Nota de Pesar pelo falecimento de Nicias RibeiroSECOM
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Nicias ingressou na Universidade Federal do Pará (Ufpa) em 1969, cursando engenharia eletrônica e em 1972 matriculou-se também nos cursos de física e matemática da universidade. Formou-se como engenheiro em 1974 e como físico e matemático em 1975. Ao longo desses cursos, participou ativamente do movimento estudantil universitário, presidindo os diretórios acadêmicos da antiga Escola de Engenharia (1970), o Centro Tecnológico (1971), o Centro de Ciências Exatas e Naturais (1972) e o Diretório Central dos Estudantes da Ufpa (1973).
Em novembro de 1976 foi eleito para a Câmara Municipal de Belém, iniciando assim a sua trajetória política. Elegeu-se deputado estadual pelo Pará em novembro de 1978. Com a reorganização partidária de novembro de 1979, que extinguiu o bipartidarismo, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e participou de sua fundação no Pará, em 1981. Reeleito em novembro de 1982, liderou a bancada do PMDB até 1984 e ocupou a vice-presidência do partido de 1983 a 1989. Nas eleições de novembro de 1986 candidatou-se novamente a deputado estadual constituinte e foi eleito.
Em outubro de 1990 elegeu-se deputado federal, sendo reeleito no pleito de outubro de 1994. Em 1997 filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), pelo qual foi reeleito em outubro de 1998 e 2002. Paralelamente a sua carreira política, exerceu o magistério, como professor de física e de engenharia eletrônica.
O engenheiro Nicias Ribeiro teve uma vida parlamentar de mais de duas décadas. No auge da sua carreira como deputado federal, chegou a ser apelidado de "Pai do Tramoeste", projeto que levou energia firme para mais de um milhão de pessoas. Nos últimos anos, atuava como secretário Especial para Assuntos de Energia no Governo do Pará. Sua missão era coordenar o Comitê Gestor do Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS). Um dos grandes conhecedores da região Amazônica, Nicias conseguia dizer o nome de todos os rios que cortam a Transamazônica.
Fonte: SECOM
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