segunda-feira, 29 de abril de 2013

Google Now chega aos aparelhos da Apple



SÃO PAULO – O Google lançou nesta segunda-feira, 29, seu serviço de assistente pessoal Google Now para iPhones e iPads. Ao atualizar o aplicativo de buscas da empresa, usuários da plataforma iOS agora podem ter acesso à ferramenta antes só disponível para o sistema Android.

O serviço busca informações do usuário em todas as plataformas do Google e faz notificações em tempo real sobre trajetos, lembretes de eventos, placar de jogos, voos, restaurantes próximos, entre outras indicações.

Para utilizar a ferramenta, basta que o usuário do sistema iOS baixe o aplicativo de buscas do Google (ou atualize-o para a última versão na App Store)  e faça login na sua conta do Google. A partir daí, poderá configurar o serviço de assistente pessoal como desejar.


Segundo a empresa, o serviço para o sistema operacional da Apple é praticamente o mesmo, embora alguns detalhes sejam diferentes. A opção para abrir a ferramenta ao pressionar o botão “Home”, por exemplo, não funciona no iOS. Além disso, dos 29 cartões de informação do Google Now, apenas 22 chegarão a iPhones e iPads.

Por ora, não estarão incluídas funcionalidades como gerenciamento de cartões de embarque de companhias aéreas, shows, tópicos de pesquisa e eventos. O serviço só exibirá  compromissos marcados na agenda do Google Calendar, e não os que estão no calendário nativo do sistema, por fazer parte do iOS. Mas algumas funcionalidades devem ser gradualmente incluídas.


Ajudante. O Google Now trabalha com um sistema de cartões de informações que, com base em seu e-mail, agenda, localização, contatos, mensagens, histórico de pesquisas e outros dados,  armazena e transmite informações que o Google acredita que serão úteis naquele momento.  O processo é feito automaticamente, sem intervenção do usuário.

O assistente pode, por exemplo, alertá-lo sobre seus compromissos e sugerir para você chegar ao trabalho com base no trânsito do dia; ou sugerir restaurantes e lojas perto do local em que você se encontrar, já mostrando preços. Pode, ainda, descobrir qual é o time do seu coração com base nas buscas mais recentes com temática esportiva, informando o placar das partidas em tempo real.

Briga de poder vira espionagem na CDP



Carlos Ponciano é suspeito de montar dossiê sobre a vida do diretor Olívio Palheta, que tem apoio da diretora Socorro Pirâmides.

A Companhia das Docas do Pará (CDP) se transformou num verdadeiro barril de pólvora desde que o Capitão-de-Fragata reformado da Marinha Carlos José Ponciano assumiu a empresa em 2010. Aumento da terceirização, desvio de função, perseguição e assédio moral contra funcionários e improbidade administrativa já assolavam a CDP. Mais recentemente foi descoberta a prática de espionagem a partir da fabricação de dossiês apócrifos, heranças da época da ditadura militar que colocaram a diretoria do órgão federal em pé de guerra.

O Diretor de Administração e Finanças (Dirafi), Olívio Antônio Palheta Gomes recebeu e-mail anônimo com uma foto sua anexada, onde aparece na porta de sua casa no momento em que seu carro era lavado. Junto, várias informações contidas num dossiê que, entre outras acusações, afirma que Olívio teria recebido propina (o carro, modelo Jetta que aparece sendo lavado na porta da sua casa) por ter perdoado uma dívida de R$ 12 milhões da mineradora Buritirama, que é arrendatária no porto de Vila do Conde.

Indignado, Olívio chamou em sigilo o gerente de informática e mandou fazer uma varredura nos computadores da companhia para rastrear o dossiê, já que o e-mail dizia que as informações teriam sido retiradas de dentro de uma máquina da CDP. Os documentos foram descobertos em duas máquinas: os textos e vídeos estavam arquivados no computador utilizado pelo administrador do Terminal Petroquímico de Miramar, Aílton Abadessa.

As fotos de Olívio, de sua casa e de sua família estavam na máquina do Gerente de Segurança Gilson André Ferreira da Silva. Tanto Aílton como Gérson já foram exonerados dos seus cargos pelo próprio presidente Carlos Ponciano, depois que Olívio denunciou toda a armação numa reunião de diretoria bombástica ocorrida no último dia 27 de março.

Na tensa reunião, a diretora de Gestão Portuária, Socorro Pirâmides, defendeu Olívio considerando a montagem do dossiê um “ato de bandidagem” e pediu inclusive segurança pessoal para o diretor financeiro. Ao final foi instaurado um procedimento administrativo disciplinar para apurar o caso, também por solicitação de Olívio.

Diretores acreditam que não sejam apenas Gílson André e Aílton Abadessa os envolvidos e que a descoberta do dossiê pode ser apenas a ponta do iceberg. Comenta-se internamente na CDP que uma rede de espionagem, com propósitos ainda obscuros, pode vir a ser descoberta e, com ela o “cabeça” de todo o esquema.

Os diretores defendem uma investigação imediata pela Polícia Federal. Fontes de dentro da CDP contaram ao DIÁRIO que após a reunião Ponciano questionou o gerente de informática, afirmando que a busca nos computadores da CDP havia sido ilegal. Em seguida mandou demitir o gerente e o técnico responsável pela investigação em retaliação a Olívio. O Ministro dos Portos Leônidas Cristino já tem pleno conhecimento do que acontece na CDP.

O DIÁRIO teve acesso à ata da reunião de diretoria executiva da CDP (Direx) ocorrida dia 27 de março. Olívio Palheta afirmou na reunião que não tem nenhuma dúvida que a sua privacidade foi invadida pelo Gerente de Segurança Gílson André Ferreira da Silva, mas não acredita que seja só ele. “Outras pessoas devem estar por trás”. “Não sei se o objetivo era caluniar e difamar para colocar outra pessoa em meu lugar indicada por eles”, disse Olívio.

Em razão dos fatos o diretor administrativo financeiro solicitou na reunião a exoneração imediata dos citados e instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD),

INVESTIGAÇÕES

O Ministério Público Federal (MPF) investigou várias irregularidades na gestão de Carlos José Ponciano da Silva à frente da Companhia das Docas do Pará (CDP). O procurador da República Felício Pontes Jr. apurou supostas práticas de direcionamento de licitações na companhia, a partir de denúncias encaminhadas ao órgão pelo Sindicato dos Guardas Portuários do Estado do Pará e Amapá.

Felício instaurou um inquérito civil público (1.23.000.000488/2011-86) para apurar as fraudes. O procurador encaminhou questionamentos para a presidência da companhia. A matéria do DIÁRIO “Auditoria mostra irregularidades na CDP” veiculada no dia 22 de abril do ano passado foi anexada ao inquérito do MPF. Entretanto, o Ministério Público Federal não encontrou na questão interesse direto da União que justificasse a atuação do Ministério Público Federal no caso. Por isso, todas as informações do inquérito civil público foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado em 7/11/2012.

A CDP possui natureza jurídica de sociedade de economia mista, o que, em princípio, afasta a competência da Justiça Federal para processar e julgar eventuais atos de improbidade porventura praticados por seus empregados.

O DIÁRIO procurou a Assessoria de Imprensa da CDP para que um posicionamento de Carlos Ponciano sobre as denúncias de Olívio Palheta fosse encaminhado ao jornal. Até o fechamento dessa edição nenhuma resposta havia sido enviada.

Licitações são suspeitas de serem superfaturadas

No relatório de auditoria interna n° 05/2011, da gerência de Auditoria Interna da CDP, análise de licitações, contratos e convênios mostra graves indícios de superfaturamento em orçamentos com preços superiores à fonte de referência, propostas com preços unitários superiores ao orçado, duplicidade de serviços e alterações de projetos sem justificativa técnica. Foram analisados oito contratos de licitações na modalidade pregão eletrônico em 2010, envolvendo obras e serviços comuns e de engenharia. Seis desses contratos se originaram na gestão de José Ponciano. A gerente da auditoria lista 14 recomendações. O relatório mostra irregularidades como planilhas orçamentárias com mais da metade dos itens com valores unitários bem acima dos orçados pela CDP. Num desses itens, essa elevação chegou a 1.583 por cento: a companhia apresentou o preço de uma braçadeira a R$ 39,78 sendo que o proposto pela licitante foi de R$ 669,80.

Fonte: Diário do Pará

Secretária de logística da Seduc acusa Deputado Federal


Administração de Nilson Pinto na Seduc foi alvo de duras críticas
O ex-secretário de Educação do Estado, e atual deputado federal Nilson Pinto (PSDB) passou a ser alvo das ingrisilhas que acontecem dentro da própria SEDUC.

Explica-se, é que durante sua passagem por Santarém, a nova secretária de logística da Secretaria de Educação do Estado, Lucilene Farinha (Lene) não mediu seus comentários (palavras) para criticar Nilson Pinto e outros ex-funcionários da SEDUC, que hoje não fazem parte mais dessa Secretaria.

Segundo a reportagem do HC, a agora todo poderosa da Seduc aproveitou uma rápida reunião para dizer que “Nilson Pinto e o ex-secretário de logística conhecido por Waldomárcio, quando estavam na Seduc, não agiram com seriedade, e que de agora em diante, com ela, as coisas vão andar na Seduc”.

Segundo informações de HC, no momento do cospe fogo de Lene, aqui em Santarém, se encontravam no local a vice-prefeita de Santarém, e irmã do deputado Lira Maia, professora Maria José Maia; a atual diretora da SEDUC, e ainda um empreiteiro e um fiscal da Seduc conhecido por Sandro.

Pior, que a forma como Lene agiu deixou alguns diretores tiriricas, já que sua postura foi colocada em xeque.

O deputado Nilson Pinto e o ex-diretor de logística conhecido por Waldomárcio, foram procurados por nossa reportagem, para que se pronunciassem sobre essa denúncia, mas não foram encontrados, mas o espaço está aberto para se defenderem.

Fonte: HC

Colégio Santa Clara realiza encontro de ex-alunos no ano do centenário



Proposta é reunir gerações que fazem parte dessa história iniciada por Dom Amando e Madre Imaculada.

No dia 18 de maio o Colégio Santa Clara, mantido pela Rede de Educação SMIC – Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, realiza o Encontro dos Ex-Alunos, fazendo parte da programação da Festa do Centenário. A proposta é reunir gerações que fazem parte dessa história iniciada por Dom Amando Bahlmann e Madre Imaculada.

O início da programação será às 17 horas no auditório do educandário, seguindo com visitação livre pelas instalações, celebração eucarística na Capela de Nossa Senhora de Lourdes e apresentações culturais, além de um coquetel que será servido aos participantes.


Para a direção, o evento é significativo para todos que se sentem parte do colégio e contribuem para o engrandecimento desta história. “Nossa festa certamente é completa com a participação dos nossos eternos alunos. Foram eles que construíram conosco cada ano desta história. São hoje resultado de um trabalho de formação pedagógica e cristã desenvolvido pelo Santa Clara”, disse Irmã Gizele Marinho.

Os convites para o encontro estão disponíveis na secretaria do colégio e devem ser adquiridos até 8 de maio. Os ex-alunos que moram em outras cidades podem enviar depoimentos e/ou fotos de sua época para e-mail marketing@nossosantaclara.com.br.

CONCURSO – Fazendo parte das comemorações oficiais foi realizado um concurso para a escolha da Letra do Hino do Centenário, com destaque para a história, os fundadores, a sua tradição do município e região, além de relembrar marcas que vão da infraestrutura física à formação humana. 

A vencedora foi Luana Batista, educadora SMIC e professora de língua portuguesa do colégio. A comissão avaliadora que julgou os trabalhos inscritos foi composta por docentes de história e português, religiosas da congregação SMIC e professores de música.

LIVRO – Encerra no dia 30 de abril o prazo para envio de artigos e depoimentos para o Livro do Centenário que será lançado no dia do aniversário, 11 de agosto. Os textos devem ser entregues em cópia impressa e digitalizada na secretaria do colégio, além da autorização do autor para a respectiva publicação. O edital completo com as regras consta no site, www.nossosantaclara.com.br.

Alunos do Pará podem perder merenda escolar



Seduc e mais 112 prefeituras têm prazo até o dia 30 para prestar contas ao governo Federal
A Secretaria de Educação do Governo do Estado do Pará e 112 prefeituras municipais paraenses têm prazo até a próxima terça, 30 de abril, para prestar contas ao governo federal dos recursos para merenda escolar recebidos ao longo dos anos de 2011 e 2012. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), esta situação é preocupante. Quem não informar dentro do prazo, pode ter recursos federais da educação bloqueados e os alunos da rede pública estadual e das municipais podem ficar sem merenda.

A situação não se restringe ao governo do Pará: nenhuma das 26 unidades da Federação, e nem o Distrito Federal, apresentaram contas até o fechamento desta edição. Ao todo, no Brasil, são 3.665 municípios que ainda não enviaram a documentação necessária. O envio é feito pela internet por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), também conhecido como Contas On-line, disponível no portal eletrônico do FNDE (www.fnde.gov.br).

Além do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), os gestores têm que prestar contas também sobre o repasse de recursos para o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O atraso no envio destes dados também é preocupante.

No entanto, nada pode ser comparado ao problema da merenda escolar. No início de abril o Ministério da Educação notificou o governo do Estado, informando que irregularidades no Conselho de Alimentação Escolar podem impedir o repasse de recursos para a merenda de milhares de estudantes em todo o Pará. Outras 24 prefeituras paraenses também apresentam irregularidades que impedem o envio de recursos para as escolas públicas.

Quase 20 dias depois, a situação ainda não foi regularizada. O principal problema encontrado pelo FNDE é a falta de regularização dos Conselhos de Alimentação Escolar, responsável por fiscalizar se a aplicação dos recursos públicos foi adequada. Os conselhos precisam ser renovados a cada ano, incluindo a posse de novos conselheiros. Sem eles, não é possível aprovar a prestação de contas dos entes federativos.

Para que esses órgãos sejam regularizados, novos conselheiros têm de ser escolhidos, incluindo representantes do Poder Executivo, de entidades de docentes, discentes e trabalhadores na área de educação, dos pais de alunos, além de indicados por entidades civis organizadas. Os conselheiros são escolhidos pelos próprios grupos que representam e, posteriormente, nomeados por portaria ou decreto. “Quando vencem os mandatos dos conselhos, para quem os gestores encaminham a prestação de contas? Sem a prestação, o ente federativo torna-se omisso e, com isso, fica suspenso e deixa de receber a verba da alimentação escolar”, diz a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho.

De acordo com Albaneide, assim que forem regularizados os conselhos, os entes federativos voltam a receber os recursos, embora não haja pagamento de valores retroativos. Segundo o FNDE, 601 conselhos estão com mandatos vencidos, mas muitos ainda têm um prazo para adequação antes de perder os repasses. O número é alto, diz Albaneide. “Este ano coincidiram dois fatores, o fim dos mandatos dos conselhos e a troca de gestão nos municípios.”

Com isso, pelo menos 146 municípios do país ficaram sem receber recursos, entre eles, 23 são do Pará. A Secretaria de Educação do Estado do Pará também sofreu corte no repasse de recursos. Há mais de dois meses não recebe a parcela relativa à merenda escolar, cerca de R$ 3 milhões por mês, de acordo com informações disponíveis a todo cidadão no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

De acordo com o FNDE, geralmente não se recupera parcelas perdidas devido a não existência do CAE. A responsabilidade pela renovação dos conselhos é do gestor municipal ou estadual, que deverá solicitar aos segmentos que compõe o CAE as indicações respectivas.

São R$ 3,5 bi para a merenda 

Os recursos financeiros para o Plano Nacional de Alimentação Escolar )PNAE) provêm do Tesouro Nacional e estão assegurados no Orçamento da União. O FNDE transfere a verba às entidades executoras (estados, Distrito Federal e municípios) em contas correntes específicas abertas pelo próprio FNDE, sem necessidade de celebração de convênio, ajuste, acordo, contrato ou qualquer outro instrumento.

As entidades executoras (EE) têm autonomia para administrar o dinheiro e compete a elas a complementação financeira para a melhoria do cardápio escolar, conforme estabelece a Constituição Federal.Qualquer pessoa física ou jurídica pode denunciar irregularidades a um desses órgãos.

Os novos prefeitos que ainda não têm senha do SIGPC devem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 0800-616161. Também estão disponíveis no portal eletrônico do FNDE (www.fnde.gov.br) guias de orientações para auxiliar os gestores estaduais e municipais no preenchimento da prestação de contas.

Este ano, o orçamento do programa é de R$ 3,5 bilhões, para beneficiar 44 milhões de alunos da educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos). O dinheiro é transferido em 10 parcelas mensais, para atender 200 dias letivos, e deve ser utilizado na aquisição de gêneros para a alimentação escolar.

Fonte: Diário do Pará

Mototaxista clandestino assalta aposentado em Santarém


Sindicato dos Mototaxistas de Santarém
Sindicato e polícia orientam para que as pessoas usem o serviço legalizado. Santarém - Um homem afirma ter sido assaltado, na manhã desta segunda-feira (29), por um mototaxista clandestino, em Santarém, oeste do Pará. O caso foi registrado pela Polícia Civil.

João da Silva conta que pegou o transporte no domingo (28) à tarde e combinou com ele para hoje de manhã fazerem mais uma corrida. “Quando chegamos num certo trecho aqui no Centro, ele entrou num beco, dizendo que ia convidar o companheiro dele para fazerem um serviço. Quando chegou lá, uns cem metros que ele entrou fora da pista, ele pediu para eu descer que ele ia ligar para o comparsa. Eu desci, ele pulou na minha bolsa, que arrancou”, relatou o aposentado.

O motoqueiro levou os documentos e R$ 642. A vítima não se atentou para os riscos de um serviço que não é credenciado. O Sindicato dos Mototaxistas, que oferece o serviço legalizado, confirma que não há nenhum caso de assalto na categoria e que é muito fácil identificar o profissional e denunciar, caso haja necessidade. A roupa, a cor da moto, a numeração no capacete, o colete e a moto caracterizam cada mototaxista. “Se houvesse fiscalização em Santarém, um combate aos clandestinos para poder acabar e deixar somente os legalizados, que pagam os direitos para a Prefeitura, daria segurança maior para os usuários”, alertou o mototaxista Wilson Rodrigues.

A polícia orienta que a população use o serviço de mototaxista legalizado que tem fiscalização e controle por meio do órgão de trânsito da cidade. “Temos constantemente feito prisões de indivíduos que são assaltantes, são criminosos e se intitulavam mototaxistas clandestinos. É muito melhor você usar um serviço legalizado pelo poder público do que você procurar um mototaxista clandestino, que você corre o risco de ele ser um assaltante, um estuprador”, recomenda o delegado de Polícia Civil, Nelson Silva.

Avenida Tapajós é interditada e vira via de mão única


Interdição de um trecho da via se deu por causa da cheia do rio.

Santarém - O trecho da Avenida Tapajós, próximo à Marinha, localizado entre a travessas 2 de Junho e Felisbelo Jaguar Sussuarana, em Santarém, foi interditado.

A interdição foi causada pela cheia do Rio Tapajós. As galerias já estão cheias, as pontes que dão acesso ao cais começaram a ter suas bases submersas pelas águas. O trecho foi interditado por volta de 8h30 da manhã, tornando o trecho uma via de mão única. 

“Para todas as pessoas que vem no sentido Mercadão 2000 à Praça Tiradentes, o fluxo ficou funcionando. O outro, tivemos que interromper, haja vista as águas avançaram no asfalto da avenida”, informou o chefe de fiscalização da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, Manoel Pantoja.

Policial é preso por fraudes no sistema bancário no Pará


Funcionária da delegacia o acusa de utilizar conta dela
Além do investigador, um outro homem que atuaria como hacker foi preso. Corregedoria de Polícia Civil no sudoeste do Pará investiga o caso.

Pará - Um investigador da Polícia Civil de Brasil Novo, município localizado no sudoeste do estado, foi preso na cidade de Altamira, na mesma região do Pará, suspeito de envolvimento em fraudes no Banco do Brasil. O policial negou todas as acusações.

De acordo com a polícia, o homem ainda teria sido acusado por uma funcionária da delegacia de Brasil Novo de utilizar a conta bancária da colega para pedir um empréstimo indevido. Ele teria tentado sacar R$ 4 mil da conta da funcionária. A polícia trabalha ainda com a hipótese de que a fraude possa ter sido cometida dentro da delegacia de Brasil Novo.
"Houve uma transação com o cartão da funcionária, uma transação online que ocorreu em uma das máquinas eletrônicas da agência. E nós sabemos que todas essas máquinas possuem uma filmagem e que naquele horário e data específica da transação financeira, feita na sexta-feira (26). O gerente vai apresentar essa filmagem e nós poderemos ter a certeza de quem efetuou essa transação online", explicou o superintendente regional da Polícia Civil de Altamira, Cristiano Marcelo do Nascimento.

O computador supostamente usado para invadir o sistema do banco foi apreendido. O equipamento teria sido usuado por um jovem de 21 anos, que também foi preso. Segundo as investigações, ele entrou na delegacia se identificando como policial civil, e com a devida ajuda do investigador.

"O falso policial, que já está claro para a Corregedoria de Polícia da região, na verdade era um hacker, com bastante conhecimento de informática, e usava possivelmente este conhecimento pra cometer crimes tecnológicos. O investigador acabou violando sigilos funcionais quando deu acesso a esta pessoa, que é alheia à instituição policial, a usar equipamentos da polícia", esclareceu Cristiano Sanches, delegado-corregedor da Polícia Civil.

O gerente e uma funcionária do Banco do Brasil também foram ouvidos pela polícia. O investigador atuava na função há dois anos e seis meses, e ainda estava em estado probatório do cargo. O homem será alvo de um processo administrativo disciplinar, que vai apurar a conduta do policial. Além do processo administrativo, o investigador pode responder na Justiça pelo crime de concussão, que é o uso indevido do cargo público para obter vantanges.

Documentos e imagens do circuito interno de segurança do banco devem ser analisados ainda esta semana pela polícia, que também está investigando possíveis fraudes em contratos de empréstimo consignados no município de Brasil Novo.

Segundo a assessoria de comunicação do Banco do Brasil, a instituição está colaborando com as investigações policiais. 

Fonte: G1 PA

Policiais de Santarém morrem em acidente em Novo Progresso



Acidente aconteceu na tarde de domingo (28) e deixou três vítimas, entre elas, uma criança.
Santarém - Um acidente envolvendo dois automóveis, na cidade de Novo progresso, região oeste do Pará, deixou três pessoas mortas, entre elas uma criança, na tarde de domingo (28).

Duas vítimas eram policiais militares de Santarém. Identificados como cabo da Cota e a sargento Valdirene do Nascimento, eles seguiam em um carro modelo UNO cor branco.

A criança, que seguia com os pais no outro veículo, modelo Corolla, teve a cabeça decepada e morreu na hora.

Três vítimas fatais, entre elas uma criança
De acordo com informações de populares, os veículos seguiam em sentidos contrários e numa curva bateram de frente. A colisão deixou os carros destruídos.

O condutor do Corolla e a esposa, pais da criança, foram encaminhados ao Pronto Socorro Municipal de Sinop em Mato Grosso (MT).

Os policiais, cabo Cota e a sargento Valdirene
Os corpos dos policiais de Santarém serão trazidos para a cidade nesta segunda-feira (29).

ONG incentiva leitura com distribuição de Kindles


Projeto chega à América Latina em 2014 e Brasil é um dos candidatos


RIO — Uma ONG baseada na Espanha está incentivando a leitura em países em desenvolvimento com o uso da tecnologia. Em vez de bibliotecas e livros, Kindles e celulares. A Worldreader, fundada há três anos por Colin McElwee e David Risher, já distribuiu 10 mil leitores digitais Kindle em cinco países africanos e o aplicativo para telefones celulares já foi baixado mais de 500 mil vezes. Agora, a organização planeja investir na América Latina, começando pelo México ou pelo Brasil.

— Nós estamos na África para demonstrar que o projeto funciona. Ano passado estive em Manaus e em Belém para ver como o sistema educacional funciona e se poderíamos fazer alguma coisa. Nós definitivamente começaremos a atuar na América Latina a partir de 2014 — planeja McElwee.

Atualmente, a ONG mantém uma espécie de programa piloto em Gana, Quênia, Luanda, Uganda e Tanzânia, com 10 mil crianças beneficiadas. De acordo com McElwee, a intenção é alcançar o número de um milhão de jovens beneficiados até 2015.

— É uma satisfação enorme. Nós levamos livros para pessoas que nunca poderiam pagar por eles — diz McElwee.

Em 2012, a Worldreader ampliou suas apostas. Em vez de focar apenas nos leitores digitais, desenvolveu o biNu, um aplicativo compatível com o sistema Android e com os chamados featured phones, aparelhos simples, sem conexão 3G. McElwee explica que o programa é leve, o que facilita a distribuição, pois não requer planos de dados. Mesmo estando em período de testes, o programa registra mais de 500 mil leitores mensais.

— Em qualquer lugar que você possa fazer uma ligação por celular, você pode ler um livro. É uma oportunidade para levar a leitura para qualquer lugar do mundo. E não precisa de 3G, apenas o 2G — explica McElwee.

Além de investir na distribuição das plataformas, a ONG também fecha acordos com editoras para disponibilizar livros gratuitamente. Para os leitores digitais já existem mais de 440 mil títulos, inclusive em línguas locais, como a ganesa Twi e o Kiswahili, falado em partes do Quênia, Tanzânia e Uganda. A biblioteca virtual para o aplicativo móvel conta com 1,5 mil obras.

A iniciativa é bancada por uma série de empresas de tecnologia, editoras e governos locais, incluindo a Amazon, fornecedora do Kindle. A Unesco e o time do Barcelona também apoiam o projeto. Segundo McElwee, apesar de a Worldreader ser uma entidade sem fins lucrativos, ela pode promover ganhos indiretos aos parceiros.

— Nós falamos para o editor: você vai dar a possibilidade de uma pessoa ler um livro que ela jamais compraria. A editora não está perdendo consumidores, está ganhando. O projeto ajuda a cultivar novos leitores — afirma McElwee.


Fonte: O Globo

Criador do JailbreakMe é contratado pela Google



Jovem trabalhava na Apple, mas teve contrato rescindido após perder prazo de renovação.   SAN FRANCISCO — O hacker Nicholas Allegra, conhecido como Comex, foi contratado para trabalhar na Google. A informação foi dada pelo próprio jovem, pelo seu perfil no Twitter.

“Eu serei estagiário da Google em algumas semanas”, escreveu, na última terça-feira. Procurado pela Forbes, Allegra não deu detalhes sobre o estágio, mas informou que não trabalhará com o sistema operacional Android, que ele “nunca gostou o suficiente para querer hackear”.

Em 2011, Allegra, então com 19 anos, criou o sistema JailbreakMe. A ferramenta, que desabilita a trava de segurança do sistema iOS, foi utilizado por mais de dois milhões de pessoas em apenas um mês.

Ao ser identificado, a comunidade de segurança da informação se surpreendeu com um estudante que estava apenas ingressando na faculdade. Sozinho, o hacker desbloqueou um dos sistemas operacionais mais restritos do mundo.

Como resultado, Allegra foi contratado como estagiário pela própria Apple. O trabalho na empresa durou apenas um ano. Em 2012, o contrato não foi renovado porque o jovem perdeu o prazo para responder a um e-mail.


Fonte: O Globo

Microsoft obtém vantagem no primeiro julgamento de patentes do Google



Juiz decide por pagamento de royalties bem inferior ao reivindicado pela Motorola, relativo ao suposto uso de tecnologia sua no console Xbox

SEATTLE - A Microsoft saiu vitoriosa no primeiro de dois julgamentos de patentes contra Motorola Mobility — unidade do Google — na quinta-feira, quando um juiz federal de Seattle bateu o martelo favorecendo-a amplamente.

O juiz James Robart em Seattle disse que a Microsoft devia apenas uma fração dos royalties que a Motorola tinha reivindicado pelo uso de tecnologia sua no console Xbox.

A Motorola pleiteou até US$ 4 bilhões ao ano pelo uso de suas patentes de celular e vídeo, enquanto a Microsoft argumentou que sua rival merecia apenas cerca de US$ 1 milhão por ano. Robart decidiu que o pagamento apropriado seria de cerca de US$ 1,8 milhão.

A Microsoft saudou o resultado: “Esta decisão é boa para os consumidores, pois garante que tecnologias patenteadas comprometidas com normas continuam a ser acessíveis para todos”, disse David Howard, do Conselho Geral da Microsoft, em um comunicado.

Um representante da Motorola não pode ser imediatamente contatado para comentar o assunto.

A decisão é um duro golpe para o Google, que comprou a Motorola Mobile por US$ 12,5 bilhões, em parte pelo seu estoque de propriedade intelectual. A baixa valorização estipulada pelo juiz Robart torna as patentes da Motorola uma moeda de troca mais fraca para o Google, quando for necessário negociar acordos de licenciamento com outras empresas.

O segundo julgamento de patentes entre as duas companhias, que acontecerá nos próximos meses em Seattle, vai decidir se a Motorola violou o seu dever de licenciar suas patentes designadas como essenciais para a Microsoft em termos justos.

A disputa entre Microsoft e Motorola é apenas uma no escopo de uma ampla batalha sobre quem deterá a tecnologia por trás de smartphones e outros novos dispositivos eletrônicos.

Apple e Microsoft também vêm lutando em tribunais em todo o mundo contra o Google e seus parceiros como a Samsung, que usam o sistema operacional Android em seu hardware.

A Apple afirma que o Android é basicamente uma cópia do seu software iOS para smartphones e a Microsoft detém patentes que alega cobrirem uma série de características do Android.

O caso na Corte Distrital dos EUA, distrito oeste de Washington, é o “Microsoft Corp. vs Motorola Inc., 10-cv-1823”.


Fonte: O Globo

Primeiro smartphone ‘em Braille’ do mundo será lançado este ano



Baseado em projeto premiado, celular desenvolvido para cegos exibirá textos em Braille e imagens em alto-relevo.

Projetado por designer indiano, telefone terá sob a tela pinos que se elevam para dar forma ao conteúdo.

Pinos têm a capacidade de “lembrar” sua posição original, tornando o display do celular tão dinâmico quanto a de um smartphone comum.

RIO — Um designer indiano está desenvolvendo o primeiro smartphone do mundo dedicado a cegos. Em vez de fazer uso da conversão de texto em voz, o aparelho de Sumit Dagar recorrerá a uma tecnologia muito mais complexa e abrangente: sob uma tela maleável ficará um circuito de pinos capazes de se elevar para dar forma ao conteúdo, seja ele texto ou imagens.

— Nós criamos o primeiro smartphone em Braille do mundo — disse Dagar em entrevista ao “Times of India”. — Trata-se, na verdade, mais de uma companhia do que um celular.

O circuito de pinos é feito de material com as chamadas ligas com memória de forma (Shape Memory Alloy), que dão às teclas a capacidade de “lembrar” sua forma original. Assim, depois de exibir determinado conteúdo, os pinos voltam ao seu lugar original.

Por isso, em vez de cores, os pixels da tela variam de acordo com a altura do relevo formado pelo pino. Com esse smartphone, deficientes visuais conseguem, por meio do tato, utilizar mapas, fotos e ler textos em linguagem Braille. O display é também sensível ao toque, permitindo que o usuário realize com facilidade tarefas como ligar para outros números e até jogar games.

Dagar diz esperar que sua invenção melhore a vida dos cegos na Índia, que tem a maior população de deficientes visuais do mundo, de 62,7 milhões, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os desenvolvedores esperam pôr o celular à venda no fim do ano por US$ 185 (R$ 370).

A ideia do aparelho rendeu a Dagar o prêmio de empreendedorismo da Rolex em 2012. O designer tornou-se associado da conferência TED depois de ter apresentado um protótipo no evento em 2011. O celular está sendo desenvolvido na Índia em parceria com o instituto IIT Delhi e sendo testado LV Prasad Eye Institute.

Fonte: O Globo

Samsung apresenta Galaxy Tab 3



Novo tablet fino com tela de 7 polegadas pode competir diretamente com similares oferecidos por rivais Apple e Google

RIO - A Samsung revelou nesta segunda-feira o Galaxy Tab 3, um tablet fino de 7 polegadas, que pode ser capaz de competir diretamente com as faixas de tablets menores oferecidos pelas rivais Apple e Google.

A mais recente oferta da fabricante sul-coreana de eletrônicos, oferecendo uma tela de 1024x600 pixels — considerado pouco para os padrões atuais —, é capaz de tocar vídeos Full HD a 1080p, diz a “ZDnet”. O Galaxy Tab 3 é dotado de processador dual-core 1,2GHz, 1GB de RAM, e está disponível com 8GB ou 16GB de armazenamento.

Segundo a “CNET”, o novo dispositivo móvel da Samsung vem com um slot microSD para até 64 GB de espaço de armazenamento adicional. O tablet roda Android 4.1 (Jelly Bean) e, com dimensões de 111,1 x 188 x 9,9 milímetros, possui câmera traseira de 3MP e uma dianteira de 1,3MP — resoluções consideradas irrisórias nos dias de hoje. A versão Wi-Fi do aparelho pesa 302g, enquanto o modelo Wi-Fi/3G, 306g.

Ainda sem preço sugerido, a versão Wi-Fi estará disponível mundialmente a partir do próximo mês, e a versão Wi-Fi/3G, em junho.

Especialistas preveem que, diante das especificações modestas do aparelho, a Samsung deve precificá-lo bem por baixo, de modo a atrair o consumidor de menor poder aquisitivo. “Uma jogada de mestre”, diz um analista.

Fonte: O Globo

Nove concursos com inscrições abertas no Pará; veja



Quatro deles oferecem vagas para todo Brasil. Salários chegam a R$ 24.057,33 no Ministério Público da União

Pará - Pelo menos 9 concursos públicos em todo o Pará estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (29) e reúnem 1263 vagas em todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 24.057,33 no Ministério Público da União.

O Ibama encerra inscrições nesta segunda-feira. Os demais tem prazos até o mês de maio.

Instituição/Órgão Prazo

Salário máximo: Escolaridade Local de trabalho Edital
Agência Nacional de Saúde Suplementar 13/05/13 R$ 10.019,20 nível médio/ técnico e superior Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre, Ribeirão Preto (SP), Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo veja edital
Conselho Regional de Enfermagem do Pará 17/05/13 R$ 4.926,44 nível médio e superior Belém, Santarém, Altamira, Marabá, Redenção veja edital
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) 29/04/13 R$ 6.134,15 nível superior Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins veja edital
Ministério Público da União 22/05/13 R$ 24.057,33 nível superior em direito Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, além do Distrito Federal veja edital
Ministério da Saúde 17/05/13 R$ 6.722,34 nível superior Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins veja edital
Prefeitura de Fazenda do Rio Grande (PA) 12/05/13 R$ 9.519,47 todos os níveis Fazenda do Rio Grande (PA) veja edital
Prefeitura de Ponta de Pedras (PA) 10/05/13 R$ 678 nível fundamental Ponta de Pedras (PA) veja edital
Prefeitura de Viseu (PA) 05/05/13 R$ 682 todos os níveis Viseu (PA) veja edital

Vacina do sapo é usada como remédio, mas pode até matar



A substância retirada de um anfíbio da Amazônia, usada pelos índios em rituais xamânicos e pelos caboclos como remédio, foi proibida pela Anvisa. 

Remédio ou veneno? Uma substância extraída de um sapo da Amazônia vem sendo usada como um suposto remédio pra várias doenças. Só que na verdade pode até matar. A polícia investiga quem está por trás desse comércio proibido, como mostra agora o repórter Marcelo Canellas.

Maravilha curativa? “O kamboa é um depurativo da limpeza do sangue, da pele, corta tipo de diabetes, colesterol, problema de doenças infecciosas. Ele vai curando tudo”, explica o ambulante José de Sousa.

Ou um veneno mortal? “Ele tomou o negócio e, em um minuto ou dois, ele passou mal, foi para o banheiro, evacuou e enfartou no banheiro, lembra uma testemunha.

Uma substância retirada de um anfíbio da Amazônia - usada pelos índios em rituais xamânicos e pelos caboclos como remédio - foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Conhecida como vacina do sapo, ela é objeto de uma investigação policial que envolve contrabando, biopirataria e até a morte de uma pessoa.

Estivemos no oeste do estado do Amazonas, a caminho de Atalaia do Norte. No local não há quem ao menos não tenha visto os poderosos efeitos da vacina do sapo.

“Já vi, mas não tive coragem, porque a pessoa passa mais de vinte minutos fazendo efeito, o negócio lá”, diz o taxista Raimundo Falcão. Ele conta que já levou muita gente ao local.

O táxi nos leva a um aldeamento dos índios marubos. Eles acabam de chegar da mata. Eis o famoso kambô, kampô ou kamboa, como é chamado dependendo da região da Amazônia, cujo nome científico é philomedusa bicolor.

“Ele tem hábito noturno, então de dia parece que fica meio molinho. Os índios amarram as patas do bichinho e o esticam entre duas estacas.

O pajé raspa levemente o corpo do animal para extrair o veneno. Ao fim da retirada, os índios devolvem o bicho à mata. A substância pastosa é colocada numa palheta de madeira. Os marubos tomam a vacina desde cedo.

O pajé usa um pedaço de cipó incandescente para queimar a pele do garoto. Depois, aplica a secreção diretamente na queimadura. O veneno entra na corrente sanguínea e começa a agir. Sabendo que vai passar mal em poucos segundos, o garoto corre para a beira do rio. A irmã dele, Neidilene Marubo, tenta ajudá-lo. “Ele está se sentindo tonto. Sente a cabeça rodando e dá vontade de vomitar”, conta.

Em seguida, é ela quem toma a vacina. “Tenho medo, mas tem que tomar para tirar a preguiça e poder trabalhar”, diz Neidilene.

Eles acreditam em poderes mágicos. Tomando a vacina, os homens se tornam caçadores hábeis. As mulheres ganham destreza para o artesanato.

E todos sentem o mesmo desconforto. São poucos minutos e o efeito é quase imediato. Apesar desse sofrimento todo, os índios vivem assediados por gente que vem de longe em busca da secreção. Horácio Marubo de Oliveira revela: “Já veio gente de vários lugares, estrangeiros”.

“Nos preocupa muito na Funai a venda desse conhecimento agregado também, o conhecimento xamânico do povo marubo, como vocês estão aqui entrevistando eles”, afirma o coordenador regional do Vale do Javari Bruno Pereira.

A Funai já recebeu dezenas de denúncias: estrangeiros estariam comprando o veneno do kampô em várias partes da Amazônia.

Fantástico: O estado brasileiro teria como fiscalizar isso e impedir a retirada dessa substância?

Bruno: É como procurar uma agulha num palheiro. Qualquer turista com acesso a essa região pode chegar aqui facilmente e conseguir um mateiro, independente de ser índio ou não, e ter acesso ao sapo.

No Acre, o assédio é sobre os kashinawás. Quem os procura? “Eles são brancos, altos e outra língua, a pessoa não entende a língua deles. Vêm à procura da palheta com o veneno. E vêm outras pessoas pra traduzir a língua deles”, conta o agente de saúde Nonato Kashinawá.
Só na aldeia dele, já saíram muitas palhetas. “Venderam mais de cem palhetas já”.

Tudo por causa da fama nunca comprovada de remédio potente capaz de curar da dor de cabeça ao diabetes.

É justamente esse mistério que envolve as supostas propriedades medicinais da vacina do sapo que atrai pessoas de outras regiões do Brasil e até do exterior. A Polícia Federal monitora o movimento de estrangeiros que estariam assediando índios e caboclos em busca da secreção extraída do animal.

Com a ajuda da Embrapa, que desenvolveu um método para identificar a secreção, os peritos conseguiram analisar o material apreendido. “Todas, até o momento, que chegaram com a suspeita, ela foi confirmada. Era a vacina, a secreção da philomedusa bicolor”, afirma o perito da PF César Silvino Gomes.

A investigação corre sob sigilo, mas a polícia já ouviu as primeiras testemunhas. “Algumas pessoas, inclusive estrangeiros, que estariam extraindo produtos oriundos do sapo. Há notícias de que essas pessoas estariam, inclusive, enviando ao exterior esse material”, conta a delegada Anne Vidal Moraes.

Qual a razão dessa procura? Quais seriam os efeitos medicinais de uma substância tão agressiva?

O biólogo do Instituto Butantan de São Paulo Carlos Jared esclarece: “Vacina do sapo! Eu sempre falo: não tem outro nome de falar, mas é totalmente errado. Porque não é vacina. E também não é sapo”.

O professor explica que o kampô é, na verdade, uma perereca. E que a secreção que ela libera é um veneno com centenas de componentes.

“Você tem um monte de contraindicações que seriam as substâncias do caldeirão da bruxa, que é a glândula de veneno da perereca. Tem substância que causa vômito, que causa diarréia, e outras tantas substâncias, que é exatamente o problema, que não se conhece. Esse caldeirão da bruxa é muito pouco conhecido”.

Cruzeiro do sul, Acre. Campus da Universidade Federal. Um pesquisador estuda o kampô há sete anos. O biólogo Paulo Sérgio Bernarde é fascinado pela philomedusa bicolor.
“Tem umas ventosas, almofadas digitais. Praticamente ele escala”, explica.

Para ele, a aplicação medicinal da vacina ainda é um mistério: “Nós não sabemos ainda, cientificamente, qual é o benefício da aplicação do veneno bruto em uma pessoa”.

O professor já tomou dez doses da vacina. “A primeira vez foi curiosidade científica. Eu tinha que experimentar”, explica Paulo Sérgio.


Ele está indo tomar sua décima primeira. E, desta vez, vai monitorar seus batimentos cardíacos.

“O batimento cardíaco está 76. Esse vai ser o melhor indicativo para gente ver a alteração durante o processo. Ele vai queimar a minha pele no ombro. Ele coloca bem no local dos pontos das queimaduras. Agora a reação vai ser praticamente imediata. A gente já percebe que tem alguma coisa estranha no corpo. Você sente um calor agora percorrendo o corpo, O batimento cardíaco foi para 117. Agora começou a outra parte também desagradável da aplicação, que é uma dor no estômago. Eu devo estar vermelho, o olho deve estar ficando vermelho, inchado. A dor  na região do estômago  está aumentando. Como se o corpo inteiro formigasse”, descreve o professor.

Só vinte minutos depois os batimentos cardíacos começam a cair. “Está 100, está voltando ao normal”.

Não deixa de ser muito estranho que as pessoas procurem tanto isso para passar tão mal. O professor completa: “Eu até brinco: nos primeiros cinco minutos você pensa que vai morrer, com dez minutos, você tem certeza!”

Em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, a morte veio de verdade. “Chamaram o resgate e ele morreu lá mesmo. Quando o resgate chegou ele já estava morto”, lembra uma testemunha.

O irmão deste homem morreu em 2008, minutos depois de receber a vacina. Quem aplicou foi um comerciante que trouxe uma palheta do Acre. “Diz que sarava colesterol, diabetes, até câncer. Na hora que ele teve a aplicação e começou a acelerar o batimento cardíaco dele”, conta.

O comerciante foi embora da cidade. Denunciado por curandeirismo, e com direito de permanecer em liberdade, ele ainda está sendo processado. Embora a necropsia não tenha detectado nenhuma substância estranha no corpo da vítima, a polícia acredita que foi a vacina que a matou.

“Não pelo veneno, mas sim pelos efeitos. Se ele tivesse uma pré-doença, uma pré-doença cardíaca, e ele tem o aumento significativo da pressão e do batimento cardíaco, isso pode levar a um infarto, que foi a causa indicada como morte”, explica o delegado Vicente Lagioto.
“O kambô é milenar e ocorreu uma morte. 

E a gente não reclama das mortes que acontecem todos os dias nos hospitais. Acho que a proporção é injusta falar que o kambô gerou uma morte”, diz um psicoterapeuta. Quem defende a aplicação da vacina do sapo como método da chamada medicina da floresta é o terapeuta Amir El Aouar.

“Eu não sou médico. Eu sou psicoterapeuta de formação na linha transpessoal, da psicologia transpessoal, que é uma coisa pouco conhecida no Brasil, mas largamente difundida no mundo afora”, explica Almir.

Ele nos recebe numa casa ampla, na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo. “Eu não só recomendo como faço uso e sinto os benefícios. Justamente por sentir esses benefícios é que eu recomendo”.

Amir diz que elimina os riscos ao monitorar pessoalmente os pacientes: “A capacidade no âmbito psicoterapêutico e uma avaliação através de perguntas se a pessoa está usando determinado tipo de medicamentos, a gente já não corre o risco”.

E nos apresenta dois aplicadores de kampô, que vieram do Acre: Francisco e Francisca. Todos sabem que a Anvisa proibiu a venda da vacina do sapo, no que dizem estar de acordo.
“Ocorreu de venderem uma palheta de kambô a R$ 18 mil aqui. Já aconteceu isso, e a gente não admite esse tipo de coisa”, diz Almir.

E, para não infringir as regras da Anvisa, propõe demonstrar a aplicação em uma pessoa conhecida. A atriz Anna Fecker é nora de Francisco e Francisca. Ela já tomou a vacina várias vezes.
“O kambô vai buscar no seu organismo o que está errado e aí ele vai consertando, entendeu?”. Sob a supervisão de Amir, Anna toma uma dose.

“As pessoas confundem o passar mal com essa reação, que a é uma reação natural do tratamento”, esclarece o terapeuta.

Depois, o próprio Amir recebe a sua. “Sagrada medicina cura. Minha mão já começa a formigar. Sagrada medicina cura, desvela o ser e cura”, canta. Com o complemento do rapé e de um colírio feito com uma raíz da Amazônia.

Em Brasília, a Anvisa informa que, não apenas o comércio, mas o uso terapêutico de uma substância sem registro oficial é proibido.

“O que a legislação sanitária prega é que qualquer insumo que você não tenha conhecimento da procedência dele, que não tenha nenhuma garantia da eficácia terapêutica, a recomendação é de que não seja utilizado”, explica José Agenor Alvares da Silva, da Anvisa.

Perguntado se não tem receio de, ao recomendar a pacientes em São Paulo, ele possa estar cometendo alguma ilegalidade em função dessas proibições, Almir esclarece: “Na verdade, eu, particularmente, não recomendo que seja feito a aplicação aqui em são Paulo. Eu recomendo que ela seja feita no Acre”.

Para a polícia de São Paulo, qualquer terapia que use a vacina do sapo está fora da lei.
“Às vezes, para a população se vende assim: esse produto é natural, então eu posso tomar, isso não vai fazer mal para mim. E não é assim. Na natureza, essa substância tem uma função de veneno”, alerta o delegado Vicente Lagioto.