Júri formado por mulheres condena homem que matou por causa de celular
Foram mais de 17 horas para, no início da madrugada desta sexta-feira (08), sair a sentença do caso 'Tranca-Rua' iniciado na manhã de quinta-feira (07), quando sete mulheres escolhidas para formar o Conselho de Sentença 10ª Vara Penal, decidiram por maioria de votos pela condenação do pintor Paulo Roberto Silva Matos, 31 anos, conhecido como "Tranca-Rua", autor confesso da morte de Osvaldo Silva Ferreira, conhecido como "Quarta-feira", em 25/09/2011, no bairro do Mapiri, em Santarém, no oeste do Pará.
As juradas acataram a tese do promotor público Laércio Guilhermino de Abreu que pediu a condenação pelo crime de Homicídio Qualificado pelo Motivo Fútil. O juiz Gerson Marra Gomes aplicou a pena de dezoito anos e oito meses de reclusão, em regime fechado, sem direito de apelação em liberdade. O defensor público Daniel Archer anunciou que vai recorrer da sentença.
Celular - Tranca-Rua e Quarta-feira bebiam juntos em uma embarcação que o réu vigiava num estaleiro do Mapiri, quando seu celular sumiu e viu que a vítima estava com ele no bolso. Houve perseguição e Tranca-Rua matou Quarta-Feira a pauladas usando inclusive um vaso sanitário que encontrou no matagal para desfigurar o rosto da vítima com uma pancada certeira.
Tranca-Rua já era condenado por Roubo e Tentativa de Estupro e estava em Liberdade Condicional quando cometeu o novo crime. Ainda faltavam dois anos para o cumprimento de sua pena, que agora termina em 20 anos.
O Júri Popular da 10ª Vara Penal volta a se reunir na próxima terça-feira, 12 de novembro, quando será julgado Walason Gama Campos, acusado de matar Manoel Garcia em 2011.
Fonte: J. Ninos
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