quinta-feira, 22 de julho de 2021

Projeto conscientiza crianças e adolescentes sobre os riscos de empinar pipas perto da rede elétrica


Ação apresentará contação de histórias, brincadeiras lúdicas, teatro de bonecos e rodas de conversa. Iniciativa terá, também, a participação de atletas de Remo e Paysandu. 

Durante o período das férias escolares, entre julho e agosto, o projeto “Irradiando Cultura: com pipas e outras artes” percorre 10 munícipios do Pará, com o objetivo de levar conscientização para crianças e jovens sobre os riscos de empinar pipas perto da fiação elétrica. A ação estará em Santarém nos dias 23 e 24 deste mês, no residencial Salvação e na praça do skate, respectivamente. As atividades iniciarão às 16h e serão gratuitas.  

De acordo com a Equatorial Pará, o número de quedas de energia ocasionadas por pipas em todo o estado cresce anualmente. Em 2017, foram registradas 2.000 interrupções, em 2018, o número subiu para 2.100 e, em 2019, 3.116. Por isso, para Alex Fernandes, executivo de segurança da distribuidora de energia, é importante discutir e levar informação de qualidade para o público que se diverte com a atividade. 

“É uma brincadeira saudável, mas que deve ser praticada com segurança, longe da rede de distribuição de energia, justamente por conta dos riscos associados à indução e choques. Além da questão do perigo à saúde, temos a interrupção do fornecimento por conta das pipas que ficam entrelaçadas na rede e, por ventura, acabam ocasionado curto-circuito, trazendo prejuízos não só para a concessionaria, mas, também, à população geral”, destaca. 


Ações 

O projeto tem o intuito de levar ações, com várias expressões de arte, ao público jovem, para que este possa ter acesso à cultura e, ao mesmo tempo, tome consciência dos riscos de brincar em áreas de perigo à vida.  

Segundo Sandro Santarém, produtor executivo do Irradiando Cultura, a programação, em todas as cidades, terá contação de histórias, brincadeiras lúdicas, teatro de bonecos e rodas de conversa.  

“Os acidentes que envolvem energia elétrica muitas vezes são fatais. Queremos orientar os jovens e suas famílias para que pratiquem a atividade em locais abertos, mais seguros. Por isso, vamos utilizar diversas expressões culturais para passar a nossa mensagem”, pontua.  

O Irradiando Cultura também produziu o aplicativo “Mestre das Pipas”, disponível nas lojas digitais tanto para android quanto ios, que é um jogo de perguntas e respostas, que pontua aqueles que acertarem mais sobre a brincadeira e os cuidados que devem ser tomados.  

O projeto conseguiu, também, reunir um dos grupos mais queridos dos paraenses, a “Gang do Eletro”, que gravou um clipe, de forma didática, mostrando os riscos que se corre ao empinar pipas em ruas e locais com fiação. Além disso, os dois maiores times do Norte se juntaram à causa. Atletas de Remo e Paysandu divulgarão em suas redes sociais mensagens e orientações para quem deseja se divertir de forma segura.  

O “Irradiando Cultura: com pipas e outras artes” é um projeto com patrocínio da Equatorial Energia, via Lei Semear, do governo do Estado do Pará.  

“A Equatorial durante esses últimos anos está se firmando com umas das empresas que mais investe em cultura do nosso Estado, o que representa um orgulho muito grande para nós, pois é o reconhecimento e valorização da nossa cultura, dos nossos artistas, além de movimentar a economia local e gerar renda para uma classe tão importante e necessária em nosso Estado”, frisa Michelle Miranda, analista de sustentabilidade da Equatorial Energia.  


Fonte: Equatorial

Fintech Hurst tokeniza obras de Abraham Palatnik e acelera universalização dos investimentos em arte

Arthur Farache (esq) e Augusto Salgado (dir) ao lado da 
obra de Palatnik (crédito foto: Natan Oller)


Plataforma oferece três trabalhos do artista brasileiro com aporte mínimo de R$ 10 mil e previsão de rentabilidade de 17% ao ano.

Historicamente restrito a uma pequena elite financeira e cultural, essa modalidade de investimento fornece ganhos obtidos por meio de aquisição e venda de obras de arte. A modalidade passa a ser acessível ao investidor comum devido ao desenvolvimento de uma nova tese de investimentos criada pela Hurst Capital, maior plataforma de ativos alternativos da América Latina.

A fintech acaba de anunciar que tokenizou um acervo composto por três obras do Abraham Palatnik, considerado um dos maiores artistas plásticos brasileiros e pioneiro da arte cinética no mundo. O investimento, que estará disponível ainda no mês de junho na plataforma da Hurst, possui prazo esperado de 18 a 36 meses e rentabilidade média projetada de 17% ao ano.

Os interessados podem investir um aporte mínimo de R$ 10 mil para se tornarem coproprietários do acervo por meio de tokens padrão ERC1155, registrado no blockchain do Ethereum. A operação é de cerca de R$ 650 mil e representa um marco na história do mercado de arte no Brasil, já que possibilita a popularização dessa modalidade, antes inacessível ao investidor comum por conta do alto custo ou falta de expertise.

Filho de judeus russos, Abraham Palatnik nasceu em 1928 na cidade de Natal-RN, e mudou-se com a família para Tel-Aviv aos 4 anos de idade, onde iniciou sua formação técnica em física e mecânica, mas fez também aulas de pintura, desenho e estética no Instituto Municipal de Arte de Tel-Aviv. Aos 20, retorna ao Brasil indo morar no Rio de Janeiro.

O artista falecido no ano passado, aos 92 anos, no Rio de Janeiro, vítima de Covid-19, tem seu trabalho com fontes luminosas como pioneiro. Palatnik participou de mais de uma centena de exposições no Brasil e exterior, entre elas algumas Bienais de São Paulo. Suas obras estão nas coleções de museus como o de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e o de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Considerado um dos mais importantes artistas da América Latina por seus arranjos de formas geométricas visualmente impressionantes, ele abriu um novo campo para a produção brasileira com seus Aparelhos Cinecromáticos e Objetos Cinéticos, obras em que o movimento mecânico e o apuro estético se somam na composição de formas abstratas. Sua trajetória contou com mais de uma centena de exposições individuais e coletivas, participações em salões e bienais no Brasil e exterior.

Segundo Arthur Farache, CEO da Hurst, a tese de investimento em obras de arte complementa o seu portfolio de ativos alternativos com uma relação de risco/retorno diferente dos outros ativos já oferecidos. Trata-se de um mercado de US$ 1,7 trilhão. que movimentou nos últimos 10 anos entre US$ 50 a 70 bilhões em vendas. No Brasil, esse setor movimenta anualmente algo em torno de R$ 1,3 bilhão. “Apesar do frenesi recente do mercado com NFTs e o processo de tokenização, o mais importante são os fundamentos do ativo subjacente. Essa operação é resultado de 8 meses de estudo e investigação de um time especializado criado para originar obras de artistas com o melhor potencial de valorização”, explica.

Para o desenvolvimento da tese, a Hurst contratou Augusto Salgado, engenheiro e investidor em obra de arte, cuja missão foi construir a tese, analisando 200 artistas brasileiros e criando um modelo matemático para precificação de obras de artes.

Palatinik foi escolhido por ser um artista já legitimado em instâncias internacionais da arte. Ele explica que a tese de investimento analisou ainda o histórico do artista que, nos últimos 15 anos, participou de centenas de leilões e tem obras bem valorizadas. Percebeu também uma tendência de escassez nas obras pelo fato de o artista ser falecido e obras terem sido destruídas em um incêndio acidental, o que resulta em redução da oferta de seus trabalhos e, consequentemente, na valorização deles. “Nossa avaliação é conservadora por se basear no desempenho passado, mas considerando todos os aspectos que envolvem a oferta, há espaço para sermos positivamente surpreendidos”, diz.

Outro aspecto positivo é a baixa correlação com o mercado financeiro. Estudo recente do Banco Citi aponta correlação de -0.03 com produtos de renda fixa e com o ambiente da Bolsa de Valores de apenas 0.25. “Trata-se de um ativo global, com demanda e cotação pareada em grandes centros como São Paulo, Londres e Nova Iorque. Isso reduz consideravelmente o risco”, comenta Salgado.

Vale destacar também que a tokenização do acervo tem como consequência a melhora na liquidez do investimento e a solução de um problema relevante do mercado de arte: autenticidade. “O investidor não precisa esperar o término do prazo da operação para vender seus ativos. Ele tem a opção de negociar, total ou parcialmente, por meio de tokens no Mercado de Ativos (Exchange) da própria Hurst, além de não se preocupar com autenticidade das obras, uma vez que foram adquiridas de galerias de primeira linha e seus certificados ficarão registrados no blockchain”, complementa Farache.

A operação funciona da seguinte forma: os investidores podem adquirir tokens que representam frações das obras, que ficarão expostas em galerias e, após um determinado período, estarão à venda. A Hurst não terá qualquer poder gestão sobre as obras, todas as decisões serão tomadas pelos donos dos tokens por meio de uma plataforma de votação, inclusive a aceitação de ofertas de compras por interessados.

Em todas as operações originadas pela Hurst Capital, as obras oferecidas serão representadas por NFTs, sigla em inglês que significa “Non-fungible Token” (Token não-fungível, em português), uma espécie de certificado digital registrado na rede blockchain e que define propriedade e autenticidade à obra. 

A tokenização da operação se dá pelo processo de fracionamento da carteira de NFTs (acervo de obras) em tokens criptografados e registrados no sistema blockchain da rede Ethereum. Esses tokens representam uma fração dessa carteira e que podem ser adquiridos pelo investidor a partir de R$ 10 mil reais. À medida em que as obras são vendidas no mundo físico, o investidor recebe em dinheiro a distribuição das vendas. A Hurst não revela quais serão os próximos artistas que pretende tokenizar em novas operações. A ideia da empresa é originar, todos os meses, novas opções dentro dessa nova modalidade de investimento. 


Fonte: Marcelo De Paula

sexta-feira, 16 de julho de 2021

EUA estudam formas de restaurar acesso a internet em Cuba


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira (15/07) que estuda maneiras de restaurar o acesso à internet em Cuba, país que ele classificou como um "estado falido".

"O comunismo é um sistema fracassado, um sistema universalmente fracassado. E não vejo o socialismo como um substituto muito útil, mas isso é outra história", declarou Biden, em coletiva de imprensa durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel a Washington.

No último domingo (11/7), Cuba teve os maiores protestos contra o governo dos últimos 60 anos.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse que o país sofre um "terrorismo midiático". Para ele, existe uma campanha nas redes sociais contra o seu governo.

O acesso à internet

Biden explicou que os Estados Unidos estão avaliando como ajudar os cubanos a contornar as restrições à internet impostas pelo governo de Miguel Díaz-Canel.

"Cuba é, infelizmente, um estado falido e está reprimindo seus cidadãos", declarou o presidente dos Estados Unidos.

"O comunismo é um sistema fracassado, um sistema universalmente fracassado. E não vejo o socialismo como um substituto muito útil, mas isso é outra história", declarou Biden, em coletiva de imprensa durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel a Washington.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse que o país sofre um "terrorismo midiático". Para ele, existe uma campanha nas redes sociais contra o seu governo.


O acesso à internet

Biden explicou que os Estados Unidos estão avaliando como ajudar os cubanos a contornar as restrições à internet impostas pelo governo de Miguel Díaz-Canel.

"Cuba é, infelizmente, um estado falido e está reprimindo seus cidadãos", declarou o presidente dos Estados Unidos.

A maioria dos relatos que chegaram da ilha descreve os protestos como pacíficos e espontâneos. Até quinta-feira, as autoridades cubanas confirmaram a morte de uma pessoa, um homem de 36 anos, nos arredores de Havana, após um confronto com agentes em frente a um posto policial.

Oferta de vacinas

Os protestos de domingo, que seguiram na segunda-feira em menor proporção e com uma forte presença policial nas ruas, ocorreram em um contexto de grave crise econômica que se soma à crise sanitária da pandemia do coronavírus.


Cuba está desenvolvendo sua própria vacina contra a covid-19, a Soberana 2, em meio a um aumento de infecções, com cortes de energia e escassez de alimentos e remédios.

"Há um problema com a covid em Cuba", disse Biden.

"Eu estaria pronto para doar quantidades significativas de vacinas se, de fato, garantissem que uma organização internacional iria administrá-las, para que o cidadão médio tivesse acesso a essas vacinas", acrescentou.

Relação entre EUA e Cuba

Biden foi o vice-presidente de Barack Obama, que liderou uma abertura histórica em direção a Cuba e visitou Havana.

O sucessor de Obama, Donald Trump, reverteu algumas medidas importantes, como a autorização para envio de remessas de dinheiro e viagens turísticas de cidadãos norte-americanos.

Em sua campanha pela Casa Branca, Biden disse que queria diminuir as restrições em relação a Cuba.


Mas, na quinta-feira, o presidente norte-americano sinalizou que não permitirá o envio de remessas neste momento. "É muito provável que o regime confisque essas remessas ou grande parte delas", disse.

Mesmo que Biden queira mudar de rumo, ele encontraria obstáculos políticos, inclusive dentro do próprio partido. Os democratas controlam o Congresso por margens estreitas e o senador democrata Bob Menendez, que lidera o Comitê de Relações Exteriores do Senado, é um cubano-americano que defende uma ação firme contra Havana.

Apoio ao governo cubano

Enquanto apelam ao governo cubano para liberar os detidos nos protestos e para que o acesso à internet seja totalmente restaurado, vários ex-líderes da esquerda latino-americana manifestaram apoio a Havana em uma reunião virtual na quinta-feira.

O chanceler cubano Bruno Rodríguez realizou uma teleconferência na qual participaram, entre outros, os ex-presidentes Dilma Rousseff (Brasil), Evo Morales (Bolívia) e Ernesto Samper (Colômbia). Também estiveram presentes o subsecretário de Relações Exteriores do México, Maximiliano Reyes, e a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Alicia Bárcenas.

Antes de conversar com eles, Rodríguez reiterou a tese de seu governo de que os protestos de domingo foram gerados a partir de uma operação "político-midática" dos Estados Unidos.

O governo Biden nega categoricamente essas acusações.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

https://www.youtube.com/watch?v=4K2rZyFlKlY&t

https://www.youtube.com/watch?v=JTZj8QK-Bcw

https://www.youtube.com/watch?v=YyecS7KtjJY

Fonte: MSn

Papel é um dos materiais mais recolhidos no Posto de Reciclagem que funciona em Santarém

A coleta é mais uma iniciativa da Equatorial Pará por meio do Projeto E + Reciclagem. Aproximadamente 2.400 famílias residentes em Santarém, no oeste paraense, estão cadastradas no Projeto E + Reciclagem, da Equatorial Energia Pará, que mantém um posto de coleta de resíduos recicláveis na praça Barão de Santarém, no bairro Prainha. Todas essas pessoas participam da troca de materiais recicláveis por créditos de descontos na fatura de energia elétrica. O projeto que iniciou em 2018 no município é uma boa alternativa para ajudar no orçamento familiar e incentivar o ciclo sustentável na sociedade. 

O acúmulo de caixas, após um processo de mudança, levou Alexandra Bentes a procurar o posto para efetivar a troca. No pacote outros resíduos foram incluídos, como garrafas e alumínios. No posto, a bióloga encontrou a alternativa necessária para depositar os materiais nos locais corretos. “O posto é muito importante para que a gente possa cumprir a meta de conscientização do consumo consciente que é reduzir, reutilizar e reciclar. Além de incentivar a comunidade para essa prática, a empresa ainda garante descontos na conta de luz”, comemora.

De acordo com um levantamento da empresa, o papel lidera a lista dos materiais mais trocados em Santarém. Em seguida está o plástico. Desde a implantação, mais de 90 toneladas de materiais foram entregues nos pontos de coleta, ganhando um destino sustentável e ajudando a reduzir os danos ao meio ambiente. 

De acordo com o líder de Eficiência Energética da Equatorial Pará, Willian Melo, para que os clientes que ainda não são cadastrados possam ser contemplados com os descontos, basta procurar o posto de troca levando materiais como metal (latinhas de alumínio e ferro), papel, papelão, plásticos (garrafas PET, embalagens de produtos de limpeza e higiene), óleos vegetais (como os de coco, de cozinha, soja, canola, girassol, milho). “A conta de energia pode ser do próprio cliente ou de alguma instituição beneficente”, explica.

Em Santarém, quatro instituições filantrópicas podem ser contempladas: Pastoral do Menor, APAE, Irmã Dulce dos Pobres e Creche Seara. 

O objetivo do projeto E + Reciclagem é estimular o uso racional dos recursos naturais e minimizar os impactos negativos causados pelos resíduos, estimulando a reciclagem.

O posto de coleta funciona das 8h às 12 e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. Já aos sábados fica aberto das 8h às 12h.


Fonte: Equatorial Pará