Hayley Haynes, de 28 anos, descobriu sobre sua condição quando ainda tinha 19 anos. Ela procurou ajuda médica na ocasião devido ao fato de nunca ter menstruado.
A mulher, ainda jovem, descobriu que tinha nascido com cromossomos XY, o que a faz ser geneticamente do sexo masculino. A descoberta a deixou chocada.
“De repente percebi que um pedaço enorme da minha vida estava faltando. Senti como se fosse a metade de uma mulher, e estava envergonhada”, contou.
Ela também pensou sobre seus relacionamentos após o diagnóstico. “Como é que iria dizer a um cara que geneticamente eu era do sexo masculino?”. Apesar do caso inusitado, exames realizados tempos depois da descoberta revelaram que na verdade ela tinha um útero bastante pequeno com milímetros de tamanho, contradizendo exames anteriores que afirmaram que Hayley havia nascido sem útero. Médicos resolveram tentar realizar um tratamento diferente, utilizando hormônios para ampliar o órgão.
Normalmente, o estrogênio ajuda no desenvolvimento do útero. Haynes nasceu com a falta de tal hormônio, e necessitava de doses extras aplicadas manualmente por médicos.
Por conta de seu diagnóstico, especialistas afirmaram que, apesar dos contratempos, a mulher teve sorte de ter nascido com resquício de útero devido à condição incomum.
Após anos ela iniciou uma fertilização in vitro em uma clínica no Chipre. A escolha pela realização em outro país se fez devido ao sistema de saúde do Reino Unido se recusar a financiar o tratamento, que, ao todo, custou cerca de R$ 25 mil.
Ao todo, 13 ovos foram colhidos, mas apenas dois se tornaram viáveis no procedimento. Ambos foram fertilizados, e Haynes deu à luz duas meninas, Darcey e Avery.
Fonte: Internacional
Nenhum comentário
Postar um comentário