segunda-feira, 30 de novembro de 2015

'Senha' do WhatsApp na troca do aparelho e segurança no Chrome

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.) vá até o fim da reportagem e utilize o espaço de comentários ou envie um e-mail parag1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores no pacotão, às quintas-feiras.
Senha para celular
>>> Senha do WhatsApp
Gostaria de saber a respeito do WhatsApp. Irei trocar de aparelho celular e não me lembro da minha senha de quando criei a minha conta. Nesse caso consigo recuperar minha senha ou algo assim?
Lorrana Isis

Pode ficar tranquila e instalar o WhatsApp no seu telefone novo que tudo vai funcionar sem nenhum problema.
O WhatsApp usa um identificador, mas não exatamente uma senha. Esse identificador fica nos bastidores - você nunca tem contato direto com ele, então não há senha para lembrar. Dá para entender da seguinte forma: o próprio celular é a senha. Você pode simplesmente instalar o WhatsApp em seu telefone novo e continuar usando o programa normalmente, porque o WhatsApp vai "trocar a senha" para que seu novo celular seja a senha.
Como o próprio celular é a "senha" do WhatsApp, cadastrar o mesmo número em um aparelho novo é como se fosse um processo de "esqueci minha senha" em que a senha nova (aparelho novo) é cadastrada. O passo de confirmação é um SMS. Na prática, para você, não há diferença entre cadastrar um número novo no WhatsApp ou transferir um número em uso.
Nos bastidores, a transferência de número tem um passo a mais para o WhatsApp: desvincular o número antigo para que ele não receba mais as mensagens enviadas ao seu número. Enquanto você não cadastrar o aparelho novo no WhatsApp, o aparelho antigo poderá continuar recebendo as mensagens enquanto estiver conectado a uma rede Wi-Fi.
Isso pode parecer esquisito, mas é que o WhatsApp não utiliza diretamente a rede celular, onde a senha é o chip. Então, assim como outros programas de comunicação (Skype, Facebook, Snapchat), o WhatsApp precisa sim de um "nome de usuário" e uma autenticação ("senha") próprias. Mas o WhatsApp faz isso de maneira inteligente, então, no uso do programa, você jamais precisa fazer "login" ou lembrar de qualquer senha.
Novo logo do google chrome
>>> Isolamento de abas no navegador Chrome
Tenho uma dúvida em relação à independência entre as abas de um navegador e a utilização de recursos que permitem a comunicação entre elas, como o single sign-on.
Se as abas, em navegadores como o Chrome, rodam em processos independentes (sandbox), o acesso a cookies ou outros mecanismos que permitem a troca de informações entre as abas não seria uma violação a essa independência dos processos?
Alex Melo

Muito bem observado, Alex. Na verdade, o "problema" aparece em muitas outras situações (como frames e scripts). A maioria dos sites carrega elementos de outras páginas ou endereços da web, então o isolamento perfeito simplesmente não é possível, porque a web não funciona assim.
O isolamento é um importante mecanismo de segurança adicional e tem alguns benefícios bastante óbvios. Se um site "A" travar a aba em que ele está, os demais sites continuam funcionando sem problemas. Agora, em algumas situações, o site "A" na verdade terá em sua aba acesso a mais dados do que apenas os referentes ao próprio site, dependendo de quais elementos ele carregou em sua página.
Detalhe que o processo independente e o isolamento em sandbox são complementares. O site "A" pode ter acesso a dados limitados, mas, durante o processo de renderização (montagem da página na tela), o navegador conceder acesso a menos informações ainda - o "renderer" em geral não precisa acessar a rede ou nenhum arquivo local, já que os dados da página estão na memória.
Quanto melhor for determinado o "mínimo" que um processo precisa para realizar sua tarefa, mais seguro pode ser o isolamento.
Ainda há muito o que melhorar para aumentar o isolamento dos sites e há um projeto em andamento na equipe do desenvolvimento do Chrome com essa finalidade. A ideia é que os elementos sejam todos renderizados por processos separados e a comunicação entre eles seja mediada pelo navegador, para que seja possível barrar o maior número de ataques e tentativas indevidas de acesso à informação.
No entanto, isso precisa ser feito com cuidado: como muitas páginas dependem de elementos ou dados de outras (caso de quase toda a publicidade na web, por exemplo, inclusive a do Google), o navegador precisa considerar a compatibilidade com essas práticas. Além disso, há um grande impacto no desempenho: pode ser que o Chrome use ainda mais memória do que usa hoje.
Segurança é sempre uma questão de "custo-benefício" e a perfeição às vezes não vale a pena.
Crédito das imagens: Altieres Rohr/Especial para o G1 e Divulgação/Google.
O pacotão da coluna Segurança Digital vai ficando por aqui. Não se esqueça de deixar sua dúvida na área de comentários, logo abaixo, ou enviar um e-mail para g1seguranca@globomail.com. Você também pode seguir a coluna no Twitter em @g1seguranca. Até a próxima!

Dell instalou certificado de segurança que abre brecha para ataques

A Dell confirmou esta semana que duas soluções desenvolvidas pela empresa realizaram uma configuração insegura nos computadores em que foram instaladas. O erro é a inclusão de um certificado digital na lista de certificados confiáveis do Windows, o que pode permitir a golpistas fraudarem a identidade de sites e programas de computador.
O problema foi encontrado por consumidores que adquiriram computadores da empresa identificaram e a presença do certificado indevido em algumas máquinas. O arquivo foi instalado de fábrica.
O blog Segurança Digital procurou a Dell nesta quinta-feira (26) para comentar o assunto. A empresa confirmou que computadores em que foi instalado o "Dell Foundation Services" a entre 18 de agosto e 23 de novembro ou que usaram o "detectar produto" no site de suporte da companhia entre 20 de outubro e 24 de novembro receberam o certificado indevido.
As consequências da presença do certificado são praticamente as mesmas que a do programa Superfish, que foi instalado de fábrica pela Lenovo em alguns computadores. No caso da Dell, porém, o certificado faz parte de um produto da própria fabricante.
Certificados digitais possuem um conjunto de informações que permitem ao sistema operacional determinar a autenticidade e origem de sites e programas. São os certificados digitais que permitem a exibição do cadeado no navegador de internet em sites seguros, porque o cadeado aparece apenas quando o dono de um site obtém seu próprio certificado de uma autoridade certificadora (AC), uma empresa que funciona como um cartório digital.
Esses certificados obtidos por donos de sites e desenvolvedores de programas são conferidos com base na lista de certificados confiados no sistema. Ao incluir seu certificado na lista, a Dell se posiciona como uma autoridade certificadora confiável. O problema, no entanto, é que a Dell não desempenha essa função e o certificado incluído acompanha sua chave privada, que permite a qualquer pessoa emitir esses "certificados".
É como se alguém abrisse um cartório e deixasse qualquer pessoa usar o carimbo ou se passar pelo tabelião.
Na prática, o conjunto está pronto para que golpistas tirem proveito do certificado presente nas máquinas para realizar ataques, como criar sites falsos, redirecionar páginas e até forjar a autoria de programas. Um criminoso poderia enviar um programa identificado como sendo de empresas confiáveis, como Microsoft, Adobe, Google ou Facebook, e essa identidade estaria "comprovada" pelo certificado instalado pela Dell.
Não há uma lista de produtos que incluíram o certificado de fábrica. A presença dele depende da instalação do "Dell Foundation Services" ou do uso do "detectar produto" no site da fabricante.
Como saber se o certificado está instalado
A Microsoft já adicionou ao antivírus Windows Defender uma rotina para remover o certificado da Dell. Mas também não é difícil verificar manualmente se o certificado está instalado.

Basta abrir o menu iniciar (tecla Windows) e digitar o comando "certmgr.msc". Navegando nas pastas "Autoridades de certificação confiáveis" e então na pasta "Certificados", confira se consta na lista o certificado "eDellRoot".
Depois, na pasta "Pessoal", em "certificados", deve ser conferida a presença do "DSDTestProvider". Se nenhum desses estiverem nas listas, então o certificado não foi instalado..
Para remover os certificados completamente, será preciso seguir orientações publicadas pela Dell (veja aqui). Caso contrário, há risco de que o certificado volte após excluído.

Outro teste que pode ser feito é acesso ao site https://bogus.lessonslearned.org/
Em computadores sem o certificado, o acesso será interrompido e o navegador mostrará uma mensagem de erro. Em computadores com o certificado da Dell, a página carregará exibindo um cadeado de segurança.

Futuro da internet sem o controle dos EUA passa pelas mãos de brasileiros

Casa Branca deixará o comando de entidade que 'manda na internet'. Brasileiros estão em grupo que tem até setembro para propor substituição.


Quem manda na internet? Nem precisa dar um Google, e a resposta vem à cabeça: os Estados Unidos. A afirmação não deixa de ter seu fundo de verdade, porque o governo americano controla as ações da organização que coloca a rede para funcionar.
Futuro da internet (Foto: G1)
Os EUA concordaram em deixar esse posto a partir de setembro de 2015, após a pressão de países incomodados com esse domínio, como o Brasil.
Só que a Casa Branca impôs condições para passar o bastão, e especialistas correm contra o tempo para satisfazer exigências.
Dentre os 30 experts envolvidos, três são do Brasil, país com o segundo maior número de representantes, atrás dos EUA. O G1 conversou com eles sobre o que chamaram de “momento histórico para a internet” (veja entrevistas no vídeo acima).
O grupo brasileiro tem um dos pioneiros a implantar a rede no país e até agora o único brasileiro no Hall da Fama da Internet, Demi Getschko. Outros membros são o secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Hartmut Glaser; e o diplomata Jandyr Ferreira dos Santos Junior, chefe da Divisão de Sociedade e Informação do Ministério das Relações Exteriores.
O trabalho é tornar mais aberta a Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números (ICANN, na sigla em inglês). A organização administra as funções fundamentais da internet, como distribuição de domínios (como “.com” e “.br) e IPs (códigos que permitem navegar na rede e são como uma identidade do acesso).
Quem são eles?
Os três brasileiros chegaram ao comitê de transição de forma diferente. Demi é o indicado da Sociedade da Internet (Isoc, na sigla em inglês); Glaser, da Organização de Suporte de Endereço; e Santos Junior, do comitê de governos que auxilia a Icann.

"O governo brasileiro defende que o esforço de elaboração de proposta de transição não deve se restringir a aspectos meramente técnicos", afirma Santos Junior. Ele defende a "participação dos governos no processo de decisão" da internet.
A reclamação é que o órgão que "controla" está na Califórnia e uma decisão da Justiça dos EUA poderia interferir na internet.
Dentro dos EUA, deixar de controlar a rede não é consenso e há resistência dos republicanos, que não veem com bons olhos transferir a supervisão para um grupo que pode vir a incluir países do "Eixo do Mal". "Por isso tentamos agilizar a discussão até o fim do mandato Obama", diz Fink, citando o presidente, que é democrata.
O comitê corre contra o tempo. Demi, Glaser e os outros têm que compilar as propostas das comunidades técnicas de protocolos, números e domínios. As duas primeiras já foram entregues; a terceira, atrasada, sai em 25 de junho. O grupo entrega o resumo aos EUA no começo de agosto (antes, irá ainda a consulta pública).
“O atraso no cronograma original lança dúvidas sobre a possibilidade de conclusão da transição no prazo inicialmente cogitado”, diz Santos Junior, desconfiado.
Ainda assim, o processo em curso já é tratado como um retorno às origens da internet. “Essa é a coisa mais importante que aconteceu para a ICANN. É uma espécie de maioridade para ela, como se pudesse se dirigir sozinha”, explica Daniel Fink, gerente da entidade no Brasil.
Futuro da internet: ficha demi (Foto: G1)
Futuro da internet: ficha jandyr (Foto: G1)
  •  
Futuro da internet: ficha hartmut (Foto: G1)
'Deus da internet'
O nó que os brasileiros têm de desatar remonta às decisões dos EUA ao criar o ICANN. Até 1998, os rumos da internet eram decididos por pesquisadores do Instituto da Ciência da Informação, na Califórnia.

Lá trabalhava Jon Postel, um dos pais da Arpanet, rede que serviu de suporte técnico à internet. Para profissionalizar a gestão da distribuição de domínios e IPs e a criação de protocolos, os EUA propuseram a criação de uma empresa privada. Surgia a Icann.
Postel, chamado de “Deus da Internet”, lideraria a empresa. Em setembro daquele ano, morreu inesperadamente. Os EUA mexeram os pauzinhos.
O contrato da Icann já havia passado do Departamento de Defesa para o Departamento de Comércio, com o objetivo de preservar interesses financeiros das empresas que começavam a nascer (o Google é daquele ano; o Yahoo, de 1994).
A intervenção, porém, foi intensificada em 2000. A partir daí, a Icann precisava do OK dos EUA antes de liberar domínios ou de alterar o cadastro da administradora de um domínio nacional (“.br” ou “.uk”).
Muito poder
Desde então, o mundo inteiro pede o afastamento dos EUA. Até a ICANN admite o controle excessivo.

“É muito poder na mão de um país”, resume Fink. “É o poder não só sobre um país, mas sobre todo mundo”, diz Glaser.
O "game over" veio após o ex-analista da CIA Edward Snowden revelar em 2013 a extensão dos programas de espionagem pela internet. A partir daí, a atuação do Brasil se intensificou.
No mesmo ano, o monitoramento americano foi mote para a presidente Dilma Rousseffdiscursar na ONU contra a rede usada como arma de guerra e a favor de uma governança ser mais aberta.
Em março de 2014, a NTIA anunciou que não renovaria o contrato de supervisão. No mês seguinte, o Brasil já realizava o Netmundial, congresso para discutir “quem manda” na internet.
A agência dos EUA fixou regras para largar o mouse: a nova supervisão não deveria ser feita por órgãos multilaterais (leia-se: nada da ONU ou similares) nem por um só país.
Apesar de não estar concluída, a proposta que o governo dos EUA vai sugerir é a criação de uma organização multisetorial, formada por membros da comunidade técnica, de governos e empresas.
O grupo, além de avalizar alterações nos domínios, poderia vetar decisões do conselho do ICANN. Outro mecanismo permitirá a remoção de diretores e conselheiros em caso de crise. Para Fink, o modelo adotado no Brasil para conduzir a internet é um exemplo: o CGI reúne de empresários a acadêmicos.

Youtuber expulso de evento por causa de fãs diz que faculdade é plano B

Rafael Lange, o Cellbit, faz vídeos de games para 490 mil seguidores. Jovem conta que risadas e gritos são naturais: 'me considero um palhaço'.


Na pequena Carazinho (RS), o jovem de 17 anos Rafael Lange é só mais um estudante recém-formado no ensino médio. Em seu canal de games no YouTube, porém, a história é outra. O apelido "Cellbit" assume o controle e faz piadas e caretas para uma audiência oito vezes maior que a população da sua cidade. O alcance é tão grande que o youtuber chegou a ser expulso da feiraBrasil Game Show (BGS) 2014 por causa da aglomeração de fãs. E, por enquanto, ele não pensa em se dedicar a outra coisa. "É o que amo e vou até o final. Pretendo fazer uma faculdade só para ter aonde ir caso tudo dê muito errado", diz.
Cellbit cria vídeos sobre games para o YouTube e está entre os mais populares do Brasil. Segundo o G1 apurou, um youtuber com entre 500 mil e 1 milhão de inscritos pode ganhar de R$ 6 mil a até R$ 50 mil por mês, contando apenas a receita gerada por anúncios. Além do sucesso na web, muitos deles fazem a cabeça da garotada na vida real, mobilizando milhares de jovens que querem tirar uma foto ou conversar com o ídolo da internet.
Seguido por mais de 490 mil pessoas só no YouTube, Rafael vive uma rotina de contrastes. Em sua cidade, é anônimo como a maioria dos outros 60 mil habitantes. Raramente sai de casa. "Não tem muita coisa para fazer. Não tem nem cinema". Mas basta aparecer em um evento de games ou cultura nerd para que a popularidade obtida com seus vídeos, cheios de piadinhas e editados com suas melhores reações a jogos como "Garry's Mod", se manifeste.
Para ele, o alvoroço de fãs acontece porque os youtubers acabam se tornando íntimos dos seus seguidores. "Alcanço um grande público. Muitos atingem milhões todos os dias. Quando você acaba dando sua opinião sobre um assunto para milhares de pessoas, consegue influenciar bastante. E como a gente sempre deixa tudo muito pessoal, o público se sente quase como um amigo. Todo mundo quer lembrar do momento em que encontrou quem eles gostam".
Rafael Lange, o 'Cellbit' (Foto: Editoria de arte/G1)
Nem por isso esses acontecimentos deixam de ser surpreendentes. Morador do interior do RS, Rafael diz que raramente consegue ir a algum evento e que, por isso, é sempre uma surpresa ver "a quantidade de gente que gosta de mim. É realmente assustador". Mesmo assim, ele descarta qualquer tipo de status em relação à fama de internet. "Eu estive dos dois lados. Já fui muito fã. Comecei porque acompanhava um canal gringo e queria aprender a editar que nem eles. E agora trabalho com isso. Mas não acho que a gente seja celebridade. Essa palavra é muito forte", opina.
Palhaço do YouTube
Esse lado pop de Rafael, no entanto, só surgiu com o canal no YouTube. Ele conta que, antes disso, não tinha muitos amigos e quase não conversava na escola. "Sempre fui tímido. Ficava em casa o dia inteiro jogando videogame. Só ia para as aulas e voltava. O YouTube acabou resolvendo isso para mim. Com o tempo, fiquei mais extrovertido".

Assim como o sueco Felix Kjellberg, o "PewDiePie", canal do YouTube com mais inscritos (32 milhões), a especialidade de "Cellbit" é gravar caras e bocas enquanto joga. Isso significa (muitos) gritos agudos, gargalhadas histéricas e palavrões. O resultado costuma ser engraçado, mas os desatentos podem não entender nada do que está sendo falado.
"Na verdade, é bem natural. O que eu sempre falo é: quando você está gravando, tem que ser você 'vezes 10'. Tem que aumentar, falar para fora, falar alto, para a galera te ouvir. Nisso, você se acostuma ao seu tom de voz e, quando acontece algo surpreendente, acaba dando um berro. Às vezes eu grito tanto que até tomo um susto na edição", brinca. Nós também. "Respeito muito o conteúdo informativo, mas o meu estilo sempre foi entreter. Sempre gostei de ter essa resposta, de fazer uma piada e as pessoas rirem. Me considero um palhaço".
Prazo para dar lucro
Rafael pretende se dedicar exclusivamente ao seu canal por pelo menos mais um ano. Depois, pensa em cursar publicidade em paralelo com seu trabalho. "Não acho que seja válido largar tudo para fazer vídeo na internet. Mas também não acho que isso tudo vá acabar tão rápido. No Brasil, tem muita gente que acha errado ganhar dinheiro com o YouTube".

Para Andréa Lange, mãe de "Cellbit", a decisão do filho obviamente preocupou no início. Por isso, eles estabeleceram um prazo para que a atividade começasse a ter retorno financeiro, o que já acontece. "Sinto que fui um pouco dura com ele, mas acredito que essa pressão fez com que ele se empenhasse muito", diz. "Só quem acompanha um youtuber diariamente sabe o que isso exige. São horas de gravação, horas editando. É um trabalho como outro qualquer. Ver isso como uma brincadeira ou 'trabalho fácil' é, no mínimo, injusto".
Ela conta ainda que quer ver seu filho cursando uma faculdade e que está em negociação para que isso aconteça. "O mercado de trabalho exige um diploma. Claro que me preocupo com a possibilidade de ele, por algum motivo, deixar de ser youtuber e não ter uma formação. Mas, sinceramente, hoje não consigo imaginar o Rafael em outra profissão. Ele é um youtuber e me orgulho muito disso".

Rede de neurônios artificiais aprende a usar linguagem humana


Crime aconteceu no domingo e uma das vítimas foi ferida na cabeça. Vídeo mostra passageiro sangrando.

Dois passageiros do Uber foram agredidos por taxistas no domingo, na Zona Norte de São Paulo, informou o Bom Dia São Paulo nesta segunda-feira (30). As vítimas fizeram um vídeo logo após o ataque.

Modelo cognitivo

Um modelo cognitivo, composto por dois milhões de neurônios artificiais, simulados em software, mostrou-se capaz de aprender a se comunicar usando a linguagem humana a partir de um estado de "mente em branco", somente através da comunicação com um interlocutor humano.

A pesquisa lança novas luzes sobre os processos neurais que fundamentam não apenas o desenvolvimento da linguagem, mas todo o processo de funcionamento da mente humana, além de questionar os modelos mais usados pelas neurociências.

O modelo, chamado ANNABELL (sigla em inglês para Rede Neural Artificial com Comportamento Adaptativo Usado para Aprendizagem de Línguas), foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores das universidades de Sassari (Itália) e Plymouth (Reino Unido).

Analogia cérebro-computador

As neurociências já aprenderam um bocado sobre os neurônios e suas interconexões - as sinapses. Mas um conhecimento detalhado de um neurônio individual e de quais são as funções das várias áreas do cérebro em que bilhões deles ficam ativos ao mesmo tempo não são suficientes para dar pistas sobre como o cérebro executa suas funções cognitivas.

Uma tendência na comunidade científica tem sido pensar que o cérebro funciona de forma semelhante a um computador, já que os computadores também funcionam através de sinais elétricos. De fato, muitos pesquisadores têm proposto modelos baseados na analogia "cérebro-funciona-como-um-computador" desde o final dos anos 1960.

Entretanto, além das diferenças estruturais entre neurônios e transistores, existem diferenças profundas entre o cérebro e um computador, especialmente nos mecanismos de aprendizagem e de processamento de informação. Computadores funcionam através de programas - instruções passo a passo - desenvolvidos por programadores humanos, e não há nenhuma evidência da existência de tais programas em nosso cérebro.

Hoje, muitos pesquisadores já aceitam que o nosso cérebro é capaz de desenvolver habilidades cognitivas elevadas simplesmente através da interação com o meio ambiente, a partir de muito pouco conhecimento inato - o que equivale dizer, naquela analogia com o computador, que o cérebro não tem programas.

Plasticidade e comutação sinápticas

O modelo ANNABELL parece confirmar essa abordagem, funcionando sem qualquer conhecimento pré-codificado sobre a linguagem: ele aprende a conversar apenas através da comunicação com um interlocutor humano, graças a dois mecanismos fundamentais, que também estão presentes no cérebro biológico: a plasticidade sináptica e a comutação sináptica.

A plasticidade sináptica é a capacidade das conexões entre dois neurônios para aumentar sua eficiência quando os dois neurônios são frequentemente disparados simultaneamente, ou quase simultaneamente.

O mecanismo de computação sináptica, ou comutação neural, é baseado nas propriedades de determinados neurônios (chamados neurônios biestáveis) para se comportarem como interruptores que podem ser ligados ou desligados por um sinal de controle vindo de outros neurônios. Quando ligados, os neurônios biestáveis transmitem o sinal de uma parte do cérebro para outra, caso contrário bloqueiam o sinal - isto sim, é muito parecido com um transístor eletrônico.

Programa aprende a falar

Simulando esses dois mecanismos nos neurônios artificiais modelados em software, o programa se mostrou capaz de aprender a falar e se comunicar com um interlocutor humano.

Ele foi validado usando um banco de dados de cerca de 1.500 sentenças de entrada, selecionadas com base na literatura sobre o desenvolvimento da capacidade de falar dos seres humanos.

O programa respondeu elaborando cerca de 500 novas frases, que contêm substantivos, verbos, adjetivos, pronomes e outras classes gramaticais, demonstrando a capacidade de se expressar por meio de uma linguagem humana que não lhe foi ensinada previamente.

Com modelos mais próximos da realidade, a expectativa é que sistemas de inteligência artificial, usados em programas de computador e em robôs, tornem-se capazes de aprender de forma mais parecida com a humana, sem depender de programas que especifiquem cada passo desses raciocínios artificiais.

Passageiros do Uber são agredidos por taxistas na Zona Norte de SP

Crime aconteceu no domingo e uma das vítimas foi ferida na cabeça. Vídeo mostra passageiro sangrando.


Dois passageiros do Uber foram agredidos por taxistas no domingo, na Zona Norte de São Paulo, informou o Bom Dia São Paulo nesta segunda-feira (30). As vítimas fizeram um vídeo logo após o ataque. 
Dois passageiros do Uber foram agredidos por taxistas no domingo, na Zona Norte de São Paulo, informou o Bom Dia São Paulo nesta segunda-feira (30). As vítimas fizeram um vídeo logo após o ataque.
Nas imagens, feitas dentro do carro, um dos passageiros aparece com a cabeça ferida, sangrando.
O motorista do Uber contou que recebeu uma chamada para uma corrida. E quando chegou ao local e encontrou os dois passageiros que iriam embarcar, percebeu também que do outro lado da rua havia um grupo de taxistas. Esses taxistas, quando perceberam que era um carro do Uber, partiram para cima.
“O passageiro demorou para fechar as portas do carro e eu cheguei a falar: ‘Vamos embora, vamos embora. Tentei ainda apressar que eu já vi o perigo que a gente estava passando, os taxistas já rodeando o carro”, disse o motorista, que não quis ter o nome divulgado.
Os passageiros desceram do carro e tentaram argumentar com os taxistas. Aí começaram as agressões. “Nessa que eles saíram do carro, eu já verifiquei que um taxista já partiu para cima dos clientes com a chave de roda na mão.” Segundo o motorista, entre oito e dez taxistas participaram da agressão. “Fiquei sem reação, né. Carro parado, olhando pelo retrovisor, chegaram a derrubar o cliente, o cliente chegou a cair.”
Os dois passageiros conseguiram correr e entrar no carro. Ambos foram levados para um hospital.
Em nota, o Uber diz que repudia qualquer tipo de violência e que está oferecendo todo apoio necessário ao passageiro agredido. Também afirma que todas as medidas legais cabíveis serão tomadas e que vai colaborar com as autoridades locais na investigação do caso.
Porto Alegre
Na semana passada, um motorista do Uber foi espancado por taxistas no estacionamento de um supermercado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Os taxistas armaram uma emboscada, chamaram o carro no aplicativo, e agrediram o motorista.

Também na semana passada a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou uma lei que proíbe o Uber de operar na cidade. A lei, porém, ainda não está valendo.
Fonte: G1

Resenha Diária 30/11/2015 - Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos


Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos


30 de novembro de 2015

Decreto nº 8.580, de 27.11.2015 - Altera o Decreto no 8.456, de 22 de maio de 2015, que dispõe sobre a programação orçamentária e financeira, estabelece o cronograma mensal de desembolso do Poder Executivo para o exercício de 2015.

Este é um serviço informativo, sem cunho oficial, e não substitui a publicação no Diário Oficial da União.

Prefeitura nomeia no diretor para o Departamento Municipal de Trânsito de Óbidos


O procurador jurídico do município respondeu interinamente pelo Departamento durante seis meses, período em que realizou mudanças importantes para o ordenamento do trânsito em Óbidos. 

A Prefeitura Municipal de Óbidos realizou na tarde da quinta-feira, 26, a nomeação do novo diretor do Departamento Municipal de Trânsito (DEMUTRAN). A nomeação aconteceu na sede do DEMUTRAN durante uma reunião de avaliação com os agentes de trânsito e o diretor interino, o procurador jurídico de Óbidos Dr. Antunes Muller, que deixou o cargo após seis meses a frente do Departamento. 

Durante a avaliação o procurador jurídico ressaltou a melhoria algumas das melhorias alcançadas pelo DEMUTRAN em Óbidos. “Foram seis meses de conquistas, ainda falta a gente melhorar alguns fatores e isso a gente vai construindo no dia a dia, mas podemos comemorar a vinda do curso de mototaxistas para Óbidos, e tivemos o apoio fundamental do DETRAN de Santarém. O reordenamento do trânsito com a implantação de placas semafóricas e também a correção da sinalização da Lauro Sodré, que era um apelo da população, e graças ao entendimento do governo a aquisição de um veiculo próprio”, enfatizou o procurador. 

A partir da publicação da nomeação passa a responder pelo DEMUTRAN o fiscal de obras do município Fagner Cerdeira Ferreira, que tem experiência na parte administrativa dentro do serviço público. “Eu recebi este desafio e vou continuar melhorando as ações. Há todo um planejamento para este mês de dezembro e também para o Carnaval que está ai na porta e a expectativa é bastante promissora para desenvolver um trabalho dentro do que prevê o Código de Trânsito Brasileiro”.

O prefeito de Óbidos, Mario Henrique de Souza Guerreiro, falou sobre a mudança na direção do Departamento. “O Dr. Antunes esteve desenvolvendo essa função em paralelo a sua função jurídica e isso estava demandando tempo e nós só temos é que agradecer o tempo que ele esteve a frente do DEMUTRAN trazendo um andamento legal aos serviços”, falou o prefeito após parabenizar as equipe de fiscalização pelo ordenamento do transito no município que registra um dos menores índices de acidentes de trânsito na região.

Fonte: Ascom PMO

Igreja Católica finaliza preparativos para a terceira festividade de São Martinho de Lima em Óbidos

Igreja Católica finaliza preparativos terceira festividades de São Martinho de Lima em Óbidos.

A Paróquia de São Martinho de Lima abrange 40 comunidades sendo cinco dentro da área urbana de Óbidos

No período de 6 a 13 de dezembro a Paróquia de São Martinho de Lima em Óbidos abre a programação festiva alusiva ao seu padroeiro com tema: “Amar o Criador é Respeitar sua criação”. Como parte de finalização da programação religiosa a paróquia realizou nesta sexta-feira, 27, uma reunião com o Governo Municipal a fim de assegurar o apoio necessário para o evento no que diz respeito à segurança, estrutura urbana e iluminação da festividade que acontece pela terceira vez em Óbidos.

A Reunião aconteceu na sede da Paróquia e contou com membros da coordenação das festividades e dos secretários de Cultura e Turismo, Governo e do Prefeito Municipal de Óbidos. “São Martinho de Lima é a mais nova paróquia de Óbidos, e a fé é muito importante para o povo e nós estamos sempre procurando apoiar estas festividades e esta reunião definiu essa cooperação mútua que deve existir entre as igrejas, que são extremamente importantes e o poder público”, falou o prefeito.

Há uma semana do inicio das festividades, a coordenação informa que toda a programação foi definida e além da ornamentação na Praça de Santa Terezinha, que já inicia no dia 4 de dezembro, a Festividade promete grandes novidades desde a transladação da imagem, no dia 5 de dezembro, às 16 h, até o encerramento das festividades. “No próximo domingo dia 6, estaremos iniciando o nosso Círio que vai sair da Comunidade de São Pedro às 15h até a Igreja de Santa Terezinha onde está a Paróquia de São Martinho de Lima e este ano as comunidades assumiram a coordenação da Festa e este ano não teremos a venda de bebidas alcoólicas e teremos missa todas às noites e depois atrações culturais”, falou o padre Leonardo Loures Valle.

Fonte: Ascom PMO

sábado, 28 de novembro de 2015

Placas de “Beije e Dirija” Foram Instaladas em Estação Ferroviária


Com a intenção de acabar com o congestionamento, foram colocadas na entrada de uma estação de trem na cidade de Preston, Reino Unido, da maneira mais romântica possível, placas com o aviso “Beije e Dirija”.

As placas se tornaram tão populares, que no Twitter um usuário postou “Atenção, não tente fazer isso com um estranho.”

A ideia da placa surgiu devido ao congestionamento causado principalmente pelas pessoas que passavam um bom tempo se despedindo em um local que era destinado apenas para desembarque. Foi então que os responsáveis decidiram trocar a placa original de desembarque por algo mais romântico.

Espera-se que a placa original, engraçada e ao mesmo tempo fofa, funcione como um lembrete delicado para o pessoal não parar e ficar por horas onde não deve, e ainda diminuir o congestionamento com um pouco de romantismo.

ARTIGOS RELACIONADOS:
O movimento provou ser popular no Twitter, onde dezenas de pessoas postaram e retwittaram suas fotos com as placas, e alguns até começaram a chamar a cidade de Preston como a “nova Paris”.

Celebridades da região postaram fotos e comentários a respeito da placa, que com certeza já chama a atenção não só dos habitantes de Preston.


De acordo com a chefe desta estação, Shirley Ross, as placas já começaram a causar efeito. “Para ser sincera, nós estamos extremamente felizes com o resultado. Tem sido fantástico. Eu não acho que alguém poderia imaginar que teríamos a resposta que tivemos” disse Shirley Ross.
Se esse estilo de placa começar a virar moda, quem sabe de repente no Brasil, onde poucas pessoas lembram que existem regras no trânsito, as coisas não começam a melhorar? Nem que for para ganhar um beijo!

Fonte: Irresistivel

Por que Fazer Amor Depois de Uma Briga É Tão Gostoso?


O sexo após a briga é um dos sexos mais selvagens que existem, pois é como se o casal extravasasse todo o estresse da briga na cama. A explicação que experientes no assunto dão é que a excitação, no caso a exaltação de humores da briga, é revertida para a excitação do sexo. Fazer amor após uma briga pode ser inclusive terapêutico, pois equilibra novamente o estado de espírito e ainda melhora o humor.

Só quem já teve um sexo pós-briga sabe do poder dessa técnica. Uma discussão pode ser resolvida facilmente com a troca de carícias na cama e pode dar, às vezes, mais respostas do que uma DR (discussão de relacionamento). Para algumas mulheres, fazer amor após a briga pode dar a certeza que elas precisavam sobre o amor que seus parceiros sentem. Aliás, quem disse que uma ação vale mais do que mil palavras provavelmente acertou em cheio.


Sensações na briga

Essa transferência de excitação ocorre em outras situações do cotidiano, como assistir a um filme, por exemplo, em que a raiva pelo vilão pode ser convertida em satisfação e felicidade ao vê-lo sendo punido. Podemos pensar de forma semelhante quando um casal briga.

A excitação gerada pela briga é transferida para um grau de excitação durante o sexo. Fazer amor nesse momento tende a ser mais relaxante e, por isso costuma ser um dos melhores sexos que existem, pois os dois se sentem mais conectados um com o outro e aliviados.

A mudança de humor abrupta que se estabelece contribui para a química do sexo. O fato também se deve à sensação de término e ameaça da relação que se sente ao brigar e quando isso é transferido para o sexo sente-se uma tranquilidade e restabelecimento do vínculo de forma palpável, concreta e tangível. A certeza de que apesar das brigas, o casal pode superar tudo e ainda contar com o outro é muito bem vista no ato de fazer amor. É como se apesar de tudo o casal ficasse ainda mais fortalecido e que nada mais pudesse prejudicá-los.

Discussões acaloradas

Aquelas discussões mais ferrenhas e até mesmo agressivas entre casais que promovem empurrões, pegadas abruptas pelo braço, enfim, podem ser revertidas em pura excitação sexual. Quando um age descontroladamente com o outro, a excitação sexual surge como forma de vingança perante aquela atitude sádica. Percebe-se que aquela rixa pode ser mais bem resolvida na cama.

Lá que será definido quem se sai melhor, quem tem razão e quem manda em quem. Geralmente isso não passa de uma primeira sensação, depois os dois acabam participando do sexo de igual para igual, aliviando suas tensões e agindo com bom humor e reciprocidade sexual.

Sexo de reconciliação é o único bom?

Pensar que o melhor sexo é aquele de reconciliação também é exagero. Não é saudável promover uma briga todas as vezes apenas para ter um sexo gostoso. Aliás, isso ocorre apenas algumas vezes, dependendo da intensidade da briga, do motivo gerador da discussão, etc. Nem sempre a excitação irá surgir necessariamente por qualquer desavença e forçar essa situação não é legal, o ideal é que seja natural quando ocorra.
Fazer amor, de uma maneira geral, pode ser prazeroso sempre, basta os dois estarem envolvidos e dispostos em fazer daquele momento um ato especial. Por isso, não só sensações negativas desencadeiam em um bom sexo.

ARTIGOS RELACIONADOS:
Outras sensações positivas que também influenciam em uma transa gostosa é um jantar a dois, por exemplo. A comida tem um potencial muito forte e afrodisíaco e costuma despertar sensações através do paladar, do aroma e geralmente pode ser facilmente estendido para a cama. Nada como estender o prazer da comida para o sexo, até mesmo por isso muitos brincam que a melhor sobremesa após o jantar é o sexo.

O apetite sexual também é estimulado quando um dos dois se sente atraído por outra pessoa, seja real ou não. Ao assistir um filme e você se interessar pelo galã, a sua excitação pode ser transferida para o seu próprio parceiro.

Explicações

Essa excitação está muito atrelada aos sentimentos. Quando uma pessoa está triste, outra pessoa que estiver próxima consolando-a pode ficar triste também como consequência. Quando uma pessoa está muito eufórica e feliz acaba contagiando quem está à sua volta. Quando alguém te ama, você pode ficar tendenciosa a amar essa pessoa de volta. O mesmo pensamento serve para a excitação.

Quando alguém está excitado por você, por mais que você não tenha um interesse e atração inicial, provavelmente você ficará excitada também. Isso porque o ser humano necessita ser desejado e a excitação faz parte do seu instinto. A natureza humana se apresenta instável e pode variar a qualquer momento de acordo com os acontecimentos.

Sexo do adeus

Uma forma de fazer amor que dizem ser ainda melhor do que o sexo de reconciliação é o sexo do adeus. Se ao terminarem um relacionamento o casal deseja fazer amor pela última vez, assim como um último beijo, esse sexo pode ser muito melhor do que todos que já tiveram durante sua vida a dois. Isso porque é a última chance que um tem de desfrutar esse momento com o outro.

Ter a memória de um sexo maestral no rompimento pode ser uma lembrança boa para se ter da outra pessoa e ajudar a sentir menos dor com a perda do outro. Além disso, com o término as pessoas se sentem mais desinibidas e por isso podem se soltar mais nessa última transa, uma vez que não terão mais que dar satisfações ou explicações para o outro. É uma grande libertação sexual a ideia de superar as dificuldades e problemas do passado e olhar de forma positiva para o futuro e as oportunidades que podem aparecer.

Cuidado!

O sexo pós briga não tem nada a ver com violência doméstica e abuso sexual. O que estamos expondo aqui não pode ser confundido com agressões físicas à mulher, nem estupro. Muitos estupros inclusive podem acontecer dessa maneira, em que o agressor ao não ser correspondido se excita com a rejeição e a sensação de luta e acaba forçando um ato sexual violento e não consentido.

Esse tipo de situação pode ocorrer com criminosos desconhecidos ou com os próprios namorados e maridos. Neste caso, quando não há excitação de ambas as partes e quando existe uma agressão por parte do homem ou da mulher exclusivamente, isso pode ser visto como crime.

Além disso, quando a prática de fazer amor após a briga se torna habitual, isso pode ser uma forma de camuflar o problema real que o casal enfrenta e, neste caso, pode ser muito doloroso por não ser uma solução verdadeira para o problema.

Fonte: Irresistivel