telha permanece praticamente o mesmo, permitindo instalação em estruturas pré-existentes, sem necessidade de modificações no telhado”, complementa Luiz Lopes, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit.
A Eternit Solar é esteticamente ondulada e levemente plana no topo das ondulações, onde células solares são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44 m x 1,10 m. Em comparação ao modelo de concreto, cuja potência é de 9,16 Wp (watt-pico), a nova tecnologia possui potência superior de 142,2 Wp (watt-pico) e consequente maior geração de energia por telha. “Com essa potência, 4 a 6 telhas já podem atender às necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas de fibrocimento”, explica Lopes.
Projetos-piloto
Para avaliação de desempenho e adequação da telha aos diferentes perfis de clientes, a empresa já tem projetos-piloto encaminhados em variados tipos de imóveis, como casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina e em projetos na área agrícola e aviária.
Após a análise bem-sucedida dos pilotos, a Eternit definirá o cronograma de comercialização.
Sobre a Eternit
Fundada há mais de 80 anos, a Eternit é uma companhia brasileira de capital aberto especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, e líder de mercado no segmento de coberturas. Conta com cerca de 1.500 colaboradores e unidades de produção em seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia e Amazonas), além de 15 mil revendedores com presença em todo o território nacional. Com foco em inovação e sustentabilidade, a empresa desenvolveu a primeira geração de telhas fotovoltaicas do país aprovada pelo Inmetro, com células de captação de energia do sol aplicadas diretamente no formato ondulado da telha de concreto (Tégula Solar) e de fibrocimento (Eternit Solar). A comercialização do primeiro modelo foi iniciada no segundo semestre de 2021 e do segundo, está prevista para 2022. As ações da companhia são cotadas desde 1948 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e, desde 2006, fazem parte do Novo Mercado, que agrupa as empresas com mais alto nível de governança corporativa. Site: www.eternit.com.br.
Fonte: Ryto Comunicação Estratégica
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