sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Terceiro suspeito de assaltar casa e amarrar vítimas é preso em Santarém


Em depoimento à polícia, ele confessou a participação no assalto. Homem apontado como o líder da quadrilha está foragido.

Mais um suspeito de envolvimento no assalto a casa de um comerciante foi preso na noite de quinta-feira (27), em Santarém, oeste do Pará. De acordo com a polícia, ele foi reconhecido pela vítima. O delegado de Polícia Civil, Nelson Silva revelou que além de muito perigosa, a quadrilha é comandada por um foragido do Amapá.

No crime, que ocorreu na segunda-feira (24), no bairro Santarenzinho, os suspeitos amarraram as vítimas, levaram dinheiro, joias e fugiram no carro da família, abandonando o veículo no bairro Novo Horizonte. Dois outros integrantes foram presos na quarta-feira (26) e já estão na Penitenciária Agrícola Silvio Hall de Moura em Cucurunã.


Com o suspeito, a polícia encontrou uma televisão que pode ser produto de roubo. Em depoimento na Delegacia de Policia Civil, o terceiro integrante confessou ter participado do assalto.

O comerciante Antônio Gomes da Silva, vítima do crime, esteve na delegacia na manhã desta sexta-feira (28). Ainda muito abalado com o ocorrido, ele reconheceu todos os suspeitos.

Segundo a polícia, até o momento foram apreendidos com a quadrilha dois televisores que foram roubados da casa de Antônio e dois carros que foram comprados com o dinheiro do roubo. “Ele vai ser ouvido e quatro inquéritos policiais instaurados onde ele participou dos assaltos juntamente com outros indivíduos. Eles fizeram vários assaltos, recolheram muito dinheiro, compraram dois veículos, uma moto e iam ficar atormentando os empresários de Santarém”, explicou o delegado.

Fonte: G1/Santarém

Lei antifumo entra em vigor na próxima semana em todo o país


Entra em vigor na próxima quarta-feira (3) a Lei Antifumo que proíbe, entre outras coisas, fumar em locais fechados, públicos e privados, de todo o país.

Para especialistas, a medida é um avanço no combate ao hábito de fumar.

Pouco mais de 11% da população brasileira são fumantes. No Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado hoje (27), a informação vem reforçar as medidas de prevenção da doença.

Com a vigência da Lei 12.546, aprovada em 2011 mas regulamentada em 2014, fica proibido fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo.

Se os estabelecimentos comerciais desrespeitarem a norma, podem ser multados e até perder a licença de funcionamento.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, onde era permitida publicidade em displays.

Fica permitida a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os males provocados pelo fumo.

Além disso, os fabricantes terão que aumentar os espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais.

Será permitido fumar em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, em áreas abertas de estádios de futebol, em vias públicas e em tabacarias, que devem ser voltadas especificamente para esse fim.

Entre as exceções também estão cultos religiosos, onde os fiéis poderão fumar, caso isso faça parte do ritual.

Nas Américas, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 16 países já estabeleceram ambientes livres de fumo em todos os locais públicos fechados e de trabalho: a Argentina, Barbados, o Canadá, Chile, a Colômbia, Costa Rica, o Equador, a Guatemala, Honduras, a Jamaica, o Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, o Uruguai e a Venezuela.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão, o mais comum de todos os tumores malignos, estão relacionados ao tabagismo.

A instituição estima que em 2012 foram diagnosticados mais de 27 mil novos casos da doença, considerada “altamente letal”.

Segundo o epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, o hábito de fumar está ligado não só a cânceres no aparelho respiratório, mas também a outros como de bexiga e intestino e pode causar outras doenças, como hipertensão e doenças reumáticas.

“A gente sempre associa o hábito de fumar ao câncer, mas não é só o câncer, são quase 50 doenças que ele pode causar, direta ou indiretamente”. Scaff lembrou que os males podem atingir a pessoa que fuma e a que está ao lado, o fumante passivo.

O epidemiologista conta que enquanto no fim da década de 80, uma pesquisa apontou que cerca de 35% da população adulta eram fumantes, esse número hoje gira em torno de 11%.

Para ele, essa redução também se deve à legislação, que impede que as pessoas fumem em qualquer lugar, e às limitações de propaganda.

“A entrada em vigor da Lei Antifumo vai limitar o lugar onde a pessoa pode fumar, isso já não permite que ela fume a todo momento. Só para lembrar, um tempo atrás, você podia fumar em avião, no ambiente de trabalho, dentro do cinema, em qualquer lugar podia puxar o cigarro”.

O especialista alerta que as pessoas precisam entender que o hábito de fumar é um vício, uma doença que precisa de tratamento. Ele ressalta que a rede pública disponibiliza em todo o Brasil medicamentos e insumos necessários para quem quer parar de fumar.

Para reforçar a importância da Lei Antifumo, a Fundação do Câncer, em parceria com a Aliança de Controle do Tabagismo, lança na semana que vem campanha informativa nas redes sociais.

A campanha visa a conscientizar a população sobre o tema e repassar informações sobre a lei.

Jô Soares entrevista José Alencar (Parte 5 de 5)


Eterno e Inesquecível vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos Assista a entrevista sensacional do José Alencar no Programa do Jô. Parte 05 - final

Jô Soares entrevista José Alencar (Parte 4 de 5)


Eterno e Inesquecível vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos Assista a entrevista sensacional do José Alencar no Programa do Jô. Parte 04

Jô Soares entrevista José Alencar (Parte 3 de 5)


Eterno e Inesquecível vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos Assista a entrevista sensacional do José Alencar no Programa do Jô. Parte 03

Jô Soares entrevista José Alencar (Parte 2 de 5)


Eterno e Inesquecível vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos Assista a entrevista sensacional do José Alencar no Programa do Jô. Parte 02

Jô Soares entrevista José Alencar(Parte 1 de 5)


Eterno e Inesquecível vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos Assista a entrevista sensacional do José Alencar no Programa do Jô. Parte 01

Formação médica não pode tolerar abusos

A desumanização em relação ao outro atinge desenhos perversos quando se admite tolerar abusos e discriminação em instituições de ensino.



Antes de me tornar gestor público tive a honra de estudar e trabalhar na FMUSP (Faculdade de Medicina da USP). Nela aprendi o que é buscar a excelência e a obstinação de estar atualizado com o que de melhor se produz no mundo. Lá vivi o respeito ao paciente e o desejo de sempre lutar para oferecer a melhor qualidade de atendimento.



É inaceitável que as dependências dessa instituição possam abrigar episódios de abuso, incluindo denúncias de estupro, de incitação ao ódio e de desrespeito às pessoas. Confio na direção, no corpo docente e nos estudantes da FMUSP para que haja apuração e punição dos fatos corajosamente denunciados por futuros médicos e médicas.



Essa é a única atitude aceitável para reparar o direito de quem foi vítima desses absurdos, para promover o necessário resgate da imagem da instituição e para superar, de uma vez por todas, algumas das equivocadas tradições dentro de instituições formadoras da medicina.



Não é fácil ser médico. Exige desprendimento familiar, dedicação extra aos estudos e lidar com condições de trabalho nem sempre dignas. Aos 17 anos, quando iniciei o curso de medicina na Unicamp, um veterano me perguntou: "Tá pronto para entrar no Vietnã?". A metáfora de uma das guerras mais brutais foram repetidas quando fui trabalhar em um pronto-socorro e numa UTI.



Parte dos ritos e estruturas presentes nas instituições de ensino reproduzem, na prática, lições da formação militar. É como se parte do conteúdo --não curricular, obviamente-- fosse para formar soldados para uma guerra constante, não agentes para aliviar a dor e o sofrimento dos pacientes ou ampliar a autonomia de vida das pessoas.



Os abusos e denúncias relatados revelam dois objetivos dos rituais: o treinamento para subserviência à hierarquia e a desumanização dos futuros "soldados-médicos".



Já é mais do que conhecido o significado da subserviência do calouro aos mais velhos no trote. Sob o manto lúdico, o trote expõe uma forma desrespeitosa e violenta de se travar o primeiro contato com a faculdade. Mas, diferentemente de outras profissões, essa relação de hierarquia se perpetua ao longo de quase toda a formação e atuação.



O veterano de hoje será quem lhe autorizará (ou não) a participar de um procedimento médico no 5° ano ou na residência. Ou o chefe de serviço, que lhe abrirá espaço (ou não) no mercado de trabalho. Uma relação pautada, prioritariamente, pela admiração quanto à conduta e ao conhecimento, mas que, invariavelmente, é decidida pela hierarquia.



A desumanização na relação com o paciente, para alguns, virou condição para suportar ser médico. Não é à toa que os rituais e hinos dos estudantes são caricaturas de práticas que, muitas vezes, ocorrem no interior dos hospitais de ensino: desrespeito sobretudo aos pobres, mulheres, homossexuais e negros.



Some-se a isso um conteúdo curricular que fragmenta o corpo humano, como se o separasse também do próprio ser. Nos livros, sites, congressos e artigos científicos, os futuros médicos são levados a ver partes, não o corpo. As iniciais do nome do paciente e o número do prontuário ou do leito, não o cidadão que tem família, trabalho, vida social.



Das mais variadas formas, inculca-se uma separação entre o ser humano médico e o ser humano paciente. Assim, acredita-se que conseguimos ser mais eficazes na medicina atual. A desumanização em relação ao outro atinge desenhos perversos quando se admite incitar ou tolerar abusos e discriminação no interior de uma instituição de ensino.



Confio e acredito que a FMUSP e a formação médica sairão mais fortes desse episódio. Em uma era em que pacientes, indústria da saúde e sociedade têm acesso a informações e guias de tratamento na internet, o que diferencia um médico do outro, e uma instituição da outra, é, como diria o professor Adib Jatene, "formarmos especialistas em gente".



É preciso que as instituições condenem qualquer ataque aos "direitos de gente" de alunos e pacientes.



Fonte: Folha de São Paulo

População de Juruti aprova criação da unidade Refúgio da Vida Silvestre Lago Mole


A criação da unidade de conservação de proteção integral Refúgio de Vida Silvestre Lago Mole, no município de Juruti, no oeste do Pará, foi aprovada em consulta pública nesta quarta-feira (27), na sede da Colônia de Pescadores Z-42. A consulta é resultado do trabalho conjunto entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e a Secretaria de Meio Ambiente de Juruti, e mobilizou mais de 300 participantes. O objetivo foi informar e debater com instituições governamentais e não governamentais, e representantes das comunidades locais, sobre a preservação legal do Lago Mole, por meio da criação da unidade de conservação municipal, com 652,90 hectares. A condução do evento ficou a cargo da Prefeitura de Juruti, em parceria com a Sema, por meio da Coordenadoria de Ecossistema e da Diretoria de Áreas Protegidas, e ainda com a Conservação Internacional e o Instituto Terra.

Participaram da consulta pública representantes de Juruti e municípios vizinhos, como Terra Santa; o prefeito de Juruti, Marco Aurélio Dolzane do Couto; o vice-prefeito Jonas Morais Cativo; o secretário de Meio Ambiente, Raimundo de Souza; o presidente da Câmara de Vereadores, Edjânio Figueira; o diretor de Áreas Protegidas da Sema, Crisomar Lobato; Marcio Elly, representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e José Gama de Souza, presidente do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Paraná de Dona Rosa.

Em 2013, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Juruti solicitou à Sema apoio técnico para a criação da Unidade de Conservação Municipal Lago Mole. Os estudos técnicos foram intensificados em 2014. Os estudos biológicos foram realizados pelas gerências de Proteção ao Meio Físico, Flora e Fauna; os estudos de socioeconomia e situação fundiária pela Gerência de Proteção do Meio Socioeconômico e Cultural, e as análises de imagens, delimitação de área e elaboração de mapas ficaram sob sob a responsabilidade da Gerência de Geoprocessamento e Cartografia.

Antes da consulta foram realizadas reuniões técnicas e ações de sensibilização e mobilização de lideranças locais, em quatro oficinas preparatórias de esclarecimento sobre unidade de conservação e os benefícios que elas trazem à sociedade local e ao planeta. “O lago é berçário da fauna e da flora do município de Juruti e dos arredores, um referencial de preservação de grande importância ecológica para a manutenção dos ecossistemas”, destacou Crisomar Lobato.

Fonte: SEMA

Agrifal e Flor Tapajós começam em Santarém com grande expectativa de negócios e qualificações


Começou na noite desta quinta-feira (27), no Espaço Pérola do Tapajós, no Parque da Cidade, em Santarém, no oeste do Pará, a Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal) e o Flor Tapajós, promovidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). Os eventos, que têm o apoio da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), tem expectativa de público de 20 mil pessoas até o domingo (30). O volume de negócios está estimado em R$ 5 milhões, tanto em vendas diretas como negócios futuros.

Durante a solenidade de abertura estiveram presentes o presidente da Emater, Humberto Balbi Reale Filho; o secretário estadual de Agricultura, Andrei Castro; o secretário Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, David Leal, representando o governador Simão Jatene; o prefeito de Santarém, Alexandre Von; a consulesa do Suriname, Claudia Irene Zectuik, além da representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Marilene Rodrigues Rocha.

As feiras entusiasmam o público pela diversidade de produtos e vasta programação técnica. O presidente Humberto Reale destacou o empenho dos servidores e agradeceu o envolvimento de todos os órgãos parceiros na realização do evento. “Santarém vive um momento de pleno desenvolvimento de suas cadeias produtivas e o compromisso do Governo do Estado é dar o apoio necessário para que todos os produtores fortaleçam suas produções e recebam investimentos e suporte técnico”, disse.

Reale explicou que a realização da Agrifal em Santarém é uma demonstração do compromisso com os produtores do município e também da região, já que Santarém é um polo da agricultura familiar. “Nós queremos potencializar as cadeias produtivas da região e a feira é uma ótima oportunidade para garantir negócios para os produtores que vivem dessas culturas”, disse Reale, ressaltando ainda que a Emater quer expandir o horizonte de opções das culturas, sobretudo aquelas pouco exploradas. Ele destacou, por exemplo, a goiaba, que dá muita rentabilidade para os agricultores familiares, mas é pouco explorado, além de outros cultivos.

Outro grande atrativo do evento é a diversidade de espécies de flores e folhagens e plantas ornamentais. Durante as feiras, serão realizadas oficinas com especialistas vindos até de São Paulo, que apresentarão técnicas sobre os cuidados dessas plantas e ornamentação. “Temos uma programação vasta e que agradará a todos os gostos. É importante ressaltar que a feira pretende também oferecer oportunidade de negócios para nossos produtores para que eles potencializem suas produções e se fortaleçam neste segmento, que cresce a cada ano”, finalizou o presidente da Emater, antecipando que a quarta edição da Agrifal será realizada no município de Marabá.

O prefeito Alexandre Von lembrou que o projeto para trazer a Agrifal para a cidade partiu de uma conversa com a presidência da Emater e um desafio aceito. Ele reforçou que todos os esforços junto ao Governo do Estado foram feitos para garantir o sucesso do evento. Para ele, há uma grande expectativa por parte dos floricultores, já que o segmento está se expandindo e ganhando mercado no município.

Todos os estandes estão montados e os 105 expositores preparados para receberem o público. Este ano, 10 caravanas vindas de vários municípios da região participam desta edição da Agrifal. Os agricultores representam diversos segmentos das cadeias produtivas do oeste paraense, um momento ímpar para potencializar a agricultura familiar e ao mesmo tempo oportunizar negócios aos produtores da região.

Entre as caravanas convidadas para os eventos está a do Suriname, que se faz presente com cinco representantes. Os produtores estrangeiros vão apresentar trabalhos desenvolvidos no campo, com destaque para o cultivo de arroz e banana, além da pesca. O representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pescaria do Suriname, Mário Yspol, reforçou a importância da feira e disse que há, por parte dos produtores, uma grande preocupação com relação à produção de alimentos, levando em conta a segurança alimentar.

A expositora Helen Miranda, dona de uma floricultura em Santarém, participa do Agrifal pela segunda vez. Ela conta que na primeira edição, os resultados foram satisfatórios e contribuíram para a expansão dos negócios da empresa, que trabalha com jardinagem, poda, gramado, venda de flores e mudas de plantas. “Este ano, as expectativas são as melhores possíveis, pois já deu para perceber a diversidade de produtos e muitas novidades que serão apresentadas durante o evento. Estou muito ansiosa e espero fechar muitos negócios durante a feira”, vislumbra.

O entusiasmo de Helen Miranda é notado também em outros produtores, que desde o início da semana começaram a chegar à cidade para montar seus estandes e preparar os produtos para exposição. O principal objetivo da Agrifal e do Flor Tapajós é divulgar, potencializar e valorizar o trabalho dos pequenos produtores rurais da região. Na programação constam ainda palestras, cursos, oficinas de diversos temas e programação cultural. Pelo menos 500 mil produtos serão colocados à disposição do público. As feiras abrem para o público a partir das 14h e seguem até as 22h, com entrada franca.

Fonte: Agência Pará

Ufopa vai destinar 65 vagas para quilombolas


Descendentes de negros que integram comunidades quilombolas terão seleção diferenciada para ingresso na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) no Processo Seletivo de 2015. A informação foi repassada pela reitora da instituição, professora Raimunda Monteiro, durante o seminário Descentralização do Processo Seletivo Especial Quilombola, que ocorreu na última terça-feira (24), no auditório Wilson Fonseca, campus Rondon, em Santarém. Antes de lançar o edital com as regras da seleção, a Ufopa reuniu líderes negros do Baixo Amazonas para apresentar uma proposta de edital. A consulta foi feita durante o seminário.

A reitora da Ufopa relembrou o início de sua carreira, quando atuou nos movimentos sociais e teve contato com as manifestações da cultura negra. Em seu discurso, ressaltou a importância histórica deste momento em que os líderes negros são chamados para ajudar a criar “o primeiro documento que normatiza a entrada dos quilombolas na universidade”. E completou: “Aqui, nós estamos falando dos dois segmentos mais penalizados nos processos de colonizações das Américas: os povos indígenas e quilombolas”. A reitora lembrou ainda que a Ufopa já está “amparada” legalmente pela Lei de Cotas, cumprida pela Universidade desde 2012. “A libertação se dá pelo domínio do conhecimento”, enfatizou.

Além do campus Rondon da Ufopa, onde ocorreu o Seminário Descentralizado do Processo Seletivo Especial Quilombola realizou-se também nas cidades de Oriximiná e Jacareacanga, que concentram boa parte das populações quilombolas do Baixo Amazonas e Tapajós.

Será a primeira vez que a Ufopa realiza seleção especial para ingresso de quilombolas. Por isso, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEN), a Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (PROGES) e a Diretoria de Ações Afirmativas decidiram realizar esses seminários para debater o Processo Seletivo Especial (PSE 2015). Cerca de 150 pessoas, entre lideranças quilombolas e ativistas do movimento negro de Santarém e arredores participaram dos eventos para debater aspectos do edital, cuja previsão de lançamento é o início do mês de dezembro. “Nós não temos que ter medo de trazer os quilombolas para a Universidade. O que nós temos é a obrigação de abrir as portas para que eles venham não só para receber o que a universidade pode lhes dar de conhecimento, de estudo de oportunidade de ter uma mobilidade social, mas também para vocês trazerem para dentro da universidade o universo da experiência de vocês”.

Nos arredores de Santarém existem 12 comunidades quilombolas. Na região do Planalto estão as comunidades de Bom Jesus, Tiningui, Mururu, Mururutuba e Patos do Ituqui. Na várzea, estão localizadas as comunidades de Arapemá, Saracura, São José, São Raimundo Surubim-Açu e Maicá. Ao todo 3 mil pessoas vivem nesses locais. 


De acordo com o vice-presidente da Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (FORQS), Raimundo Benedito da Silva Mota, apenas 200 dessas pessoas frequentaram o ensino superior. “A nossa negritude precisa estar na universidade. Precisamos debater o que pode vir a constar nesse edital e também nos próximos para garantir nossa permanência”, disse.

Estiveram presentes o secretário de Educação de Alenquer, Antonio Patrício Leitão, o coordenador Pedagógico da Prefeitura de Alenquer, Wilson José da Silva, a coordenadora de Educação Étnico-Racial da Prefeitura de Santarém (SEMED), Alessandra Caripuna, o diretor de Ações Afirmativas da Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (PROGES), Florêncio Vaz, e a pró-reitora de Ensino de Graduação (PROEN), Fátima Lima.

Com informações da Ufopa

Sesi/Pará segue com inscrições abertas


Continuam abertas as inscrições do processo seletivo do Serviço Social da Indústria (Sesi/Pará), o qual visa o provimento de cargos em vagas existentes no quadro de pessoal do SESI/PA, e formação de cadastro reserva. 

As vagas ofertadas são para atuação nas suas unidades operacionais situadas nos Municípios da Região Metropolitana de Belém (Belém, Ananindeua e Santa Izabel), nos municípios de Altamira, Castanhal, Barcarena, Bragança, Marabá, Santarém, Parauapebas, Paragominas, bem como nas Unidades Móveis e/ ou nas Empresas Industriais conveniadas de outros municípios (Tomé- Açu e Tucuruí).


Os cargos ofertados, variando conforme o município de atuação, de acordo com a escolaridade são os seguintes:

Nível fundamental: auxiliar de serviços gerais, vigia, motorista e merendeiro. (R$ 1.031,40 a R$ 1.608,64). 

A prova objetiva está prevista para o dia 18 de janeiro de 2015, em Belém, Santarém, Altamira, Marabá, Castanhal e Paragominas.


Nível médio: auxiliar de administração, auxiliar de cozinha, monitor de alunos, recepcionista, auxiliar de odontologia, assistente de tecnologia da informação, técnico de enfermagem, técnico de manutenção-geral, técnico de manutenção-pintor, técnico de manutenção-eletricista, técnico de manutenção-pedreiro, técnico de manutenção-bombeiro hidráulico, técnico de segurança do trabalho e técnico de radiologia. (R$ 1.031,40 a R$ 1.925,57);

Nível superior:

a) assistente administrativo, assistente social, bibliotecário, cirurgião dentista, pedagogo, psicopedagogo, técnico de educação física, analista de tecnologia da informação, enfermeiro do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, engenheiro civil, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico do trabalho, nutricionista, psicólogo, arquiteto. (R$ 2.976,42 a 6.206,01);

b) Professor: artes, educação física, educação inclusiva, filosofia, física, geografia, história, informática, música, letras/espanhol, letras/inglês, língua portuguesa, matemática, química, sociologia, ciências, biologia e pedagogia (educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental).

As inscrições podem ser feitas exclusivamente pela internet, no site da Coned. Consultoria e Assessoria Educacional S/S Ltda, instituição que organiza a seleção, entre 14 de novembro a 12 de dezembro de 2014. 
Mais informações: CONED–91.3242.6034; SESI 91. 4009-4944.

OAB denuncia possíveis regalias de presos em Cucurunã


Uma inspeção feita no início deste mês por uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Pará), subseção de Santarém, ao Centro de Recuperação Agrícola ‘Silvio Hall de Moura’, em Cucurunã, revelou possíveis regalias a presos que cumprem pena naquela casa penal. Durante a vistoria, que foi acompanhada por membros da 9ª Vara de Execuções Penais, foram feitas imagens que revelaram a fragilidade do sistema penal no município e deixou à mostra a condição precária em que são submetidos os detentos. Quem tem influência e dinheiro, tem tudo. 

Pelo menos é o que ficou claro nestas inspeções. Televisores de última geração, frigobar, chuveiro elétrico, telefones celulares e aparelhos de DVDs, além de outros mimos são objetos encontrados facilmente nas celas de presos apontados como ‘chefes’ dentro da cadeia. São esses detentos quem ditam as regras no presídio e que possivelmente comandam alguns crimes que ocorrem em Santarém, como assaltos, tráfico de drogas e execuções, que estão sendo investigadas pela polícia. 


O presidente da OAB no município, Dr. Ubirajara Bentes, afirmou que, diante do que foi encontrado no interior de algumas celas, fica claro que existe algum tipo de favorecimento, pois os apenados por si só não conseguiram colocar para dentro da penitenciária todos esses objetos sem o consentimento de alguém. A Ordem defende que as denúncias sobre essas possíveis regalias e irregularidades na cadeia sejam apuradas e os responsáveis pelo favorecimento a presos punidos, pois não é o que preconiza a lei de Execuções Penais sobre o funcionamento de locais destinados à prisão de pessoas condenadas à pena da privação da liberdade.


O presidente da OAB ressaltou ainda que a superlotação da penitenciária agrícola é outro fator determinante para o surgimento de situações degradáveis aos apenados. Ubirajara Bentes reforça que a casa penal não suporta mais tantos presos, uma vez que as celas estão abarrotadas de homens em condições desumanas. Ele ressaltou também que a Ordem recebeu um abaixo assinado com 150 assinaturas, denunciando inúmeras irregularidades no CRSHM. “A situação é degradante para uns. Quem tem dinheiro possui regalias e goza de objetos que deveriam ser proibidos no interior de uma prisão como televisores, celulares, frigobar e outros objetos de uso pessoal”, disse. 


Além disso, quem discorda dessas regalias é alvo de ameaças de morte, espancamento e outros tipos de violência.


A superlotação das cadeias brasileiras é talvez a mãe de todos os demais problemas do sistema carcerário. Celas superlotadas ocasionam insalubridade, doenças, motins, rebeliões, mortes, degradação da pessoa humana. 

O presidente da OAB em Santarém disse, no entanto, que no complexo de ‘Silvio Hall de Moura’, durante as inspeções feitas não foi constatado nenhum caso de maus tratos de presos. “Não houve relato de maus tratos, apesar das condições insalubres”, disse Bentes.


Tráfico de drogas na cadeia – À imprensa, Ubirajara Bentes disse ainda que é preciso que se investigue a facilitação para a entrada de drogas, pois é de conhecimento público que o tráfico corre solto dentro da casa penal. “Se a droga entra é porque alguém facilita e isso deve ser investigado com rigor”, disse. 


Assaltos – A Polícia Civil em várias prisões que realizou recentemente teve a comprovação de que alguns detentos em regime semiaberto deixam o presídio apenas para praticar assaltos e depois retornam à cadeia sem levantar suspeitas da direção do presídio. Esse tema foi abordado também pelo presidente da Ordem. 


O novo diretor da penitenciária, major João Costa, durante entrevista a uma emissora de tevê local afirmou que “a entrada de objetos na unidade prisional está sendo apurada”

. O oficial está há pouco mais de um mês no comando daquela casa penal e disse que estão aplicando mudanças para garantir a ordem e pleno funcionamento do CRSHM. Ele afirmou ainda que todos os objetos encontrados durante a inspeção feita pela OAB já foram retirados das celas. “A gente assumiu a Casa Penal e estamos tentando adequar algumas posições em relação à fiscalização. Não estamos aqui para cobrar, nem apontar culpados, mas toda e qualquer alteração de material apreendido aqui, a gente está abrindo procedimento, informando para a Susipe em Belém e abrindo procedimento principalmente para apurar como entrou, quem facilitou, se houve facilitação e apurar a conduta de cada um, do detento ao agente”, disse à emissora.

Em relação às denuncias de maus tratos, ele negou, e disse que os presos que fizeram as denúncias passaram por exame de corpo de delito e as agressões não foram constatadas.





Rapel atrai novos adeptos em Santarém


Por: Ronilma Santos*

Munidos de equipamentos de segurança como cadeirinha, mosquetão, capacete e luvas, além de uma boa dose de coragem, eles praticam o rapel, atividade que surgiu a partir de uma antiga técnica de alpinismo. Esse esporte já vem sendo realizado em Santarém há algum tempo, mas só agora está sendo mais conhecido e a serra localizada no bairro da Matinha é o ponto favorito dos aventureiros por conta da bela paisagem e do contato com a natureza. Os praticantes são, em sua maioria, jovens que curtem aventuras, adrenalina e querem experimentar sensações diferentes. 

É o caso de Jordan, engenheiro mecatrônico, 29 anos, que já pratica a atividade há algum tempo. “Desde criança tenho tendência de gostar mais de esportes radicais que esportes em grupos ou com bola. Eu já havia feito outros rapeis com a própria equipe ASA – Aventura Segura na Amazônia e em outros lugares, como no morro do Cuscuzeiro, em Analândia-SP. Também já fiz tirolesa, rafting, voo de ultraleve, kitesurf e trilhas de bike e carro. É muito bom poder fazer esse tipo de atividade aqui em Santarém. A maior parte da minha experiência com esportes radicais foi em outras localidades fora da região norte”, contou.

Quando perguntado sobre qual a sensação ao fazer o rapel, o engenheiro explica que é uma forma de vencer os próprios medos. “A sensação de você ter vencido seus medos e ter chegado em chão firme é algo quase que indescritível. Tem gente que diz que é loucura, que é arriscar a vida por pouca coisa, mas não encaro dessa maneira. Seria loucura caso a atividade fosse feita sem segurança, que não é o que acontece. A equipe instrui muito bem os participantes, utiliza equipamentos de proteção e há várias pessoas de suporte durante toda a atividade. Quando a gente está diante de um situação que nos dá medo sempre teremos duas alternativas: desistir ou enfrentar. Esporte radical é isso, você se propõe a enfrentar seus medos, mas não é porque é radical que deva ser inseguro. Há diversos riscos associados com a atividade, mas esses riscos são conhecidos e bem gerenciados pela equipe”, diz.


Quem experimentou pela primeira vez esta sensação foi Aline Amâncio, professora de Pilates, que conheceu a atividade através da internet. “Assim que eu vi logo me interessei, peguei o contato dos organizadores e indiquei a alguns amigos que também se interessaram e foram no primeiro dia. Com a experiência positiva deles, me senti mais segura em participar no dia seguinte. Quando soube que tinham algumas regras a serem seguidas e passos que garantiriam a minha segurança, me preocupei mais em executa-los corretamente e até esqueci do medo. Foi só emoção! O rapel é uma mistura de medo e prazer. Não há exatamente uma palavra que defina o que sentimos. Apesar de parecer algo simples, ou não tão emocionante, superar os medos e desafios é bastante gratificante. Mesmo que você não tenha medo de altura, quando se está lá em cima dá um friozinho na barriga. Quando você põe o primeiro pé no paredão, onde o chão não é mais horizontal, o coração dá uma acelerada. É nessa hora que você se sente livre! O medo e o receio ficam para trás. É só adrenalina! Não dá vontade de parar! Já não vejo a hora de descer de novo, foi uma sensação muito boa, espero repetir em breve”, descreve.


Mas para quem deseja praticar a atividade antes é necessário certificar-se de um item essencial, a segurança, como explica o instrutor William Tavares, de 29 anos. “Rapel só com instrutores que tenham feito o curso e realmente estejam aptos a instruir os praticantes, e que conheçam todas as técnicas de resgate e primeiros socorros, que saibam agir e reagir em qualquer situação, além de ter os equipamentos em dia, para que nada possa dar errado. Se o aluno não sentir confiança no instrutor é melhor não realizar a atividade , pois esse também é um item importante para a realização do rapel. Pela experiência, William garante que o esporte deixa as pessoas mais seguras para enfrentar seus medos no dia a dia, e também é uma forma de deixar o corpo bonito e desestressar”, orienta.

Após as orientações do instrutor e de constatar que a atividade apesar de radical era segura, Eliane, que tinha ido a serra somente para acompanhar os amigos, decidiu vencer seus medos e encarar a descida. “Eu nunca pensei em fazer rapel, mas poder vencer um medo é fantástico, é uma lição pra toda tua vida, porque a vida é um eterno desafio, todo dia a gente tem que vencer alguma coisa, então a descida na serra mostrou isso, que podemos sim vencer os obstáculos do dia a dia”, disse Eliane Campos, 23 anos.





É jornalista

Programa identifica e corrige falhas no Windows


Dependendo da maneira como o computador é usado, em pouco tempo o sistema começa a apresentar lentidão, interrupção inesperada da execução de programas e, em caso extremos, o usuário pode se tornar vítima de pragas virtuais.

Embora as versões mais recentes do sistema operacional Windows tenham apresentado ferramentas de diagnóstico para auxiliar o usuário na realização de manutenções preventivas, nem sempre é uma tarefa simples para quem possui conhecimentos básicos em informática. E em muitos casos, os "entendidos" em vez de resolverem o problema preferem simplesmente "formatar" o disco rígido e instalar novamente o Windows. Embora esse procedimento resolva a maioria dos problemas, é uma prática que oculta a sua origem, e provavelmente o procedimento em breve terá que ser repetido. Além de aumentar a chance da perda de dados importantes e demandar uma despesa adicional com a cobrança pelo serviço de manutenção.

Nessa coluna será apresentado um programa que monitora todos os recursos do PC e realiza manutenções preventivas em poucos cliques, além de otimizar o desempenho durante a execução do sistema.

Sobre o programa

O System Mechanic 14 é um programa que ajuda a melhorar o desempenho do computador através de diagnósticos automatizados e execução de correções. A sua interface é apresentada no idioma português brasileiro, o que torna mais amigável a interação com os usuários que não dominam o inglês.

O processo de otimização consistem em identificar erros no registro do sistema, desequilíbrio no gerenciamento de energia, vulnerabilidade nos programas de segurança e drivers desatualizados. São vários fatores que podem interferir no bom funcionamento do PC, e para identificar a origem dos problemas é preciso alguma experiência na operação e manutenção do Windows.

Porém, mesmo sendo um expert em computadores, alguns procedimentos para o gerenciamento de memória RAM e recursos do processador conforme o perfil do usuário não são tarefas simples de realizar.

Principais recursos 

Widget: É possível executar o programa a partir do ícone do menu Iniciar, no atalho na área de trabalho ou através de um mini aplicativo flutuante, que pode ser posicionado onde o usuário achar mais apropriado. Nesse aplicativo é exibido o status atual de desempenho do PC e atalhos para o recurso de varredura e resolução de problemas. 

Diagnóstico: É realizada uma varredura automática em busca de possíveis problemas. Ao término é exibido um relatório contendo os problemas e a opção de resolvê-los uma única vez ou em etapas individuais.

LiveBoost: Através do PowerSense, o sistema ajusta automaticamente as configurações em tempo real, conforme as atividades que estiverem sendo realizadas. E dessa maneira o gerenciamento de energia se torna mais eficaz – muito útil para aumentar a autonomia da bateria de notebooks sem que ocorra perda de desempenho. Também é possível selecionar manualmente o perfil de desempenho conforme a necessidade do usuário.

Ferramentas tudo-em-um: É uma tela que agrupa os atalhos unificados para as principais ferramentas disponíveis no programa.

O System Mechanic não é gratuito. A sua licença custa R$ 110, mas nos primeiros meses de lançamento usuários brasileiros podem obter um desconto promocional, diminuindo o valor para R$ 90. Para obter mais informações sobre o programa ou baixar a versão trial acesse o site.





Para fugir de armadilhas na Black Friday, serviço reúne 'reputação online' de lojas


Nos Estados Unidos, a Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (28), tem descontos que fazem consumidores transformarem o dia em um feriado, tirarem o escorpião do bolso e irem às lojas para comprar tudo e mais um pouco. No Brasil, a coisa não é bem assim. Tanto que o dia de promoção ganhou um apelido indigesto. Se não tomar cuidado em averiguar a loja onde compra, os consumidores podem cair em armadilhas capazes de fazer o que ficou conhecido como "Black Fraude", a farra de descontos #SoQueNão, em uma doce lembrança.

Algumas ferramentas já mapeiam o humor dos clientes em relação a uma loja on-line, mas checar a reputação de um determinado site em todos esses canais pode levar muito tempo –e nessa a promoção foi para o ralo. Para facilitar a pesquisa, o Reclamigão compila em uma plataforma só todas as informações presentes no Reclameaqui, Reclamão, Ebit, Consumidor.gov.br, Denuncio, Mywot e no Procon-SP.

Além das notas conferidas por cada serviço, é possível ler reclamações (a maioria) e elogios (poucos e raros) feitos pelos clientes a respeito de uma loja.

Se for muito trampo ir até o site do Reclamigão para checar o histórico de lojas virtuais, é possível instalar uma extensão no navegador da internet –está disponível para o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Assim, o Reclamigão vai mostrar a avalição que os consumidores fizerem daquela loja quando o site dela for exibida nos resultados dos buscadores do Google ou do Bing, da Microsoft. O selo de reputação online leva em conta as opiniões dos clientes postadas nas várias plataformas compiladas pelo Reclamigão.

Também há aplicativos do serviço para celulares e tablets que rodem iOS, Android e Windows Phone. Marcelo Valente, responsável pela ferramenta, diz ter criado o serviço para ajudar a orientar os consumidores internet afora. Ele ainda não sabe como ou se pretende monetizar o site.

Em Santarém, taxistas cobram bandeira 2 no mês de dezembro


Bandeira 2 será cobrada 24h a partir de segunda-feira (1º). Fixação da tarifa no último mês do ano é como 13º salário para categoria.

A partir de segunda-feira (1º), os taxistas de Santarém, oeste do Pará, começam a cobrar bandeira dois 24 horas durante o mês de dezembro, conforme estabelece a Lei Municipal 19.518/2014.

A fixação da tarifa no último mês do ano é como se fosse o 13º salário para a categoria. É muito importante para aumentar a nossa renda porque nosso rendimento já está defasado para o dia a dia e com a bandeira 2 aumenta a nossa grana para fazermos as compras e pagarmos as dívidas”, disse o taxista Antônio Santos.

Para o presidente do Sindicato dos Taxistas de Santarém, Antônio Carvalho, a lei municipal atende as necessidades da categoria. “A gente conseguiu trabalhar em cima dessa lei já priorizando ao taxista diretamente as necessidades da bandeira 2 por todo o mês de dezembro. Para nós e de grande importância, porque agora não há necessidade do gestor do sindicato correr atrás do prefeito para fazer o decreto priorizando a bandeira 2,   porque hoje já está amparado na lei”, ressaltou.

Atualmente, a bandeira dois é cobrada de segunda a sexta-feira das 19h às 5h; aos sábados inicia às 13h e nos domingos e feriados é cobrada 24 horas. O táxi começa a corrida com R$ 3,75. Na bandeira um, a viagem soma R$0,20 a cada 50 metros e na bandeira dois, o acréscimo acontece a cada 47 metros.

Fonte: G1/Santarém

Em Santarém, Semana da Conciliação vai analisar 242 processos


Ação acontece até esta sexta-feira (28). Semana é dedicada a buscar acordos de forma mais rápida entre as partes.

A Semana da Conciliação em Santarém, oeste do Pará, deve analisar 242 processos até esta sexta-feira (28), conforme informação do juiz titular da 1ª Vara Cível, Valdeir da Costa. A ação é dedicada a buscar acordos entre as partes para desafogar a Justiça.

As audiências estão sendo realizadas em forma de mutirão desde a segunda-feira (24), no Fórum da Comarca de Santarém. Diante do juiz, as parte tentam chegar a um acordo de forma mais rápida e benéfica para os envolvidos. “A audiência de conciliação é muito vantajosa para ambas as partes porque evita custos, se resolve mais rapidamente e para os juízes também, porque tem uma produtividade maior. A maioria dos casos é processos cíveis e ações de indenizações, de cobranças”, explicou o juiz titular da 1ª Vara Cível, Valdeir da Costa.


De acordo com o juiz, durante a audiência de conciliação é marcada uma nova data para instrução de julgamento. “Nas audiências de conciliação nós já saneamos o processo, deferimos as provas, as testemunhas e marcamos a audiência de instrução de julgamento, já fica definida uma data para se resolver definitivamente o caso”, informou.

O advogado Cláudio Araújo apresentou causas de clientes para serem decididas durante a Semana Nacional de Conciliação. Para ele, a ação significa redução de tempo e custos. “Você já pensou um processo perdurar por uma faixa de 10 a 20 anos? E agora é uma oportunidade de as partes tentarem uma conciliação da melhor maneira possível, para que não se desgaste nenhuma das partes. Tem casos aqui que até as partes já desistiram anteriormente, outros já até faleceram e ficou pendente o processo. Agora, os processos podem ser agilizados”, disse.

Atualmente, em todo o Brasil, 100 milhões de processos estão em tramitação no judiciário brasileiro. Para reduzir esse número, tribunais de todo o país estão fazendo audiências de conciliação.

Fonte: G1/Santarém

Ufopa vai destinar 65 vagas para quilombolas


Edital para seleção é discutido com líderes quilombolas. Outras formas de ingresso são pelo Processo Seletivo Indígena e Enem.

A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) vai destinar 65 vagas para descendentes de negros que integram comunidades quilombolas da região. Eles terão seleção diferenciada para ingressar na universidade no Processo Seletivo de 2015. A Ufopa já está amparada legalmente pela Lei de Cotas, cumprida desde 2012.

O edital com as regras de seleção está previsto para ser lançado no início de dezembro. Enquanto isso, a reitoria da instituição reuniu com líderes negros do Baixo Amazonas de Santarém, Oriximiná e Jacareacanga para apresentar uma proposta de edital durante o Seminário Descentralizado do Processo Seletivo Especial Quilombola, que ocorreu no dia 25 de novembro.

“Não temos que ter medo de trazer os quilombolas para a universidade. O que nós temos é a obrigação de abrir as portas para que eles venham não só para receber o que a universidade pode lhes dar de conhecimento, de estudo de oportunidade de ter uma mobilidade social, mas também para vocês trazerem para dentro da universidade o universo da experiência de vocês”, destacou a reitora da Ufopa, Raimunda Monteiro, em discurso para os acadêmicos.

Segundo a Ufopa, às proximidades de Santarém existem 12 comunidades quilombolas. Na região do Planalto estão as comunidades Bom Jesus, Tiningu, Mururu, Mururutuba e Patos do Ituqui. Na várzea, estão as comunidades de Arapemã, Saracura, São José, São Raimundo Surubim-Açu e Maicá. Ao todo, 3 mil pessoas vivem nesses locais. De acordo com o vice-presidente da Federação das Organizações Quilombolas de Santarém, Raimundo Mota, apenas 200 dessas pessoas cursam o ensino superior. “Nossa negritude precisa estar na universidade. Precisamos debater o que pode vir a constar nesse edital e também nos próximos para garantir nossa permanência”.

Essa é a primeira vez que a Ufopa vai ofertar vagas exclusivas para quilombolas. A instituição já disponibiliza vagas para indígenas em Processo Seletivo Diferenciado. Para os demais candidatos, as notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são usadas para o ingresso na universidade.


Fonte: Jacareacanga, Oriximiná, Santarém, UFOPA