sexta-feira, 31 de maio de 2013

Moradora de Boa Vista procura parentes em Santarém

Teka Benttes
Teka busca contato com parentes em Santarém. A trabalhadora Teka Benttes, 24 anos, que reside atualmente na Cidade de Boa Vista, Estado de Roraima, entrou em contato com a nossa redação para procurar parentes que moram em Santarém, no Oeste do Pará. Ela afirma que perdeu o contato com seus parentes há alguns anos e, que quer que seus familiares entrem em contato com ela.

“Quero sim o contato com meus familiares! Moro em Roraima com minha mãe e meus irmãos, mas quero muito saber deles”, diz Teka.

Ela revelou o nome de alguns parentes, entre eles, a doméstica  Zeneide (tia), Simone e Laurivam (primos) e o seu irmão Idenilsom.

Teka conta que foi morar em Boa Vista no ano de 2001. Já em 2006 voltou à Santarém a passeio. Porém, desde 2008 perdeu o contato com seus familiares. Quem souber do paradeiro de Zeneide, Laurivam, Simone e Idenilsom deve entrar em contato com Teka, através do telefone: (095) 9146-4586 ou procurar a redação do Jornal “O Impacto”.

Torre de iluminação do Panterão vai a leilão


1ª Vara do Trabalho marcou para o dia 04 de junho o leilão da torre do Panterão. Por essa a torcida do São Raimundo não esperava. A 1ª Vara do Trabalho de Santarém, localizada na Avenida Mendonça Furtado – nº 3280, publicou Edital de nº 157/2013 informando que no dia 04 de junho de 2013, às 09 horas, será levado a público o pregão de venda e arrematação a quem oferecer o maior lance, de uma Torre de Iluminação desmontável, de ferro, medindo aproximadamente 40 metros de altura, com uma base de aproximadamente 6 metros de largura, em bom estado de conservação, de propriedade do São Raimundo Esporte Clube, tradicional instituição futebolística de Santarém e que já foi até campeão Brasileiro da Série D, mas que devido a brigas internas dentro da diretoria, o time sofreu inúmeras derrotas e hoje tenta se reerguer, sendo que disputará a fase seletiva do Campeonato Paraense, para poder fazer parte da 1ª Divisão do Parazão em 2014.

O leilão da torre de iluminação do Panterão será feito para quitar uma dívida de R$ 60.000,00 do São Raimundo com o ex-preparador físico do clube, Robson Fábio Melo Silva, sendo que o fiel depositário da dívida é o advogado do São Raimundo, Dr. Odemar José Pinto de Souza.

Segundo informações da Juíza Titular de Vara do Trabalho da 1ª Vara do Trabalho de Santarém, Dra. Anna Laura Coelho Pereira, cinco minutos após o horário acima citado, em não havendo licitante na Audiência de Praça, está autorizado o Sr. Leiloeiro Público a proceder ao leilão do referido bem, pela melhor oferta, podendo o pagamento ser parcelado, mediante proposta pelo interessado, nos termos do Provimento CR-No 02/2002. Quem pretender arrematar o bem, deverá comparecer no dia, hora e local acima mencionado, ficando ciente de que deverá garantir o lance com o sinal de 20% de seu valor.

Geoexcursão percorre ruas de Santarém de bicicleta

Para participar, basta ter 18 anos ou mais e possuir uma bicicleta. Santarém - O Projeto de Extensão “Roteiros Santarenos: história, geologia e turismo”, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em parceria com a Prefeitura de Santarém e o Clube MTB, promove neste sábado, (1º), mais uma geoexcursão: “De bicicleta entre a cidade e o rio – Geoturismo em Santarém”.

Buscando incentivar práticas de transporte consciente e sustentável, a atividade consiste em um percurso de bicicleta durante cerca de 3 horas pela orla da cidade, com saída às 8h30 do Campus Tapajós. Ao longo do trajeto, serão abordados temas como dinâmica fluvial, o papel da geologia urbana e a ocorrência de inundações em Santarém.

Para participar, basta ter 18 anos ou mais e possuir uma bicicleta. A coordenação da excursão recomenda, ainda, que os participantes tenham equipamento básico de segurança para ciclismo, levem água e usem tênis e filtro solar durante a atividade.

Fonte: Ascom Ufopa

Justiça mantém cancelamento de licenças a loteamento em STM

Loteamento fica localizado em uma área de terra na comunidade de Caruatatuba, entre as comunidades de Pajuçara e Carapanari, zona de expansão urbana, do município.

Santarém - A juíza Gisele Mendes Camarço Leite, titular da 8ª Vara Cível de Santarém, negou pedido de liminar impetrada pelo advogado Edson de Siqueira Vieira, para anular a decisão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), sobre o cancelamento das licenças prévia e de instalação do loteamento Residencial Paraíso Verde, de propriedade do advogado, que fica localizado em uma área de terra na comunidade de Caruatatuba, entre as comunidades de Pajuçara e Carapanari, zona de expansão urbana, do município.

No requerimento inicial do processo, ajuizado em abril deste ano, o advogado alegou, em síntese, que Santarém tem competência para o licenciamento ambiental, existe regularidade fundiária do imóvel, e que já teriam sido vendidos mais de 80% dos lotes.

Ao analisar o caso, a juíza não concedeu a liminar, por considerar que o pedido não atende aos requisitos necessários, como provas fundamentadas que pudessem dar causa a anulação da decisão de cancelamento. A ação prossegue, aguardando manifestação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

Fonte: Ccom PMS

Suspenso projeto de transformação da casa de Wilson Fonseca

O local também seria a sede do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap). Santarém - Foi suspenso o projeto da Prefeitura de Santarém de transformar a casa onde viveu o maestro Wilson Fonseca. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (31) pela Secretaria Municipal de Cultura.

Um dos filhos do maestro foi contrário a intenção do governo em tornar o imóvel em centro de memória e cultura. A residência fica localizada na Rua Francisco Corrêa, no Centro comercial da cidade e está fechada desde a morte do compositor santareno, em março de 2002.

O local também seria a sede do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap).

O secretário de Cultura, Nato Aguiar, informou que está sendo discutido um novo local para abrigar a sede do instituto.

Sítio é liberado e trabalho é retomado em Belo Monte

Indígenas ocupavam entrada do sítio há 4 dias
Portões foram liberados, mas indígenas ainda ocupam o canteiro. Força policial permanece no sítio Belo Monte.

Altamira - Após quatro dias de paralisação, o trabalho no canteiro de obras do sítio de Belo Monte foi retomado nesta sexta-feira (31). Operários foram convocados a voltarem ao local da construção da usina, em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, após o acordo entre indígenas e o representante do governo federal, que esteve no sítio na quinta-feira (30) para negociar com o grupo de manifestantes. No encontro, foi agendada uma reunião em Brasília para o dia 4 de junho. Esta foi a condição sob a qual os indígenas aceitaram liberar o acesso ao sítio, que estava bloqueado desde a última segunda-feira (27), quando começou a ocupação no local.

egundo o CCBM, consórcio construtor da usina, a expectativa é que durante o turno da tarde desta sexta (31), mais trabalhadores cheguem de Altamira para retomar a obra. "Estamos intensificando anúncios no rádio e na televisão para os operários. Esperamos que no sábado (1º), estejamos com 100% dos trabalhadores no canteiro", informou o assessor de comunicação do CCBM, Fernando Santana.

Os indígenas continuam acampados no canteiro de obras. De acordo com o CCBM, eles foram alojados em dois blocos do escritório central do sítio, onde devem permanecer até 4 de junho, dia em que irão para Brasília para participar de uma reunião com o ministro Gilberto Carvalho.

Os índios aceitaram viajar para Brasília com a condição de que todos os manifestantes, incluindo crianças, mulheres e idosos, pudessem participar. “O governo tem que respeitar. Se o governo não aceitar nosso pedido, a gente vai voltar e acampar de novo, porque nós queremos ouvir o governo”, garante o líder indígena Kandiru Aru.

Na última quinta-feira (30), Nilton Tubino, representante do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, esteve com os indígenas para negociar a desocupação do canteiro de obras. O governo cedeu ao pedido dos manifestantes. “Eu acho que foi proveitoso. Esse processo da negociação geralmente é longo. Foi positivo, porque nesse momento, a gente não precisa cumprir a decisão judicial, que seria o uso da força, já que eles não aceitaram sair pacificamente ontem. Não era mesmo a intenção do governo usar a força. O diálogo serviu para esse objetivo de encontrar uma saída”, esclarece Tubino.

Homens da Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal e Rotam permanecem fazendo a segurança no sítio. De acordo com o CCBM, a ordem judicial ainda é a de reintegração de posse. "A decisão judicial é a de reintegração de posse. Mas como os índios, pelo segundo dia consecutivo, desobedecem a ordem de desocupação, a força policial permanecerá até que os manifestantes saiam do canteiro", informou Fernando Santana.

Segundo o Xingu Vivo, o advogado de defesa das lideranças indígenas, Adelar Cupsinski, iria se reunir nesta sexta-feira (31) com o juiz federal Sérgio Wolney de Oliveira Guedes, que determinou a desocupação do sítio Belo Monte, para que fosse revisada a decisão e suspensa a ordem de reintegração de posse, afim de que a força policial fosse dispersada do local.

De acordo com a Justiça Federal de Altamira, no entanto, nenhum novo recurso foi informado e a ordem de reintegração permanece.

Na decisão, o juiz federal determinou que os índios deixassem o sítio até às 17h do último dia 28. Como a decisão não foi cumprida, o juiz autorizou que um mandado de reintegração de posse fosse expedido e que um oficial de Justiça tomasse as medidas necessárias para que a área seja devolvida à empresa, empregando, se necessário, a força policial. A decisão prevê ainda multa diária de R$ 50 mil, a serem pagos pelos participantes da ocupação e pela Funai, em caso de descumprimento.

Entenda o caso
Cerca de 150 indígenas de várias etnias voltaram a ocupar, na madrugada da última segunda-feira (27), o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu, na região sudoeste do Pará. Eles ocuparam o sítio Belo Monte no último dia 2 de maio e permaneceram no local durante 8 dias. O grupo reivindica a consulta prévia dos impactos ambientais que serão provocados pela construção do empreendimento.

Na terça-feira (28), a Justiça Federal de Altamira determinou o prazo de 24h para que o grupo de manifestantes deixasse o local de forma pacífica. A defesa indígena pediu a revisão da ordem, mas teve o pedido negado pelo juiz federal Sérgio Wolney de Oliveira Guedes, que manteve o prazo para a desocupação, expirado às 17h da quarta-feira (29). No entanto, os índios permanecem no canteiro de obras.

Com o descumprimento da ordem judicial, a decisão da justiça autoriza o uso da força policial para garantir a saída dos manifestantes da área.

Fonte: G1 PA

Mototaxista é assaltado por passageiro em Santarém

Mototaxista Adalto de Alcântara Aguiar, vítima de assalto
Segundo ele, passageiro esperou passar por um trecho escuro e anunciou o assalto armado com uma faca.

Santarém - Um mototaxista credenciado procurou a Seccional de Polícia Civil de Santarém, na manhã desta sexta-feira (31) para registrar Boletim de Ocorrência alegando que a moto que usa para trabalhar foi roubada.

Segundo Adalto de Alcântara Aguiar, ele pegou um passageiro, por volta de meia noite, na Avenida Bartolomeu de Gusmão, no bairro Jardim Santarém, com destino ao bairro Aeroporto Velho. No meio do caminho, em um local escuro, o passageiro armado com uma faca anunciou o assalto e levou a moto credenciada de placa OFO-1305. “Ele ainda quis me atropelar duas vezes, aí ele foi embora pro rumo da Prefeitura e desceu na Silva Jardim, rumo ao Centro”, afirmou o mototaxista, que disse trabalha nesta função desde 2007 e nunca havia sido assaltado.

Segundo ele, com a escuridão do local em que foi assaltado, é difícil identificar o assaltante, mas lembra de algumas características. “Magro, um pouquinho alto, estava de bermuda cinza, camisa branca”, relatou.

TELECENTRO DE INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS

TELECENTRO DE INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS ATENDERÁ ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS NO MÊS DE JUNHO

A SEMDE, através do Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDS) via Telecentro de Informação e Negócios (TIN), iniciará na próxima segunda-feira (03), a 1ª etapa de curso intensivo de Informática Básica.

Leia mais em: http://migre.me/eOweA


VIDATIVA SERÁ LANÇADO NESTE SÁBADO, NA ORLA

VIDATIVA SERÁ LANÇADO NESTE SÁBADO, NA ORLA

Como parte da programação de aniversário de 352 anos de fundação de Santarém, a Prefeitura, através da Semjel, lança o Programa Vidativa.

Confirma a Programação complete no link: http://migre.me/eOuPg


Definida a programação da Semana do Meio Ambiente, em Santarém


A Prefeitura Municipal de Santarém, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) e o Polo Regional de Educação Ambiental (PREA Tapajós) realizarão no período de 02 a 07 de Junho deste ano à Semana do Meio Ambiente, que abordará o tema “Vamos cuidar de Santarém”. 

Várias instituições ambientais parceiras estão envolvidas na organização de palestras, exposições, circo ambiental, gincana, teatro, oficinas, doação de mudas entre outras atividades.

O evento tem como objetivo integrar as instituições governamentais e não governamentais, visando celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, além de informar e sensibilizar a população de Santarém para a preservação ambiental. O dia 05 de Junho será comemorado na Escola do Parque da Cidade, a partir das 09h.



Programação:

Dia: 02/06/2013- Domingo:
Horário: 08:00 às 17:00
Local: Praça de Alter do Chão
Atividade: Apresentação do Projeto Guarda Mirim Ambiental e Entrega do Troféu Guamirim/20 Anos
Realização: PREA Tapajós, Guarda Mirim Ambiental, Associação Santarena de Canoagem Ecológica (ASCAE).
Dia: 03/06/2013-Segunda-feira:
Horário: 07:00 às 12:00
Local: Escola do Parque
Atividade: Oficina de Produção de Mudas
Realização: PREA Tapajós, Parque da Cidade, SEMED, SEMSA/DIVISA, 5º URE/ SEDUC, IDEFLOR, IPAM, EMATER, IESPES, CDP.
Horário: 14:00 às 17:00
Local: SESC
Atividade: SESC Ambiental (Atividades Lúdicas / Exposição Monitorada / Estação de Dobraduras / Mostra de Cinema / Pesquisas / Gincana / Estação de Pintura Recreativa)
Realização: PREA Tapajós, SESC.
Dia: 04/06/2013-Terça-feira:
Horário: 07:00 às 12:00
Local: Escola do Parque
Atividade: Oficina de Horta
Realização: PREA Tapajós, Parque da Cidade, SEMED, SEMSA/DIVISA, 5º URE/ SEDUC, IDEFLOR, IPAM, EMATER, IESPES, CDP.
Horário: 08:00 às 11:00
Local: Companhia Docas do Pará - CDP
Atividade: Oficina de Papel Ecológico
Realização: PREA Tapajós, Projeto de Educação Ambiental para Todos – PEAT, Fundação Esperança, IESPES, CDP.
Horário: 08:00 às 11:00 / 14:00 às 17:00
Local: SESC
Atividade: SESC Ambiental (Atividades Lúdicas / Exposição Monitorada / Estação de Dobraduras / Mostra de Cinema / Pesquisas / Gincana / Estação de Pintura Recreativa)
Realização: PREA Tapajós, SESC.
Horário: 18:00
Local: Orla (em frente ao Terminal Fluvial Turístico)
Atividade: Blitz Ambiental
Realização: PREA Tapajós, SEMAP.
Dia: 05/06/2013-Quarta-feira:
Horário: 08:00 às 11:00
Local: Companhia Docas do Pará - CDP
Atividade: Doação de Plantas Medicinais
Realização: PREA Tapajós, PEAT, Fundação Esperança, IESPES, CDP.
Horário: 09:00
Local: Escola do Parque
Atividade: Comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente
Realização: PREA Tapajós, SEMMA, SEMED, PSA.
Horário: 14:00 às 17:00
Local: Auditório do GDA
Atividade: Roda de Conversa sobre o Complexo Hidroelétrico no Tapajós
Realização: PREA Tapajós, GDA.
Horário: 16:00 às 21:00
Local: Parque da Cidade
Atividade: SESC Ambiental (Atividades Lúdicas / Exposição Monitorada / Estação de Dobraduras / Jogos de Salão / Gincana / Estação de Pintura Recreativa e Facial/ Teatro de Fantoches)
Realização: PREA Tapajós, SESC.
Horário: 18:00 às 21:00
Local: IESPES
Atividade: O Lúdico como Instrumento de Educação Ambiental
Realização: PREA Tapajós, IESPES.
Horário: 19:00 às 21:00
Local: Praça de Alter do Chão
Atividade: Circo Ambiental
Realização: PREA Tapajós, PSA, SEMAP.
Dia: 06/06/2013-Quinta-feira:
Horário: 08:00 às 12:00
Local: Escola do Parque
Atividade: Oficina de Produção de Mudas
Realização: PREA Tapajós, Parque da Cidade, SEMED, SEMSA/DIVISA, 5º URE/ SEDUC, IDEFLOR, IPAM, EMATER, IESPES, CDP.
Dia: 07/06/2013-Sexta-feira:
Horário: 08:00 às 12:00
Local: Escola do Parque
Atividade: Oficina de Horta
Realização: PREA Tapajós, Parque da Cidade, SEMED, SEMSA/DIVISA, 5º URE/ SEDUC, IDEFLOR, IPAM, EMATER, IESPES, CDP.

ABERTURA DA FASE MUNICIPAL DOS JOGOS ESTUDANTIS PARAENSES


Hoje, 31, a partir das 17h, no ginásio do Colégio Dom Amando, ocorre a abertura da fase municipal dos JEP’s, organizado pela Semjel. 

No total 26 escolas inscreveram atletas para as oito modalidades em disputa: futsal, basquete, vôlei, handebol, atletismo, badminton, tênis de mesa e xadrez.

Índios aceitam encontro com governo, mas ocupação continua


Após quatro dias de ocupação do principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, as lideranças do protesto indígena aceitaram a proposta feita pelo governo federal. 

Um grupo de índios viajará a Brasília na próxima quarta-feira (5) para se reunir com representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República e dos ministérios da Justiça e de Minas e Energia. Os indígenas, no entanto, permanecerão no interior do canteiro até, pelo menos, o dia da reunião.

A decisão de deixar ou não o local vai depender do resultado da conversa com os representantes do governo. O acordo foi fechado ontem (30) à noite, ao fim de uma reunião de mais de cinco horas. A proposta, que já havia sido apresentada às lideranças em carta, pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, voltou a ser submetida nesta quinta-feira pelo coordenador-geral de Movimentos do Campo e Territórios da secretaria, Nilton Tubino.

O transporte dos índios entre Jacareacanga e Brasília vai ser custeado pelo governo federal. Desde o início da ocupação, os índios exigiam que um representante do Executivo fosse ao canteiro negociar as reivindicações. 

Entre outras medidas, eles querem a suspensão de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia até que o processo de consulta prévia aos povos tradicionais, previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), seja regulamentado. O governo, contudo, argumenta que será mais fácil negociar em Brasília, após o canteiro ser desocupado, pois na capital federal há como consultar outros ministros e membros da equipe.

Ao contrário da vez anterior, os índios ontem aceitaram a proposta com a condição de poderem permanecer no escritório central do canteiro Sítio Belo Monte até o fim da reunião com o governo federal. Com isso, a ordem de reintegração de posse concedida pela subseção da Justiça Federal em Altamira na terça-feira (28) não será cumprida até segunda ordem.

O acordo permite ao Consórcio Construtor Belo Monte retomar as atividades paralisadas por motivo de segurança, o que já está sendo providenciado. A previsão do consórcio é que, até o turno da noite, os trabalhos já tenham sido normalizados. 

Segundo a assessoria do consórcio, com o acordo, os índios devolveram todos os veículos e radiocomunicadores da empresa. Além disso, os manifestantes liberaram as portarias e desobstruíram todas as rotas de fuga, usadas em caso de emergência.

O acordo entre índios e governo federal foi fechado horas depois de um índio terena ter sido morto a tiros durante a desocupação de uma fazenda localizada na cidade de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul. A operação foi coordenada pela Polícia Federal e contou com o apoio de policiais militares sul-mato-grossenses. Um inquérito foi instaurado para apurar se houve abuso dos policiais. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, prometeu rigor na apuração. (ABr)

Três K Entretenimento


CHICABANA é uma das atrações do FESTIVAL DE VERÃO EM SANTARÉM, que promete ferver e fazer galera pular e se emocionar com as sua canções.

Eu amo você e não importam o que vão dizer, eu quero só você..(8

06 de JULHO no Panterão show clube..aguarde.


Santarenos são presos com 41 quilos de cocaína no porto de Manaus


Um maquinista, de 54 anos, e um contabilista, de 36, foram presos com 41 quilos de cocaína no Porto da Manaus Moderna, em uma embarcação com destino a Santarém, no Pará. A prisão foi feita por policiais da Polícia Federal, na última quarta-feira (29).

A Polícia Federal informou que a droga estava distribuída em 29 pacotes, sendo que 17 estavam na posse do maquinista e 12 pertenciam ao contabilista. Os entorpecentes foram encontrados em caixas de distribuição dos motores geradores de eletricidade. Além da cocaína, a polícia também apreendeu um celular.

Ainda segundo informações da polícia, ambos são naturais de Santarém, mas apenas o maquinista continuava morando na cidade, o contabilista residia em Manaus. Eles foram autuados em flagrante e vão responder por tráfico de droga e associação ao tráfico. A dupla foi encaminhada para a cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa.

Os nomes dos acusados não foram divulgados pela PF.

Fonte: G1/AM

Crítica: Em 'Faroeste caboclo', diretor contraria fãs e 'foge' de videoclipe


Por: Nayara Reynaud, do Cineweb

Não tinha medo o tal René Sampaio, de Brasília. Era o que todos diziam quando ele se meteu a fazer seu primeiro longa-metragem se inspirando em uma das canções mais famosas da música brasileira contemporânea.

Os fanáticos pela banda Legião Urbana talvez não gostem da forma que o diretor encontrou para adaptar o clássico da banda de rock brasiliense, pois o filme "Faroeste caboclo" está longe de ser o videoclipe estendido que os fãs imaginavam.

Veja o clipe:


Sampaio foi corajoso. Mas se o próprio Renato Russo teve o estalo de compor um western de vingança em "Rocky Racoon", dos Beatles, por que o filme também não poderia ser uma livre adaptação da canção que serve de base para o roteiro de Marcos Bernstein e Victor Atherino? Carmen Manfredini, irmã do vocalista, lembra que ela e Renato Russo costumavam ouvir "Rocky Racoon", faixa do "Álbum branco", quando eram crianças.

Com a execução dos mais de nove minutos da música durante os créditos finais da produção, a maioria dos espectadores – que, dessa vez, não terá vontade de sair da sala de exibição até o filme realmente acabar – perceberá as diferenças entre a composição e a sua transposição para o cinema.

Alguns versos são esquecidos, uns são transformados, outros são mantidos e há aqueles que são aprofundados. A opção feita pelo diretor estreante foi focar e explorar a história de amor shakespeariana de João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira) e Maria Lúcia (Ísis Valverde) como forma de explicar a motivação do duelo final.
Mesmo assim, René, que já havia discutido questões universais como destino versus escolha em seu curta "Sinistro" (2000), premiado no Festival de Brasília, retomou estes temas em uma crítica social que serve como pano de fundo para o romance trágico.

Foram retratados na tela o poder ilimitado de políticos, representados na figura do senador Ney, no último trabalho do ator Marcos Paulo; a corrupção da polícia; e os traficantes, sem esquecer a classe média consumidora do "bagulho bom" que os sustenta.

Nesse cenário conturbado de Brasília, a câmera na mão, muito próxima de seus personagens, dá a tensão da vida de João na capital. Bem diferente daquela mais contemplativa nos flashbacks um tanto constantes da vida pregressa do protagonista, cuja infância e adolescência no sertão da Bahia não foram nem de longe calmas; mas, ali, o infortúnio dele não gerava apreensão em ninguém.

A música e o longa escancaram o fato de que a seca e a miséria do povo nordestino – representadas na criativa elipse do poço, logo no início do filme – são apenas assistidas pelos governantes e pelo resto da população, se tornando motivo de preocupação somente quando a desgraça vem assombrá-los, como o bandido Santo Cristo, "destemido e temido no Distrito Federal", e sua Winchester 22.

Para representar o mundo e o submundo do crime no Brasil, as sequências de consumo de drogas e violência, apesar de não serem tão sangrentas como as de Quentin Tarantino, não deixam de ser fortes para o público acostumado com o que o cinema comercial nacional tem oferecido nos últimos anos. Por outro lado, as cenas de sexo são poéticas na hora de retratar o amor de João e a menina linda a quem ele prometeu seu coração.

O trabalho na trilha sonora de Philippe Seabra, vocalista da Plebe Rude, juntamente com Lucas Marcier, ajuda a dar esse tom, com as músicas incidentais nesses e em outros pontos do filme.

A compilação de clássicos do rock também exerce função importante em alguns momentos para revelar a efervescência da cena punk que tomava Brasília nos anos 1980, em festas como a Rockonha, que realmente "fez todo mundo dançar", no sentido literal e figurativo do termo.

Outro destaque é o elenco, que conta com boas atuações, como a de Antonio Calloni na pele do policial corrupto e de Fabrício Boliveira encarnando o protagonista, em todas as nuances do anti-herói da famosa letra.

Como o título da produção e da obra que a inspirou revela, o clima de western não podia faltar ao filme, que traz planos bem característicos do gênero, especialmente – perdão, mas o que vem a seguir não pode ser considerado spoiler, pois todo mundo já conhece o final por ter ouvido a música e o próprio longa inicia com esta situação – na cena do duelo entre Santo Cristo e Jeremias (Felipe Abib), mas de um modo bem brasileiro: René coloca os dois em um campinho de futebol, praticamente em uma disputa gol a gol. Tem faroeste mais caboclo que este?

Governo publica decreto que mantém desconto na tarifa de luz


Dispositivo substitui efeito de MP não aprovada pelo Senado. Decreto adianta R$ 2,8 bilhões a empresas de energia para cobrir custos.

Santarém - O governo publicou em edição extra do "Diário Oficial da União", na quarta-feira (29), o decreto que garante os descontos na tarifa de energia elétrica, que foram anunciados em setembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. A edição do decreto foi a maneira encontrada pelo governo para manter os descontos previstos na medida provisória 605, que não foi votada pelo Senado e perde a validade no dia 3 de junho.

No início da semana, a MP que garantia os descontos foi aprovada na Câmara, mas o Senado não votou o texto. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que os senadores não vão mais analisar matérias que cheguem ao Senado menos de 7 dias antes de perderem a validade, como era o caso da MP 605. 
A estratégia do governo para substituir a medida provisória foi incluir os dispositivos dela em outra MP que tramita no Congresso, a 609. Enquanto a nova MP não é aprovada, o decreto serviria para manter os descontos.

Em entrevista na quarta, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explicou que o decreto presidencial possibilitará à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizar à Eletrobras o uso dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para que sejam enviados às distribuidoras de energia elétrica. O adiantamento envolverá um total de R$ 2,8 bilhões, segundo ele, e também contemplará repasses que usinas térmicas teriam a receber entre junho e dezembro deste ano.

Com o adiantamento dos repasses, o governo garante a manutenção dos descontos na energia elétrica até que outra medida provisória que contemple o tema seja aprovada.

Desconto na conta de luz

A redução das tarifas de energia elétrica foi anunciada em setembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Após o anúncio, a lei 12.783, que renovou as concessões do setor de energia e permitiu o barateamento da conta de luz dos brasileiros foi sancionada em janeiro.

Para os consumidores residenciais, a conta de luz caiu, em média, 18%. E para a indústria, agricultura, comércio e setor de serviços o desconto alcançou até 32%.

Para bancar a queda no custo da conta de luz, o governo deve gastar R$ 19 bilhões em indenizações às empresas do setor elétrico e mais R$ 3 bilhões por ano para o fundo criado para compensar as reduções de encargos.

Ao anunciar a queda das tarifas, o governo ofereceu a todas as transmissoras e distribuidoras de energia elétrica brasileiras que tinham contratos vencendo até 2017 a possibilidade de renovarem as concessões antecipadamente. Em contrapartida, impôs novas condições, pagando menos pelos serviços.

A renegociação desses contratos era indispensável para o Executivo conseguir baixar as tarifas para os consumidores. Porém, algumas empresas, especialmente aquelas sediadas em estados administrados por partidos que fazem oposição ao governo federal, se recusaram a acatar as condições do Palácio do Planalto.

Para viabilizar os descontos de energia elétrica, Dilma decidiu publicar a medida provisória que garantiu recursos para compensar a diferença financeira gerada no momento em que parte das concessionárias não aceitou prorrogar os contratos em troca de uma menor remuneração.

Fonte: G1

Sespa alerta para o fim do prazo de vacinação contra H1N1


Vacinas disponíveis nos postos são apenas para crianças. A Campanha foi encerrada oficialmente no último dia 10 de maio. Pará - A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que as doses de vacina que ainda estão disponíveis nos postos de saúde são destinadas apenas às crianças com idades entre seis meses e dois anos, que tomaram a primeira dose durante a Campanha Nacional Vacinação contra a gripe e agora precisam fazer o reforço.

A Campanha foi encerrada no dia 10 de maio e abrangeu, além das crianças, as pessoas dos chamados grupos prioritários ou de risco, como mulheres grávidas e que tiveram filhos recentemente, idosos, trabalhadores de saúde, indígenas e pessoas com doenças crônicas. Quem ainda não se vacinou não tem mais como fazê-lo pela rede pública no momento.

Até as 17h20 da última terça-feira (28), já haviam sido feitas 244 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 92 resultados positivos, sendo 55 para H1N1, dois para H3N2, 12 para Influenza B, cinco para Influenza A inconclusivo e 18 para outros vírus sazonais. Foram confirmados até o momento 17 óbitos, 10 por H1N1, um por H3N2, três por Influenza B, um por H1N1 e Vírus Respiratório Sincicial, um por Vírus Respiratório Sincicial e um por Influenza não especificada.

Segundo dados analisados, até a última terça, estavam sendo investigados 33 casos de pessoas com suspeita de vírus respiratórios, inclusive os que evoluíram para óbito.

Os municípios de residência que tiveram resultado positivo para Influenza A H1N1, A H3N2 e Influenza B foram: Belém, Barcarena, Ananindeua, Breu Branco, Marituba, Cametá, Novo Repartimento e Ponta de Pedras. A Sespa ressalta que se trata do município de residência e em que a transmissão aconteceu.

Fonte: G1 Pará

Sine oferta 65 vagas de emprego nesta sexta-feira; confira


Os interessados devem ir até a sede do Sine na Estação Cidadania, na Av. Rui Barbosa. Santarém - O Sistema Nacional de Emprego (Sine) divulgou nesta segunda-feira (27), 65 vagas de emprego para Santarém, oeste do Pará. As oportunidades são para nutricionista, vendedor externo e eletricista baixa tensão.

Nutricionista
Vaga: 1
Requisitos: Ensino Superior e 6 meses de experiência em Carteira de Trabalho e Previdência Social (C.T.P.S)

Vendedor externo
Vagas: 4
Requisitos: Ensino Médio, CNH ‘A’, 6 meses de experiência em Carteira de Trabalho e Previdência Social (C.T.P.S)

Eletricista baixa tensão
Vagas: 60
Requisitos: Ensino Médio, sexo masculino, 6 meses de experiência em carteira.
A sede do órgão teve mudança de endereço, agora os atendimentos estão sendo realizados na Estação Cidadania, localizada na Av. Rui Barbosa, Centro.

O Sine não funciona nesta sexta-feira, mas as vagas valem para a próxima semana. Os serviços serão normalizados a partir de segunda-feira (3).

‘Não somos cachorros’, diz cacique ferido durante reintegração de posse


Conflito ocorreu em propriedade ocupada por índios em Sidrolândia, MS. O cacique terena Argeu Reginaldo afirmou, durante conflito com policiais na reintegração de posse da fazenda Buriti, em Sidrolândia (MS), que a reivindicação dos indígenas é a terra. Ferido durante a operação, ele reclamou da violência. Um terena morreu durante o conflito. Durante a tarde, a área foi desocupada.

“Não somos cachorros, não somos animais selvagens. Nós temos dignidade”, disse o cacique. “Eu faço um apelo, nós somos povo, nós somos nação. Pelo amor de Deus, a reivindicação nossa é a terra. Não façam mais dessa forma”, declarou.

Reginaldo ressaltou ainda que todas as ações da Polícia serão revidadas pelos terena.

“Se sair índio ferido, pode sair um policial ferido. Está bem claro, se matar um dos nossos, também lá vai ter um deles”, afirmou.


Segundo o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Edgar Paulo Marcon, na entrada da fazenda os policiais avistaram que a sede estava pegando fogo e foram recebidos de maneira violenta pelos indígenas e tiveram que reagir. Marcon confirmou que os agentes usaram armas de munição letal. “Não há como saber de onde veio o tiro e por isso um inquérito será instaurado.”

Já lideranças indígenas disseram ao G1 que foram surpreendidos pelas equipes da polícia.
Reintegração de posse
Durante o confronto, PMs da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) usaram balas de borracha e bombas de efeito moral para tentar controlar e retirar do local os índios, que estavam armados com lanças e revidavam atirando pedras.
O Hospital Elmíria Silvério Barbosa, em Sidrolândia, confirmou a morte e a transferência de um dos feridos para a Santa Casa em Campo Grande. Outros três indígenas permanecem hospitalizados em Sidrolândia.

Foram encaminhados para o local quatro ônibus e pelo menos cinco viaturas do Cigcoe, pelo menos dez viaturas da Polícia Federal e duas dos Bombeiros.

Após o confronto, a PM mandou mais equipes para o local, de acordo com o comandante da corporação, coronel Carlos Alberto David dos Santos. Segundo ele, a decisão foi tomada após a informação de que os terenas incendiaram a sede da fazenda e resistiram à desocupação. A quantidade de agentes não foi divulgada.

Conflito
A fazenda Buriti foi a primeira a ser ocupada, no dia 15 de maio. Os terena também chegaram a entrar em outras três propriedades: Santa Helena, Querência e Cambará.

Um mandado de reintegração de posse para a Buriti foi expedido pela Justiça no mesmo dia da invasão, mas foi suspenso no último dia 20 em razão da reunião de conciliação que já estava marcada para quarta-feira (29).

Segundo a Funai, os indígenas reivindicam aceleração do processo de demarcação e não querem deixar o local.

Sem acordo
Indígenas e produtores reuniram-se em audiência de conciliação na quarta-feira, mas não houve acordo e a Justiça determinou, então, que a desocupação fosse imediata.

Ronaldo José da Silva, juiz substituto da 1ª Vara Federal de Campo Grande, afirmou que a reunião  foi “infrutífera”, estipulou multa diária de R$ 10 mil para as pessoas que impedirem o cumprimento da reintegração de posse e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) comunicasse os índios sobre a decisão.

Briga judicial
A Terra Indígena Buriti foi reconhecida em 2010 pelo Ministério da Justiça como de posse permanente dos índios da etnia terena. A área, localizada entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, foi delimitada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange 17.200 hectares.

Após a declaração, o processo segue para a Casa Civil, para a homologação da presidência da República, o que ainda não foi feito. Durante nove anos, as comunidades indígenas aguardaram a expedição da portaria declaratória. O relatório de identificação da área foi aprovado em 2001 pela presidência da Funai, mas decisões judiciais suspenderam o curso do procedimento demarcatório.

Em 2004, a Justiça Federal declarou, em primeira instância, que as terras pertenciam aos produtores rurais. A Funai e o Ministério Público Federal recorreram e, em 2006, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) modificou a primeira decisão e declarou a área como de ocupação tradicional indígena.

No entanto, os produtores rurais entraram com recurso de embargos de infringentes e conseguiram decisão favorável em junho de 2012.

Fonte: G1.com

População reclama de contaminação do ar pela Cargill

Cargil
Pó produzido pelo movimento de embargue de grãos de soja está prejudicando as pessoas. O sistema de embarque de soja em navios e desembarque do grão de caminhões nos silos, no Porto da Cargill, em Santarém virou motivo de reclamação de moradores às proximidades e de passageiros de embarcações que fazem linha entre Santarém, Manaus e Belém. Pescadores também denunciam o problema.

Quem caminha pela Avenida Cuiabá, nas proximidades do Porto da Cargill, constata uma grande quantidade de pó produzido pelo movimento de embarque dos grãos de soja. Ardume no nariz, vontade de tossir e irritação nos olhos são apontados pelos moradores como os principais problemas ocasionados pela exportação de soja do Porto da Cargill.

“Tive irritação nos olhos e por isso procurei o Hospital nessa semana. O pó produzido na Cargill faz a gente tossir muito e não sabemos a quem recorrer”, denuncia um morador do bairro Salé, preocupado com as conseqüências que os demais moradores podem sofrer por conta do pó produzido próximo as residências.

EMBARQUE – Fontes informaram que num ritmo de 1.500 toneladas por hora, um navio de grande porte é carregado no terminal em cerca de 48 horas -desde que não chova, hipótese bastante comum na região e que, para evitar infiltração de água nos porões, leva à suspensão imediata do processo.

Segundo a empresa, 95% dos grãos (soja e milho) que seguem para a exportação via Santarém são oriundos de Mato Grosso.

Em vez da BR-163, a soja exportada pela Cargill chega ao terminal paraense em balsas carregadas no rio Madeira, em Porto Velho (RO). Uma rota que sofre com limitações durante o período de seca, quando o volume de água do Madeira diminui severamente.

LICENÇA AMBIENTAL – A licença definitiva de instalação e expansão do terminal graneleiro da Cargill, no porto de Santarém, aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), e divulgado em julho do ano passado provocou reação negativa entre integrantes de movimentos sociais do Oeste do Pará. Uma nota distribuída pela Associação das Mulheres Domésticas de Santarém (AMDS) em julho de 2012 indicou a disposição dos grupos sociais em contestar a decisão do Coema.

Em nota a AMDS repudiou os acontecimentos relativos ao licenciamento da empresa multinacional Cargill Agrícola S.A, que segundo a entidade é detentora de uma história de ilegalidades, fraudes e violações de direitos, além dos efeitos danosos, com a expansão do agronegócio na nova fronteira agrícola do Oeste paraense.

José Antônio: “faltam projetos na área de saúde em Santarém”

José Antônio
José Antônio analisa governo Von e anuncia futuro do PMDB. Dois anos depois de participar da administração pública de Santarém, o ex-titular da pasta da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e membro da executiva municipal do PMDB em Santarém, José Antônio Rocha revelou que foi o primeiro Secretário não médico do governo municipal e, que falta um bom projeto para que novos recursos sejam enviados para a área da saúde. José Antônio destacou a importância do Barco/Abaré para o atendimento dos ribeirinhos em Santarém. Ele garantiu que o PMDB tem grandes nomes para disputar as eleições para o governo estadual, no próximo ano. Veja a entrevista:

Jornal O Impacto: Como o senhor analisa a prestação de contas do governo passado em relação à Secretaria Municipal de Saúde de Santarém?

José Antônio: Eu tive a oportunidade de ser o primeiro Secretario de Saúde não médico de Santarém. Passamos praticamente dois anos gerenciando a saúde pública do Município. Gerenciar a saúde pública de Santarém não é uma responsabilidade local, mas regional, pela cidade ter que cuidar da saúde de mais de um milhão de pessoas. Na época tive a oportunidade de ser vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde. Sempre procuramos não interferir de nenhuma forma na gestão do Conselho. Pelo contrário, sempre achamos que o Conselho deveria ser presidido pelas entidades sociais. Foi o que aconteceu quando eu fui Secretário de Saúde.

Jornal O Impacto: Hoje, com tantas reclamações de atendimento no Pronto Socorro Municipal de Santarém, como filas intermináveis e duas, três, quatro horas ou mais para um paciente ser atendido, como o senhor considera toda essa situação?

José Antônio: Eu conheço a Dra. Valdenira e Dra Lívia e quando eu fui Secretário de Saúde, elas eram médicas tanto no PSM quanto na UTI. Elas participaram da gestão passada como médicas. Então, hoje, elas têm uma responsabilidade dobrada, porque além de médicas tem uma responsabilidade administrativa muito grande, que é gerir a saúde regional aqui no Oeste do Pará. Isso faz com elas tenham uma avaliação por parte dos pacientes e da população local e regional. Não podemos falar da saúde pública sem colocar Santarém como pólo, mas precisamos que os outros municípios dêem sua parcela de contribuição para que possam crescer junto nessa área. O novo PSM de Santarém tem um espaço grande, que foi inaugurado na época em que eu era Secretário e o Hospital Municipal todo reformado, mas as ampliações de saúde devem continuar. Conseguimos trazer a UPA 24 Horas na nossa gestão e estamos torcendo como usuários do SUS, para que ela possa funcionar e descongestionar o PSM. Além da UPA da Curuá-Una, deixamos projeto para uma na Cuiabá e outra na Fernando Guilhon, para atender a grande demanda de Santarém e dos municípios vizinhos.

Jornal o impacto: Com esse alinhamento político do atual prefeito Alexandre Von e do governador Simão Jatene, ambos do PSDB, deveria vir mais recursos do Estado para serem aplicados na área da saúde em Santarém?

José Antônio: Sem dúvida nenhuma! Quando se tem projetos alinhados, a possibilidade é maior, mas não consiste somente em alinhamento político, mas existe a necessidade de se ter um grande grupo técnico. Há necessidade de ter bons técnicos e secretários, porque no alinhamento político isso aí soma bastante para que as coisas aconteçam. Hoje, só se consegue medir um governo pelas obras e pelos bons serviços ofertados para a população. Acredito que a nova gestão deve continuar trabalhando, para avançar no que foi deixado e também deve ter bons projetos para arrancar recursos do Governo Federal e, através do alinhamento político fazer com que as coisas funcionem. Na minha época, procurei de todas as formas ampliar os serviços de saúde de Santarém e reconheço que não é fácil fazer saúde pública no Brasil. Se a pessoa não der a mão à palmatória, não consegue sair do mesmo lugar e melhorar a saúde.

Jornal O impacto: O que deve ser feito para se ter uma boa gestão?

José Antônio: A gestão tem que ser dinâmica e discutida com o Conselho Municipal de Saúde, com os médicos, com a comunidade e com os municípios circunvizinhos. Acredito que os municípios vizinhos deveriam ter uma sala de estabilização dos pacientes, para depois mandar para Santarém já estabilizado, o que ajudaria bastante. Se não existe estrutura nos municípios do entorno, os hospitais Municipal e Regional acabam recebendo toda essa demanda. Deve haver um dialogo entre os prefeitos e os secretários através do Governo do Estado, para que possa se fazer saúde em conjunto. A prevenção é muito importante e eu defendo a importância da permanência do Barco/Abaré para fazer saúde para as comunidades ribeirinhas. Hoje, não temos uma estrutura no Brasil que possa fazer esse serviço. É bom que a Secretária e o Prefeito procurem analisar dessa forma. Eu participei da gestão da saúde e vi a importância que tem o Abaré, porque só com uma unidade de saúde nessas localizadas não é possível resolver os problemas da população.

Jornal o impacto: No caso da UPA 24 Horas, o que levou a nova gestão a não colocar a unidade de saúde em funcionamento?

José Antônio: A UPA 24 Horas de Santarém foi a primeira da região Norte-Nordeste. Foi o primeiro projeto trabalhado, aprovado e que recebeu recursos do Governo Federal. Com isso, a UPA tinha tudo para estar funcionando. Deve ter um diálogo muito grande com o Ministério da Saúde para ver qual entrave que está existindo. Na época que estive na Secretaria de Saúde, a UPA estava sendo conduzida de forma normal. A UPA deveria estar funcionando e desafogando o PSM, até porque foi a bandeira de campanha de quatro, dos cinco candidatos à Prefeitura de Santarém.

Jornal o impacto: Como estão as articulações dentro do PMDB para as próximas eleições?

José Antônio: O PMDB participou da gestão do ex-prefeito Lira Maia (DEM) e dos oito anos do governo da promotora Maria do Carmo. Na gestão atual, não temos participação política, mas dois vereadores jovens muito competentes e que se destacam entre os demais pares da Casa legislativa, que são Ronan Liberal Júnior e o Júnior Tapajós. Eles têm bastante atuação na Câmara e estão dando apoio ao Governo. O PMDB os deixou bem à vontade, através do deputado Antônio Rocha, para que todos os projetos que fossem favoráveis à população sanatarena, eles possam trabalhar sem intervenção do Partido. Temos os dois vereadores na base de apoio ao Governo, mas o PMDB não está ajudando a governar.

Jornal o Impacto: Há comentários de que o ex-prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, virá como candidato a Governador do Pará nas próximas eleições. Essa informação procede?

José Antônio: O PMDB tem nomes para disputar qualquer eleição em Santarém, no Estado do Pará e no Brasil. No Pará, acredito que o Helder seria o nome mais indicado para concorrer às eleições do ano que vem.